terça-feira, 1 de novembro de 2011

A ENGENHARIA SOCIAL DA OTAN E DA AL QAEDA


BANDEIRA DA AL QAEDA HASTEADA SOBRE A DA MONARQUIA NO TRIBUNAL DE BENGAZI

Ontem, 31/10, último dia da operação da OTAN para "proteger civis" (o que não significa o fim da invasão), o dr. Christoff Lehmann publicou este artigo esclarecedor (abaixo) sobre os massacres perpetrados pelos "rebeldes".

É notória a sanha desses mercenários em eliminar a população negra, e certas pessoas "encomendadas" pelos seus patrões. Os que sitiavam Sirte tinham uma lista com 10.000 nomes de pessoas a serem capturadas vivas ou mortas, sendo que as vivas logo seriam mortas. Em uma cidade com 100.000 habitantes, esse número corresponde a parcela considerável da população masculina adulta, hábil para o combate.

São muitos os relatos de pessoas capturadas pelos "rebeldes" e levadas para "interrogatórios" de que nunca voltaram. Há poucos dias, cerca de 40 jovens foram levados de Ras Lanuf. Quaisquer pessoas que tenham servido nas Forças de Defesa da Líbia estão condenadas à morte, assim como os funcionários públicos e os membros dos Comitês Populares, que eram eleitos em assembléias locais.

Abu Salim era um bairro residencial de Trípoli habitado majoritariamente por funcionários do governo nacional. Resistiu alguns dias aos mercenários e aos bombardeios da OTAN até ser tomado, com muito sangue. Todos os que permaneceram foram mortos, inclusive os pacientes do hospital ali localizado. Foram encontrados cinco dias depois. A TV Al Jazeera, naturalmente, noticiou que foram mortos pelas "tropas de Kadafi".

Também algumas tribos, como a de Kadafi, são alvo de extermínio. Poucos dias depois da queda de Trípoli, uma mulher e seus filhos pequenos foram metralhados dentro de seu carro porque seu sobrenome era Kadafi. Esse caso foi noticiado somente porque aconteceu de dia, em um bloqueio na rua, para todo mundo ver. Mas é o comportamento padrão dos mercenários em relação aos membros dessas tribos, tidas como mais leais a Kadafi, assim como os negros (Kadafi era reconhecido na África como um dos maiores inimigos do racismo), e qualquer pessoa que possa ser útil à Resistência, seja como guerrilheiro ou intelectual.

Eliminar uma parte da população para submeter a restante pelo terror não é, certamente, uma estratégia nova. Há até relatos bíblicos dessa prática (p.ex. Núm 31:14-18). Mas essa "engenharia social" só funciona quando os sobreviventes se apavoram. Na Líbia, pelo contrário, as pessoas que perderam suas famílias nos bombardeios e as que não aceitam ingerência estrangeira parecem não se importar em morrer na luta. Assim, quanto mais atrocidades os "rebeldes" perpetrarem, mais longe estarão de submeter a Líbia. E a religião transmitida pelo glorioso Profeta Muhammad, que esteja em paz, é um fator de invencibilidade do Povo Líbio, pois ensina a lutar até o fim quando a causa é justa.



DEMOCRACIA NA LÍBIA: ELEIÇÕES SÓ DEPOIS DO GENOCÍDIO E DA "LIMPEZA ÉTNICA"

(Libyan Democracy: Elections After Genocide and Ethnic Cleansing - dr. Christoff Lehmann, 31/10/2011)

"... Um dos bonecos favoritos da OTAN na Líbia, o Presidente do CNT Mahmud Jibril, está sob intensa pressão internacional para cumprir suas promessas de democracia. O Parlamento Pan-Africano e as Nações Unidas exigem o estabelecimento de um processo eleitoral amplamente inclusivo. Jibril, ou pode ser Jalil, também terá algumas palavras promissoras para dizer, mesmo sabendo muito bem que eles não podem cumprir essas promessas antes que a coalizão de exércitos coloniais tenha consolidado a sua frágil posição.

Um dos maiores problemas de Jibril é que os mercenários que a CIA e a Al Qaeda importaram estão bastante contentes com o seu poder recentemente ganho. O fato de que uma bandeira da Al Qaeda esteja tremulando em cima do Palácio da Justiça em Bengazi é uma sugestão do que espera os que traíram a Líbia, e que agora tentam governá-la. Em Misurata os 'rebeldes' responsáveis pelos mais apavorantes massacres e missões de limpeza étnica promovem desfiles de vitória marchando pela cidade como uma horda de nazistas nos primeiros dias do III Reich. 'Die Fahne Hoch' foi substituída por Allah-hu-akbar...

Pode muito bem ser que as tropas francesas, alemãs, italianas, qataris, dos EUA e outras que estão sendo enviadas à Líbia tenham que lutar contra a Resistência, e contra algumas das brigadas 'rebeldes' que eles soltaram na Líbia... Eles, contudo, não se interessam por uma Líbia estável. Especialmente as demandas para processos democráticos inclusivos devem ser evitadas por qualquer meio possível. Seus estrategistas sabem, como também Jibril, Jalil e seu Sindicato do Crime CNT, que se a população da Líbia pudesse se manifestar, pedir-lhes-ia para irem embora para nunca mais voltar.

Antes de algo assim 'perigoso' como uma eleição inclusiva poder ser um sucesso para os agressores e o seu governo fantoche, muito mais líbios terão que ser assassinados e massacrados. Cidades inteiras terão que ser apagadas do mapa. Sirte se tornou literalmente uma cidade-fantasma. A lógica desses criminosos de guerra parece ser: 'se a demografia for um perigo para o nosso tipo de democracia, a limpeza étnica e o genocídio tornam-se meios legítimos para proteger os civis deles mesmos, assassinando-os.'

Sirte está longe de ser a única cidade transformada em entulho e cidade-fantasma. A cidade inteira de Tawergha com 30.000 habitantes foi 'etnicamente limpa' pelos 'rebeldes' de Misurata. Em recente vídeo (1) do Human Rights Watch, o diretor Peter Bouckaert declara que Tawergha está vazia e sendo queimada até o chão. Os 'rebeldes' de Misurata dizem que Tawergha deixou de existir e nunca permitirão que seja reconstruída. Não será permitido aos sobreviventes retornarem. Bouckaert porém, não menciona a cumplicidade das organizações de direitos humanos com o que aconteceu aos líbios e a Tawergha, mas já em Setembro a informação de que os negros na Líbia estavam sendo sistematicamente perseguidos estava disponível para qualquer um que procurasse se informar por outro meio que não a mídia corporativa cúmplice da OTAN.

Um processo inclusivo não poderá ser permitido pelos senhores da guerra antes que a demografia seja mudada consideravelmente. Assim, as massacres provavelmente continuarão quando 13 nações desembarcarem suas forças militares. 13, na Kabala judaica, é o número da morte, e isso é o que essas 13 nações têm em estoque para os líbios, para resolver o problema demográfico dos colonialistas.

Em uma recente conferência tribal Tuareg foi declarado que os Tuaregs de todo o Norte da África continuam a resistência, com Seif al Islam Ghadafi como seu líder eleito. Os Tuaregs encorajam todos os Líbios a resistir. A maioria das tribos da Líbia prossegue resistindo, assim como o Exército Líbio, e cresce lentamente, mas sem parar, uma aliança internacional que apóia a luta contra o colonialismo contemporâneo na África e em todo Mundo..."

(http://nsnbc.wordpress.com/2011/10/31/libyan-democracy-elections-after-genocide-and-ethnic-cleansing)

(1)


MASSACRE DOS PACIENTES DO HOSPITAL DE ABU SALIM

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