Saif al-Islam conversa com seus captores de Zintan sobre Abdul Hakim Belhaj e Ali Al Sulabi, dirigentes do Grupo Líbio de Luta Islâmica, ligado à Al Qaeda. Hoje Belhaj é o "governador" de Trípoli (veja no primeiro vídeo da postagem de ontem). Ele foi preso pelos EUA no Afeganistão e passou uma temporada em Guantánamo. Depois foi "devolvido" à Líbia, que colaborava na repressão à Al Qaeda (mas não a financiava como os EUA e Inglaterra), e acabou sendo anistiado. Depois colaborou com a invasão da OTAN, e agora é testa-de-ferro do Qatar.
"Eu andei pelo vale que vocês ainda não viram, vocês ainda estão tentando galgar a colina. Eu vi e sei o que tem lá, mas vocês não acreditam. Então vão e vejam, vocês experimentarão e chegarão à conclusão. Continuem achando que eles são boa gente e eu sou mentiroso, mas escrevam as minhas palavras. Juro por Deus que fui muito bom para eles, e eles retribuíram com traição. Eu lhes asseguro que esses dois nunca farão nada de bom pela Líbia e pelos líbios.
Quanto às pessoas de Bengazi (CNT), das montanhas (outras milícias tribais 'rebeldes') e de Misrata, vocês os consideram irmãos e os trouxeram contra nós. Pois vão em frente. Dêem-lhes dois meses, ou no máximo um ano, e verão a realidade. Apenas não digam que eu não avisei."
Na semana passada, em Trípoli, as milícias de Zintan entraram em choque com as de Abdul Hakim Belhaj e foram expulsas da cidade, com muitas baixas. Juraram vingança. Alguns líderes "rebeldes" de Zintan declararam que não querem a OTAN na Líbia. É difícil de interpretar, já que todo o seu poder vem da OTAN. Mas certamente Saif está melhor com eles do que se fosse prisioneiro dos mercenários da OTAN ou dos fundamentalistas da Al Qaeda.
"Os criminosos da OTAN conseguiram infiltrá-lo como guia no deserto, tendo-lhe oferecido 1 milhão de dólares pela captura de Saif vivo ou morto. Provavelmente o que espera este infeliz é ser assassinado para não terem que lhe dar nada em troca da sua covarde traição...." (http://libia-sos.blogspot.com/)
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