sábado, 21 de dezembro de 2013

SOLIDARIEDADE ARGENTINA AO POVO SÍRIO



Campanha de ajuda humanitária para os deslocados na Síria, organizada pelos Capacetes Brancos e pela Federação de Entidades Argentino-Árabes de Buenos Aires e Entorno (FEARAB Buenos Aires)



VIETNAM: LEMBRANDO GIAP

http://allainjules.com/2013/10/05/necrologie-vo-nguyen-giap-le-general-qui-a-humilie-la-france-et-les-etats-unis-est-mort/


EGITO, 1965: NASSER ESCULHAMBA A IRMANDADE MUÇULMANA (Fr)

http://allainjules.com/2013/10/05/alerte-info-libye-une-trentaine-de-barbus-assassinent-15-soldats-pres-de-bani-walid/




A União Africana, a Argélia e o Mali

A guerra do Ocidente contra o desenvolvimento da África continua

por DAN GLAZEBROOK, no Counterpunch - artigo de Fevereiro/2013 - Trad. Viomundo


A descrição clássica da África na mídia corporativa, como um enorme balaio de guerras sem fim, fome e crianças sem esperança cria a ilusão de que o continente depende completamente de esmolas ocidentais. Na verdade, é precisamente o contrário — é o Ocidente que depende de doações da África. Essas doações têm muitas e variadas formas.

Elas incluem o fluxo ilícito de recursos e os lucros, que invariavelmente acabam no setor bancário do Ocidente através de uma série de refúgios fiscais (como documentado por Nicholas Shaxson em Poisoned Wells).

Outro mecanismo é o da extorsão da dívida, pela qual os bancos emprestam dinheiro a ditadores militares (frequentemente levados ao poder com o apoio de governos ocidentais, como o ex-presidente Mobutu, do Congo), que então ficam com o dinheiro (em geral numa conta privada do banco emprestador), deixando para o país o pagamento de juros exorbitantes numa dívida que cresce exponencialmente.

Pesquisas recentes de Leonce Ndikumana e James K Boyce descobriram que 80 centavos de cada dólar emprestado saem do país que fez o empréstimo como “fuga de capital” dentro de um ano, sem que tenha bancado qualquer investimento no país; enquanto isso, 20 bilhões de dólares por ano são retirados da África em “serviços da dívida” no que são, essencialmente, empréstimos fraudados.

Outra forma de doação é a pilhagem de minerais. Países como a República Democrática do Congo são destruídos por milícias armadas que roubam os recursos naturais do país e os vendem a preços abaixo do mercado a companhias ocidentais, com a maior parte destas milícias organizadas em países vizinhos como Uganda, Ruanda e Burundi, que são por sua vez bancados pelo Ocidente, como regularmente documentado em relatórios das Nações Unidas.

Finalmente, e talvez mais importante, são os preços pateticamente baixos pagos pelas commodities africanas e pelo trabalho nas minas ou  no campo, o que efetivamente equivale a um subsídio africano ao padrão de vida ocidental e aos lucros corporativos.

Este é o papel para a África que foi determinado pelos chefes da economia capitalista ocidental: fornecedora de recursos e de mão-de-obra barata.

Manter o trabalho e os recursos baratos depende, primariamente, de uma coisa: garantir que a África continue subdesenvolvida e empobrecida. Caso se tornasse mais próspera, os salários aumentariam; se experimentasse desenvolvimento tecnológico, seria capaz de agregar valor a seus recursos naturais através de processos manufatureiros antes de exportá-los, forçando os preços para cima.

Enquanto isso, o roubo de petróleo e minerais depende da manutenção de estados africanos fracos e divididos. A República Democrática do Congo, por exemplo — cujas minas produzem dezenas de bilhões em recursos minerais por ano — conseguiu apenas recentemente recolher num ano fiscal 32 milhões de dólares em impostos de mineração, por causa da guerra travada no país por milícias que recebem apoio ocidental.

A União Africana, estabelecida em 2002, era uma ameaça a isso tudo: um continente africano mais unificado, mais integrado seria mais difícil de explorar. De preocupação especial para os planejadores estratégicos do Ocidente são os aspectos financeiros e militares da unificação africana. No plano financeiro, o Banco Central Africano (que emitiria uma moeda única, o dinar lastreado em ouro) seria uma grande ameaça à capacidade dos Estados Unidos, Reino Unido e França de explorarem o continente.

Se todo o comércio africano fosse conduzido em dinares/ouro, isso significa que os países ocidentais teriam que efetivamente pagar em ouro por recursos africanos, em vez do que acontece atualmente, quando pagam com libras, francos ou dólares, que podem ser impressos à vontade em seus países de origem.

As outras duas instituições financeiras da União Africana — o Banco de Investimento da África e o Fundo Monetário da África — poderiam solapar fatalmente a capacidade de instituições como o Fundo Monetário Internacional de manipular as políticas econômicas de países africanos através de seu monopólio das finanças.

Como apontou Jean Paul Pougala, o Fundo Monetário da África, com seu capital inicial planejado de 42 bilhões de dólares, “deverá suplantar totalmente as atividades africanas do FMI, as quais, com apenas 25 bilhões, foram capazes de colocar todo o continente de joelhos e fazê-lo aceitar privatizações questionáveis, como forçar países africanos a trocar monopólios públicos por privados”.

Ao lado destes acontecimentos financeiros potencialmente ameaçadores existem mudanças na frente militar. A cúpula da União Africana de 2004, em Sirte, na Líbia, concordou numa Carta Comum de Defesa e Segurança Africana, que incluia um artigo estipulando que “qualquer ataque contra um país africano é considerado um ataque ao continente como um todo”, um espelho da carta da própria OTAN.

Isso foi seguido no ano de 2010 pela criação da Força Africana, com mandato para implementar a Carta. Claramente, a OTAN ia fazer uma tentativa de reverter a unidade africana pela força, o tempo estava acabando.

Ainda assim a criação da Força Africana representava não apenas uma ameaça, mas também uma oportunidade. Embora houvesse certamente a possibilidade de a Força se tornar defensora genuína da independência, resistindo ao colonialismo e defendendo a África contra agressão imperialista, também havia a possibilidade de que, manuseada da forma correta, sob uma liderança diferente, poderia se tornar o oposto — uma força indireta para a contínua subjugação neocolonial sob comando do Ocidente. O que está em jogo era — e é — muito importante.

Enquanto isso, o Ocidente já tinha posto em andamento preparativos militares para a África. Seu declínio econômico, somado à ascensão da China, significava que era mais e mais difícil continuar contando apenas com chantagem econômica e manipulação financeira para manter o continente subordinado e fraco.

Compreendendo claramente que seria forçado cada vez mais a apelar para a ação militar como forma de manter sua dominação, um documento dos Estados Unidos, publicado em 2002 pelo Grupo de Iniciativa da Política de Petróleo Africana, recomendou “um novo e vigoroso foco de cooperação militar norte-americana na África subsaariana, que inclua uma estrutura de comando sub-unificado que possa produzir dividendos significativos em matéria de proteção dos investimentos dos Estados Unidos”.

Essa estrutura passou a existir em 2008, com o nome de AFRICOM. Os custos – econômicos, militares e políticos – da intervenção direta no Iraque e no Afeganistão, porém – com os custos apenas da guerra do Iraque estimados em mais de três trilhões de dólares – significavam que o AFRICOM deveria contar, primordialmente, com tropas locais encarregadas de lutar e morrer.

O AFRICOM deveria ser um ente coordenador da subordinação dos exércitos africanos sob uma cadeia de comando Ocidental, o que transformou os exércitos africanos, em outras palavras, em marionetes do Ocidente.

O maior obstáculo a esse plano foi a própria União Africana, que rejeitou categoricamente qualquer presença militar norte-americana em solo africano em 2008 – forçando o Africom a instalar seu Quartel-General em Stuttgart, na Alemanha, uma mudança humilhante depois que o presidente Bush já tinha anunciado publicamente sua intenção de montar o QG na África mesmo.

O pior estava por vir em 2009, quando o Coronel Kadaffi – o grande defensor de políticas antiimperialistas no continente – foi eleito presidente da União Africana.

Sob sua liderança, a Líbia já havia se tornado o principal doador financeiro da União Africana e estava propondo um rápido processo de integração do continente, incluindo um exército africano único, além de moeda e passaportes comuns.

Seu destino agora é claramente de domínio público. Depois de montar a invasão do país de Kadaffi com base em uma pilha de mentiras ainda piores do que as que contou a respeito do Iraque, a OTAN reduziu a Líbia a um estado falido e devastado e facilitou a tortura e a execução de seu líder eliminando, assim, seu maior oponente.

Por um tempo, pareceu que a União Africana fora domada.

Três de seus membros – Nigéria, Gabão e África do Sul – votaram a favor da intervenção militar no Conselho de Segurança da ONU e seu novo presidente – Jean Ping – reconheceu, rapidamente, o novo governo líbio imposto pela OTAN para denegrir e diminuir as realizações de seu antecessor. Ele ainda proibiu a assembleia da União Africana de fazer um minuto de silêncio depois que Kadaffi foi morto.

Mas isso não durou. Os sul-africanos, em particular, rapidamente se arrependeram do apoio à intervenção e os dois presidentes, Zuma e Thabo Mbeki, criticaram a OTAN duramente nos meses seguinte.

Zuma argumentou – corretamente – que a OTAN agiu ilegalmente ao bloquear o cessar-fogo e as negociações que foram exigidas pela resolução da ONU e negociadas pela UA e com as quais concordara.

Mbeki foi ainda mais longe e argumentou que o Conselho de Segurança da ONU, ao ignorar as propostas da UA, estava tratando “os povos da África com total desdém” e que “as forças do Ocidente incrementaram seu apetite de intervenção no continente, até mesmo com o uso de forças armadas, para garantir a proteção de seus interesses, sem levar em conta nossa visão, a visão dos africanos”.

Um diplomata graduado do Ministério das Relações Exteriores da África do Sul disse que “a maioria dos estados da CDSA (Comunidade de Desenvolvimento do Sul da África), em particular África do Sul, Zimbábue, Angola, Tanzânia, Namíbia e Zâmbia, que desempenharam papel-chave na luta de libertação do sul da África, não estavam satisfeitas com a maneira com que Jean Ping lidou com o bombardeio da Líbia por parte da OTAN”.

Em julho de 2012 Ping foi forçado a deixar o cargo e foi substituído – com apoio de 37 países africanos – pelo doutor Nkosazana Dlamini-Zuma: ex-ministro das Relações Exteriores da África do Sul e braço direito de Thabo Mbeki – e claramente alguém que não fazia parte do grupo de entreguistas de Ping. A União Africana voltou ao controle das forças comprometidas com a independência genuína.

Porém, a execução de Kadaffi não apenas eliminou um representante forte da União Africana, mas também uma peça chave da segurança na região do Saara-Sahel [no norte da África].

Usando uma mistura cuidadosa de força, desafio ideológico e negociação, a Líbia liderava o sistema transnacional de segurança que preveniu o avanço de milícias salafitas, como foi reconhecido pelo embaixador dos Estados Unidos Christopher Stevens, em 2008:

    “O governo da Líbia levou agressivamente a cabo operações que interromperam o trânsito de combatentes estrangeiros, com monitoramento mais rígido por ar e terra, portos de entrada, e o apelo ideológico do islamismo radical… a Líbia colabora com estados vizinhos do Saara e da região do Sahel para interromper as viagens de combatentes estrangeiros e de terroristas transnacionais. Muammar Kadaffi recentemente fechou um acordo amplamente divulgado com líderes das tribos Tuareg da Líbia, Chade, Níger, Mali e Argélia, através do qual eles abandonariam aspirações separatistas e o contrabando (de armas e extremistas transnacionais) em troca de apoio financeiro e assistência para o desenvolvimento… nossa avaliação é de que o movimento de combatentes estrangeiros da Líbia para o Iraque e o movimento na direção inversa de veteranos da Líbia diminuiu por conta da cooperação do governo da Líbia com outros países”.

Essa “cooperação com outros estados” se refere à CEN-SAD (Comunidade dos Estados do Saara-Sahel ), organização lançada por Kadaffi em 1998 com vistas ao livre comércio, livre movimento de pessoas e desenvolvimento regional para seus 23 estados-membros, mas com foco principal na paz e na segurança.

Ao mesmo tempo, para contrabalançar a influência de milícias salafitas, o CEN-SAD desempenhou papel fundamental na mediação de conflitos entre a Etiópia e a Eritréia, e na região do rio Mano [na fronteira da Libéria com Serra Leoa], como também nas negociações da solução duradoura da rebelião no Chade.

A CEN-SAD tinha base em Trípoli e a Líbia era, sem dúvida, força dominante no grupo. Por sinal a CEN-SAD foi fundamental para a eleição de Kadaffi como presidente da União Africana em 2009.

A própria eficiência do sistema de segurança foi um golpe duplo para a hegemonia do Ocidente na África: não somente aproximou a África da paz e da prosperidade, mas simultaneamente eliminou um pretexto-chave para intervenção Ocidental.

Os Estados Unidos estabeleceram sua própria Parceria Trans-Saariana de Anti-Terrorismo (TSCTP), mas como Muatassim Kadaffi (conselheiro de Segurança Nacional da Líbia) explicou a Hillary Clinton em Washington, em 2009, a “Comunidade dos Estados do Saara-Sahel, com base em Trípoli, e a Força Norte Africana tornam supérflua a missão da TSCTP”.

Enquanto Kadaffi estava no poder e dirigia o sistema de segurança regional mais poderoso e efetivo, as milícias salafitas do norte da África não podiam ser usadas como “ameaça” para justificar a invasão ocidental e a ocupação para salvar nações impotentes.

Para conquistar o que o Ocidente diz querer (mas não conseguiu fazer em lugar algum) – a neutralização do “terrorismo islâmico” – a Líbia tomou dos imperialistas o pretexto-chave para sua guerra contra a África.

Ao mesmo tempo, impediram as milícias de cumprirem sua função histórica para o Ocidente – desestabilizar, como marionetes, estados seculares independentes (o que foi amplamente documentado pelo excelente livro Secret Affairs, de Mark Curtis).

O Ocidente deu apoio aos esquadrões da morte salafitas na campanha de desestabilização da União Soviética e da Iugoslávia com muito sucesso, e o faria novamente na Líbia e na Síria.

Com a OTAN redesenhando a Líbia como estado falido, o sistema de segurança desmoronou.

Não apenas as milícias salafitas foram armadas pela OTAN, com os equipamentos militares mais sofisticados, como também tiveram cobertura para agir livremente e saquear os armamentos do governo líbio e tiveram acesso a território livre onde puderam se organizar para promover ataques através da região.

A segurança das fronteiras desmoronou com aparente conivência do novo governo da Líbia e seus patrocinadores da OTAN, como mostra este relatório condenatório da empresa de inteligência global Jamestown Foundation:

    “Al-Wigh era uma base estratégica importante para o regime de Kadaffi, localizada perto das fronteiras de Níger, Chade e Argélia. Desde a rebelião, a base passou a ser controlada pelos combatentes da tribo Tubu, sob o comando nominal do Exército da Líbia, e do comandante dos Tubu, Sharafeddine Barka Azaiy, que reclama: “Durante a revolução, controlar essa base era de grande importância estratégica. Nós a liberamos. Agora, nos sentimos negligenciados. Não temos equipamentos suficientes, carros e armas para proteger a fronteira. Apesar de fazermos parte do exército nacional, não recebemos salário”.

O relatório conclui:

    “O Conselho Nacional de Governo da Líbia e seu antecessor, o Conselho Nacional de Transição, fracassaram na tarefa de assegurar esta importante instalação militar no sul e permitiram que grandes extensões da segurança da fronteira no sul se tornassem “privadas”, ficando nas mãos de grupos tribais que são conhecidos por suas práticas de contrabando. Como resultado, isso colocou em risco a segurança da infraestrutura de petróleo da Líbia e a segurança de seus vizinhos. Enquanto a venda e o transporte de armas da Líbia se torna uma mini-indústria na era pós Kadaffi, o grande volume de dinheiro disponível para a Al Qaeda no Magrebe Islâmico pode abrir muitas portas em uma região pobre e subdesenvolvida. Se a ofensiva liderada pela França no norte de Mali for bem sucedida em desalojar os militantes islâmicos, parece haver muito pouca chance, no momento, de impedir estes grupos de estabelecerem novas bases no ermo deserto pouco controlado do sul da Líbia. Enquanto não houver um sistema de controle estruturado na Líbia, o interior do país continuará a apresentar ameaças à segurança de todas as nações da região”.

A vítima mais óbvia desta desestabilização até agora é o Mali. A tomada do Mali pelos salafitas é uma consequência direta das ações da OTAN na Líbia, o que nenhum analista sério nega.

Um dos resultados da expansão da desestabilização do Mali apoiada pela OTAN é a Argélia – que perdeu 200.000 cidadãos em uma guerra civil mortífera contra radicais islâmicos nos anos 90 –, que agora está cercada por milícias salafitas fortemente armadas em suas fronteiras do leste (Líbia) e do sul (Mali).

Em seguida à destruição da Líbia e à derrubada de Mubarak, a Argélia é agora o único estado do norte da África ainda governado por um partido anticolonialista que ganhou sua independência da tirania europeia.

Esse espírito independente ainda está muito em evidência nas atitudes da Argélia com relação à África e à Europa.

Na questão do Africom, a Argélia é uma grande apoiadora da União Africana, para a qual fornece 15% do orçamento, e tem um compromisso de US$ 16 bilhões com o estabelecimento do um Fundo Monetário Africano, o que a torna o maior contribuinte do Fundo até o momento.

Nas suas relações com a Europa, no entanto, tem consistentemente se recusado a desempenhar o papel de subordinada que se espera dela.

Argélia e Síria foram os únicos países da Liga Árabe que votaram contra os bombardeios da OTAN na Líbia e na Siria e a Argélia deu refúgio aos membros da família de Kadaffi que fugiram da matança da OTAN.

Mas para os estrategistas europeus, mais preocupante do que tudo isso é que a Argélia – junto com Irã e Venezuela – é o que eles chamam de OPEC “linha dura”, decidida a brigar por seus bens naturais.

Como um artigo recente, exasperado, no Financial Times explicou, “o nacionalismo das riquezas naturais” tomou conta e como resultado “o Grande Petróleo azedou na Argélia, as empresas reclamam de uma burocracia esmagadora, de medidas fiscais duras e do bullying da Sonatrach, a empresa estatal de energia, que tem parte em quase todos os investimentos em petróleo e gás”.

O texto continua e destaca que a Argélia implementou uma “taxa controvertida sobre herança” em 2006 e reproduz declarações de executivos ocidentais de petróleo na Argélia dizendo que “as empresas de petróleo… já se cansaram da Argélia”.

É instrutivo notar que o mesmo jornal acusou a Líbia de “nacionalismo das reservas naturais” – aparentemente, o pior dos crimes para os leitores do Financial Times – pouco menos de um ano antes da invasão da OTAN.

Claro, “nacionalismo das riquezas naturais” significa exatamente isso – as reservas naturais de um país serem usadas primeiramente para o benefício e desenvolvimento da própria nação (e não para empresas estrangeiras) – e neste sentido a Argélia é culpada.

As exportações de petróleo da Argélia superam US$ 70 bilhões por ano, e boa parte dessa receita foi investida em gastos massivos com saúde e moradia, além de um programa de US$ 23 bilhões de empréstimo para incentivar as pequenas empresas.

Realmente, o alto nível de investimento social é considerado o principal motivo pelo qual uma revolta do tipo da “Primavera Árabe” não aconteceu na Argélia nos últimos anos.

Essa tendência do “nacionalismo das riquezas naturais” também foi citada em um artigo recente da STRATFOR, a empresa global de inteligência, que escreveu que “a participação estrangeira na Argélia sofreu em grande parte por causa das políticas protecionistas impostas pelo governo militar altamente nacionalista”.

E isso era particularmente preocupante, argumentavam, enquanto a Europa está prestes a se tornar mais dependente do gás da Argélia já que as reservas do Mar do Norte estão acabando: “Desenvolver a Argélia como um grande exportar de gás natural é uma estratégia econômica imperativa para os países da União Europeia, já que a produção do Mar do Norte entra em declínio terminal na próxima década. A Argélia já é um importante fornecedor de energia para o continente, mas a Europa vai precisar de mais acesso a gás natural para compensar o declínio de suas reservas”.

As reservas do Mar do Norte da Inglaterra e da Holanda devem secar até o fim da década e as da Noruega devem entrar em declínio agudo a partido de 2015. Com a Europa temendo uma superdependência do gás da Rússia e da Ásia, a Argélia – com reservas de gás natural estimadas em 4,5 trilhões de metros cúbicos, além do gás de xisto estimado em 17 trilhões de metros cúbicos – se tornará essencial, o artigo argumenta.

Mas o grande obstáculo ao controle europeu dessas reservas continua sendo o governo da Argélia – com suas “políticas protecionistas”, notadamente “o nacionalismo das riquezas naturais”.

Sem dizer abertamente, o artigo conclui sugerindo que um “estado instável” e falido na Argélia seria preferível a uma Argélia sob um governo independente estável e “protecionista”, notando-se que “o atual envolvimento das grandes empresas de energia da União Europeia em países de alto risco como Nigéria, Líbia, Iêmen e Iraque indica uma tolerância saudável da instabilidade e dos problemas de segurança”.

Em outras palavras, na era da segurança particular, as Grandes do Petróleo não requerem mais estabilidade ou a proteção do estado para seus investimentos.

Zonas de desastre podem ser toleradas, estados fortes e independentes, não.

É, então, percebido como interesse estratégico da segurança energética do Ocidente ver a Argélia transformada em um estado falido, como Iraque, Afeganistão e Líbia se tornaram.

Com isso em mente, é fácil ver como a política aparentemente contraditória de armar as milícias salafitas num minuto (na Líbia) e bombardeá-las no minuto seguinte (no Mali) faz sentido.

A missão do bombardeio francês tem como objetivo, em suas próprias palavras, a “conquista total” do Mali, o que na prática significa expulsar os rebeldes rumo ao norte do país, gradualmente – em outras palavras, direto para a Argélia.

Então, a destruição intencional do sistema de segurança do Saara-Sahel centrado na Líbia teve vários benefícios para os que queriam ver a África continuar limitada ao papel de provedor subdesenvolvido de matéria prima barata.

A destruição armou, treinou e deu território às milícias inclinadas a destruir a Argélia, o único importante país rico em matérias primas do Norte da África comprometido genuinamente com a união e independência africanas.

Ao fazer isso, também convenceu outros africanos de que – em contraste com a sua rejeição unânime do Africom há pouco tempo – eles também precisam agora pedir a “proteção” do Ocidente contra essas milícias.

Como uma operação de proteção mafiosa típica, o Ocidente faz com que a proteção seja “necessária” ao liberar as mesmas forças das quais as pessoas precisam se proteger.

Agora a França ocupa o Mali, os Estados Unidos estão estabelecendo uma nova base de aviões não-tripulados no Níger e David Cameron está falando sobre seu compromisso com uma nova “guerra contra o terror” em seis países, e que provavelmente levará décadas.

Porém, nem tudo vai bem no front do imperialismo. Longe disso. O Ocidente com certeza tinha esperanças de não precisar enviar seus próprios soldados.

O objetivo inicial era tragar a Argélia para dentro do conflito, atraí-la para a mesma armadilha que foi usada com sucesso contra a União Soviética nos anos 80; um exemplo anterior foi o sectarismo violento promovido pela Grã-Bretanha e pelos Estados Unidos nas fronteiras do inimigo para tentar arrastar seu alvo para uma guerra destrutiva.

A guerra soviética no Afeganistão em última análise não somente fracassou, como também destruiu a economia e a moral do país no processo, e foi o fator chave por trás da auto-destruição gratuita do estado soviético em 1991.

A Argélia, entretanto, se recusou a cair nessa armadilha, e na rotina do bom policial e do mau policial de Clinton e Hollande – a primeira “pressionou por ação” na Argélia em outubro e foi seguida das tentativas francesas de bajulação, dois meses depois – não deram em nada.

Enquanto isso, sem se prender ao script, os marionetes salafitas do Ocidente, imprevisíveis, não se expandiram de sua base no norte do Mali para o norte da Argélia, como era a intenção, e sim para o sul de Bamako [capital do Mali], ameaçando derrubar um governo aliado do Ocidente que acabara de ser instalado em um golpe há menos de um ano.

Os franceses foram forçados a intervir e expulsá-los para o norte em direção ao estado que era o alvo real desde o começo.

Por hora, esta invasão parece ter um certo grau de apoio entre os africanos que temem os aliados salafitas do Ocidente mais que os próprios soldados ocidentais.

Quando a ocupação começar a se arrastar, dando credibilidade aos guerrilheiros — e ao mesmo tempo expondo a brutalidade dos invasores e de seus aliados — veremos quanto tempo vai durar.

http://www.viomundo.com.br/denuncias/a-guerra-do-ocidente-contra-o-desenvolvimento-da-africa-continua.html

http://www.counterpunch.org/2013/02/15/the-wests-war-against-african-development-continues/




SAHAR DEHGHAN - bailarina iraniana




sábado, 12 de outubro de 2013

APARECEU O MASSACRE DE LATAQUIA


Publicado em 11/10/2013

Human Rights Watch: "Grupos armados de oposição na Síria mataram pelo menos 190 civis e prenderam mais de 200 como reféns durante uma ofensiva militar na zona rural do distrito de Lataquia, que começou em 4 de agosto de 2013. As descobertas indicam fortemente que os assassinatos, raptos e outros abusos atingiram o nível de crimes de guerra e crimes contra a Humanidade."

DESTA VEZ, ATÉ O HUMAN RIGHTS WATCH TEVE QUE RECONHECER QUE OS RATOS MATAM !!!

"Nós denunciamos essas atrocidades há muito tempo. Estas crianças reféns foram submetidas ao ataque químico em Ghouta, perto de Damasco. A maioria dos pais haviam sido assassinados, alguns ainda são reféns e outros, que tinham conseguido escapar, reconheceram seus filhos quando viram na televisão a 'mis-en-scène' macabra dos vídeos do ataque.

O HRW, que compilou uma lista de nomes das vítimas, disse que naquele dia pelo menos 190 civis foram mortos, incluindo 57 mulheres e 18 crianças. Entre eles, pelo menos 67 foram executados sem estarem armados ou tentarem fugir. O HRW recolheu evidências de que eram civis não-combatentes, que não fizeram nada para ameaçar ou fazer crer que ameaçavam os atacantes. Segundo o HRW, pelo menos 20 grupos participaram da ocupação das dez aldeias, que foram retomadas pelas tropas do governo em 18 de Agosto."




http://www.liveleak.com/view?i=adb_1381248029

(O vídeo original, de islamicinvitationturkey, foi retirado do Youtube, encontramos este. Substituído em 18/10/2013)

http://www.islamicinvitationturkey.com/2013/09/12/video-ghouta-gas-victims-children-were-abductees-from-latakia-by-terrorists/

Mais artigos (Ing):

http://nsnbc.me/2013/10/07/top-us-and-saudi-officials-responsible-for-chemical-weapons-in-syria/

http://mediachecker.wordpress.com/2013/09/30/staged-and-scripted-mother-agnes-finalizes-chronology-of-damascus-chemical-attack/

http://www.progressivepress.com/blog/dirty-war-syria

http://nsnbc.me/2013/09/18/5-lies-invented-spin-un-report-syrian-chemical-weapons-attack/

http://nsnbc.me/2013/09/17/un-report-on-syria-ambiguous-and-dangerous/

http://nsnbc.me/2013/09/10/photo-video-evidence-chemical-attack-fabricated-say-experts-un/

http://nsnbc.me/2013/09/22/children-killed-for-anti-syria-chemical-weapons-propaganda/


segunda-feira, 30 de setembro de 2013

UNIÃO DAS TRIBOS DO SUL DA LÍBIA


Ubari - "Em reunião realizada em 26/9/2013 em Ubari, a cerca de 200 km ao leste da Sabha, os líderes das tribos do Sul da Líbia acordaram em rebelar-se contra o regime de ocupação e lutar pela independência do Sul da Líbia, isto é, da região de Fezzan."

http://za-kaddafi.ru/libya/novosti-zelenogo-soprotivleniya-ob-edinenie-plemen-yuga-livii-protiv-okkupatsionnogo-rezhima/


Manifestação em Sirte, ignorada pelos mass-media, em honra dos mártires da cidade em 2011


15/9/2013 - "Em Sirte, houve uma manifestação em memória dos heróis caídos na guerra. Em 15 de setembro de 2011, como resultado do ataque aéreo da OTAN morreram 58 pessoas de uma só vez Sirte. Depois os ataques aéreos e bombardeios dos navios tornaram-se mais maciços. Em setembro e outubro de 2011, o bombardeio da OTAN matou cerca de 5.000 moradores de Sirte e um terço da cidade foi completamente destruído. Um número maior de vítimas civis foi evitado devido à evacuação de famílias para o sul [graças à Resistência Verde - N.T.].

No final de outubro, Sirte foi ocupada e submetida a pilhagem. Os mercenários e as gangues locais, que os media chamam de revolucionários, saquearam as casas abandonadas e roubaram aqueles que permaneceram. As famílias que não tinham homens suficientes para se defender, além de roubada podia ser abusada e torturada. Além disso, houve sequestros de membros das família para cobrar resgate, para venda como escravos, ou como 'doadores' de órgãos. As gangues podiam, por entretenimento ou para intimidar a população local, estuprar em público, torturar e executar qualquer membro da família desde crianças até idosos. Como hoje na Síria, as quadrilhas usam os mesmos métodos de intimidação contra a população civil a fim de dominá-la. Fotos e vídeos de tortura e assassinatos cometidos na Síria podem ajudar a entender o que aconteceu em Sirte em outubro de 2011 e ainda está em curso.

Uma vez que a cidade de Sirte é a cidade natal de Muammar Gaddafi, o regime de ocupação, por medo de revoltas, escolheu uma das gangues mais brutais ligada à Al-Qaeda para aterrorizar os civis e reprimir a Resistência, chamada Al-A'hrar Líbia, o mesmo nome de um canal de televisão do Qatar, que significa 'povo livre da Líbia'. Os grupos da Al-Qaeda, juntamente com membros da Irmandade Muçulmana, formaram o Supremo Conselho de Segurança da Líbia, envolvido desde 2011 em acções de retaliação e atos de intimidação de civis, comandando as gangues ditas 'descontroladas'.

Em Sirte, assim como em outras cidades da Líbia ocupada essas gangues organizaram checkpoints arbitrários nas estradas em que eles se comportam como os ocupantes da OTAN no Iraque. Em 2012, tornou-se conhecido o caso da execução de uma família, pai, mãe grávida e várias crianças. O marido levou sua esposa para o hospital porque ela ia dar à luz, e levou as crianças junto com ele porque os casos de roubo de crianças tornaram-se freqüentes. Eles não pararam no posto de controle, e imediatamente foram mortos a tiros.

Membros da gangue Al-A'hrar Líbia, em 2011, tornaram-se os representantes oficiais dos ocupantes. Foram nomeados funcionários do regime de ocupação em Sirte e em março de 2013 fizeram um desfile militar da Al-A'hrar Líbia em Sirte. Antes disso, em 19 de março, os membros da gangue Al-A'hrar Líbia fizeram um vídeo de uma execução pública pelo seu 'tribunal da sharia' nas ruas de Sirte. Eles espancaram moradores locais com chicotes e varas e os forçaram a agradecer-lhes por essa punição 'soft' e gritar 'Allahu Akbar'.

Os moradores locais combateram os invasores desde o início e viraram a maré a seu favor. Os mercenários do Al-A'hrar Líbia não tentam controlar Sirte, eles moram em seu acampamento em um lugar chamado Bohady, nos subúrbios a noroeste de Sirte.

Em 15 de setembro deste ano, residentes de Sirte choraram as vítimas das bombas da OTAN e a memória dos defensores de Sirte, que mantiveram a defesa durante 2 meses. Participaram do desfile centenas de veículos, com bandeiras verdes da Líbia, com tiros para o ar e fogos de artifício. Até então era difícil imaginar algo assim em uma cidade do Norte da Líbia, onde as quadrilhas ainda são fortes. Agora tornou-se possível, e isto é evidência de mudanças na Líbia."

http://za-kaddafi.ru/libya/15-sentyabrya-2013-sirt-liviya-proignorirovannaya-smi-massovaya-demonstratsiya-v-sirte-v-chest-pogibshih-v-2011-godu-zashhitnikov-goroda-ot/


Bani Walid manifesta seu luto no primeiro aniversário da destruição da cidade


"Em 25/9/2013, na cidade de Bani Walid, capital da tribo Verfalla, realizou-se uma manifestação dedicada ao aniversário do início da guerra da tribo contra o regime de ocupação.

A guerra foi iniciada sob o falso pretexto de procurar os matadores inexistentes de Omran Shaaban, um espião de Misrata. A verdadeira causa da guerra foi a expulsão das gangues do regime para restaurar a ordem e a segurança. Outras tribos poderiam seguir o exemplo da tribo Verfalla. 

O ataque a Bani Walid foi iniciado oficialmente em 25 de setembro de 2012 com a resolução número 7 do regime de ocupação."

http://za-kaddafi.ru/libya/novosti-okkupirovannoj-livii/




"Nunca vou esquecer o número da iníqua resolução 7"




SÍRIA


Ratos disparam foguete com ogiva química sobre Damasco, de uma plataforma improvisada

Publicado em 26/09/2013

Este vídeo foi primeiramente divulgado por um site pró-ocidental como sendo um ataque do Exército Sírio sobre Damasco. Mas o que o vídeo mostra são ratos, não soldados. Além das fardas incompletas, eles se movem e se comportam sem hierarquia. Não há cordão de isolamento e cada um cuida da própria segurança. Demoram para preparar o lançamento e usam um caminhão comum, não um veículo militar, que depois do ataque cobrem com uma lona, dando-lhe aparência normal. Como observa o dr. Christof Lehmann, trata-se de um "ratomóvel", perfeitamente adequado para ações terroristas.

http://nsnbc.me/2013/09/26/video-rockets-in-damascus-cw-attack-fired-from-makeshift-flatbeds/


40 terroristas mortos pelos curdos em Idlib


"Quarenta jihadistas foram mortos em 25/9/2013 em confrontos com a resistência curda, entre as cidades curdas de Jinderis e Atma, na região de Idlib. Um combatente curdo foi morto nos confrontos, enquanto uma criança de 10 anos foi morta e uma mulher foi ferida na aldeia de Jalame por 'snipers' da Al-Qaeda." - (www.actukurde.fr)


Terroristas mortos pelo Exército Árabe Sírio na localidade de Sheikh Al-Saad, no oeste da província de Deraa

Enviado em 25/09/2013


Terroristas destróem túmulos judeus


"Militantes ligados à Al-Qaeda na Síria destruíram vários mausoléus judeus na cidade histórica de Tadouf no norte da cidade de Alepo. Os militantes apoiados pelos estrangeiros destruíram muitos locais religiosos na Síria desde o início do conflito em 2011. No início deste mês, os membros da Frente al-Nusra, filiada à al-Qaeda, atacaram a histórica vila cristã de Malula e destruíram partes dela, antes das forças de segurança sírias chegarem para repeli-los. Três das sete igrejas históricas da aldeia foram queimadas pelos militantes."

http://allainjules.com/2013/09/24/ingratitude-syrie-video-les-amis-de-francois-hollande-detruisent-des-synagogues/


RATOS VANDALIZAM IGREJA EM AL-RAQA

Publicado em 29/09/2013

"Militantes do 'Estado Islâmico do Iraque e do Levante' (ISIL), ligado à al-Qaeda, vandalizam a Igreja católica greco-melquita da Senhora da Anunciação, na cidade de al-Raqqa, no norte da Síria. Os militantes tentam desmontar o sino da igreja, retiram a cruz da igreja, e levantam a bandeira da Al-Qaeda no topo. Eles também destruíram e queimaram tudo que havia na igreja."


Eventos que levaram à invasão da antiga cidade cristã de Malula

http://allainjules.com/2013/09/26/guerre-en-syrie-arnaque-le-journal-le-monde-senfonce-encore-dans-le-deni/


sábado, 21 de setembro de 2013

BRAK SHATI RESISTE


Gangues foram enviadas para a guerra contra as tribos independentes no sul da Líbia

Sabha, Líbia ocupada - Últimas Notícias - 20/9/2013 - "De acordo com o grupo móvel Resistência Verde, o regime dos ratos enviou grupos armados para o sul da Líbia. O regime de ocupação quer destruir as tribos do sul da Líbia, que conduzem uma política independente.

A guerra foi declarada porque o atual regime não faz nada para parar o caos, mas tenta prejudicar as tribos independentes, que criaram um modo de vida normal e seguro em suas próprias regiões após expulsarem as gangues armadas.

Os ratos atacaram a cidade de Bani Walid, capital da tribo Warfala, em outubro de 2012, e a capital da tribo Vershfana por várias semanas sob o pretexto de conflito tribal com a cidade de Al-Zawiya.

Brak Al-Shati, a 60 km da cidade de Sabha, é a capital da tribo Magraha, uma das mais fortes do sul da Líbia. Eles limparam a cidade das gangues do regime, e ajudaram os moradores de Sabha a limparem sua cidade." 


Atualizações (tweeter) 20/9/2013:

"Brak al-Shati - Violentos combates entre os cidadãos locais (apoiados pela Resistência Verde) e milícias do CNG nos últimos dias."

"Informa-se que o 'Exército Nacional' teve que retirar-se de Brak Shati, e espera reforços de Misrata e Trípoli"

"Brak al-Shati - Os confrontos pararam agora. Legalistas de Gaddafi sequestraram 30 pessoas de um ônibus e mataram cerca de 20 membros das 'Forças de Segurança' da Líbia."




SÍRIA: TODO MUNDO JÁ SABIA

ONU recebe testemunho mostrando que rebeldes sírios usaram gás sarin
Publicado em 06/05/2013

"Você sabia que desde maio a ONU tem provas de que os rebeldes sírios usaram gás sarin contra as forças do governo sírio? Isso foi relatado pela Reuters e outras grandes organizações de notícias em todo o mundo. Desde antes do início do verão, a ONU tem conhecimento de que os rebeldes usaram gás sarin contra as forças leais a Assad. Este é um noticiário da Reuters, publicado em maio.

Investigadores de direitos humanos da ONU reuniram depoimentos de vítimas da guerra civil da Síria e de equipes médicas, indicando que as forças rebeldes têm usado o agente sarin, disse uma dos principais investigadores no domingo.

A comissão independente de inquérito das Nações Unidas sobre a Síria ainda não viu evidência de forças do governo terem usado armas químicas, que são proibidas pelo direito internacional, disse Carla Del Ponte, membro da Comissão. 'Houve uso por parte da oposição, os rebeldes, e não pelas forças do governo', declarou."

http://libyaagainstsuperpowermedia.com/2013/09/17/un-has-evidence-of-rebel-use-of-sarin/

http://youviewed.com/2013/09/11/un-has-evidence-of-rebel-use-of-sarin/



"Atentados" de 11 de Setembro ao World Trade Center
Cientista encontra explosivo "Nano-Termite"


Vídeo de 2009

"Uma equipe de oito pesquisadores liderados pelo professor Niels Harrit da Universidade de Copenhaguen (Dinamarca), comprovaram a existência de explosivos altamente tecnológicos em amostra dos escombros das torres gêmeas e do edifício 7.

Esta investigação vem confirmar um trabalho semelhante realizado anteriormente, nos Estados Unidos, pelo professor Steven Jones. A equipe de Arquitetos que também investigou os atentados do 11 de Setembro apresenta conclusões idênticas. Os diversos relatórios comprovam e explicam a 'queda livre' dos edifícios através de um processo de 'implosão' habitualmente utilizado nas demolições controladas intencionais.

Os aviões não poderiam causar a derrocada das torres gémeas uma vez que a temperatura do combustível não era suficiente para derreter aço. O impacto também não pode ter afetado a estrutura conforme afirmou o Governo Americano, uma vez que o edifício foi desenhado para suportar embates como os de aviões daquela envergadura.

Fotos de satélites tiradas através de sistema de infravermelhos evidenciaram zonas de 'alto calor' nas três torres durante três meses. O ferro da base dos edifícios derretido com nano-thermite permaneceu ativo durante várias semanas após a implosão das torres.

Larry A. Silverstein, um investidor americano, comprou muitos edifícios de Manhattan na década de 1970. Em 1980, Silverstein venceu a tão disputada 'competição' para construir o edifício 7 do World Trade Center. Viria a comprar o leasing do World Trade Center, tendo adquirido todo o complexo em 24 de Julho de 2001, pouco antes dos atentados terroristas de 11 de Setembro. Curiosamente, 2 meses antes do 'ataque' assegurou os edifícios em dois bilhões de dólares contra ataques terroristas, algo, como todos sabemos, um tanto incomum."


"OS AVIÕES MÁGICOS DO 11/9"

Enviado em 15/09/2011

"Nós colocamos este vídeo online porque merece ser visto por muitos.

Os piratas tinham de ser pilotos altamente qualificados para realizar as manobras dos aviões de 11 de setembro. No entanto, eles foram mal qualificados para voar em monomotor pequeno, simples Cessna.

De acordo com os 'pilotos pela Verdade do 9/11', associação americana de mais de 250 pilotos civis e militares, controladores de tráfego aéreo e especialistas em aviação, as habilidades dos piratas são incompatíveis com as façanhas de pilotagem executadas.

Adam Shaw, instrutor, piloto acrobático e membro dos 'pilotos pela Verdade do 9/11' fala sobre várias inconsistências da versão oficial."

www.ReOpen911.info - Site de Informações sobre os ataques de 11 de setembro

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O PILOTO DECAPITADO



"A Turquia abateu na segunda-feira 16 de setembro um helicóptero militar sírio que 'violou seu espaço aéreo', disse o vice-primeiro-ministro Bulent Arinc. Mas esta tentativa de casus belli contra a Síria não passa de uma provocação. A Síria permaneceu em silêncio. De acordo com relatórios do serviço turco que vazaram, o helicóptero não cruzou a fronteira da Turquia.

A Turquia queria vingar o seu avião de combate que em junho violou o espaço aéreo sírio e foi abatido no mar Mediterrâneo. Então, a Turquia ameaçou atacar a Síria. Ankara admitiu que a aeronave tinha violado o espaço aéreo de Damasco. 'Quando você pensa na velocidade dos jatos ao voarem sobre o mar, é comum que eles entrem e saiam das fronteiras por curtos períodos', disse então o presidente turco, Abdullah Gul, acrescentando: 'São coisas não intencionais que acontecem por causa da velocidade das aeronaves.'

Foi na verdade um ato de provocação, pois logo que o MI-17 (helicóptero russo de transporte pesado) foi detectado pelos turcos, foi alvejado sem aviso, e nem estava em ação de combate, mas de reconhecimento.

Mas o que se seguiu foi uma barbárie indizível. Nesse helicóptero havia dois pilotos. Um deles caiu com o aparelho, pois o míssil o atingiu diretamente, enquanto o outro conseguiu se ejetar.

Ao contrário do que dizem os turcos, se a aeronave estivesse realmente em seu espaço aéreo, só poderia cair em solo turco. Mas caiu em território sírio, em um vilarejo hostil ao presidente Bashar al-Assad. [Realmente, o vídeos mostram que o helicóptero caiu verticalmente, portanto foi atingido em território sírio - N.T.]

O pobre piloto desarmado foi levado por uma horda de bárbaros que logo lhe cortaram o pescoço."

http://allainjules.com/2013/09/19/video-decapitation-syrie-les-amis-de-francois-hollande-decapitent-un-pilote-sans-defense











Frente Al-Nusra produz armas químicas na Turquia

Aydinlik Daily - "Segundo denúncia do Gabinete do Ministério Público de Adana, é sabido que as gangues anti-Assad estão produzindo armas químicas no interior da Turquia.

A investigação sobre a produção de armas químicas na Turquia continua. Haitham Kassab, o suspeito número um na acusação, deu detalhes de seus contatos na Turquia e do trabalho que ele tem realizado, em sua declaração ao escritório do procurador. Kassab revelou como grupos terroristas sírios fizeram de Antakya um centro exportação de terrorismo.

De acordo com a investigação de armas químicas realizada pelo Gabinete do Procurador de Adana, grupos terroristas sírios montaram um acampamento em Hatay, no distrito de Antakya. Haitham Kassab admitiu abertamente operações que eles realizaram, e a rede que os terroristas estabeleceram na Turquia.

Haitham Kassab, que foi acusado de uma pena de prisão de 25 anos por ser membro e fornecedor de armas de uma organização terrorista, explicou ao Ministério Público as atividades conduzidas por ele na Turquia, em nome de grupos terroristas sírios. As confissões de Kassab mostraram que Antakya tornou-se o centro de operações dos terroristas sírios. Ele fornecia circuitos eletrônicos para os sistemas integrados de explosivos usados ​​contra veículos blindados na Síria, sob ordens de um terrorista chamado Abu Ukhba.

Os terroristas sírios estão bastante confortáveis ​​em Antakya. Na verdade, as entregas são feitas em um lugar ao lado do Hospital Estadual de Antakya, no centro da cidade. O grupo terrorista 'batalhão Al Haq', que luta em Homs, solicitou a Haitham Kassab tubos de cromo para produção de morteiros, que são o tipo de arma mais usado contra civis na Síria.

As tarefas de Kassab incluíam fornecer 'detonadores de tempo', 'tubos de cromo utilizados na produção de morteiros' e, mais importante, fornecer matéria-prima para a produção de armas químicas."

http://www.aydinlikdaily.com/Al-Nusra-Producing-Chemical-Weapons-in-Turkey-661

http://nsnbc.me/2013/09/19/al-nusra-producing-chemical-weapons-turkey/




TREINAMENTO DE RATOS





O outro relatório: 

Os ataques químicos em Ghouta usados para
justificar uma intervenção militar na Síria

... Um dia antes do lançamento do relatório da missão da ONU, foi liberado o relatório preliminar da equipe de apoio internacional para Mussalaha na Síria (ISTEAMS), intitulado "Os ataques químicos em Ghouta usados para justificar uma intervenção militar na Síria.

Sob o comando de Madre Agnes Mariam de la Croix, a Equipe ISTEAMS, com sede em Genebra, trabalha sob os auspícios do Instituto Internacional para a Paz, Justiça e Direitos Humanos. Também colaborou com a Comissão de Direitos Humanos da ONU, ao qual muitas de suas descobertas foram apresentadas.

Numa amarga ironia, esse relatório detalhado que documenta a morte de crianças inocentes em Ghouta não foi reconhecido pela mídia ocidental nem pelos governos dos países membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O relatório do ISTEAMS revela como as vidas de crianças inocentes foram usadas ​​como parte do que foi claramente um evento encenado:

"Desde o momento em que algumas famílias de crianças desaparecidas entraram em contato conosco para nos informar que eles reconheceram suas crianças entre os que são apresentados nos vídeos como vítimas dos ataques químicos de Ghouta, decidimos analisar os vídeos extensamente.

Nossa primeira preocupação foi o destino das crianças que vemos nas filmagens: Esses anjos estão sempre sozinhos nas mãos de homens adultos que parecem ser elementos de gangues armadas. As crianças que faleceram ficaram sem suas famílias e não identificadas por todo o percurso até serem envoltos nas mortalhas brancas do sepultamento. Além disso, o nosso estudo demonstra sem qualquer dúvida que seus pequenos corpos foram manipulados e dispostos em cenas teatrais para figurarem nas filmagens.

Se as cenas estudadas foram editados e publicadas para apresentar evidências para acusar o Estado sírio de perpetrar os ataques químicos em Ghouta, nossas descobertas incriminam os editores e atores dessas cenas forjadas por manipulação letal [isto é, assassinato - N.T] de crianças não identificadas.

Assim, queremos sensibilizar para o aspecto humanitário deste uso criminoso de crianças na propaganda política dos ataques com armas químicas em Ghouta.

Nós apresentamos este trabalho a destacados líderes espirituais, chefes de Estado, membros de organizações humanitárias, parlamentares, e a qualquer pessoa com o coração voltado para a verdade e a justiça e que procure a devida responsabilização por atos criminosos."

Embora o Relatório ISTEAMS não estabeleça quem esteve por trás dos assassinatos em massa de crianças inocentes, confirma que os vídeos divulgados em 21 de agosto, incluindo os apresentados em 5 de setembro na Comissão de Relações Exteriores do Senado dos EUA, foram deliberadamente manipulados, e que os corpos de crianças mortas foram transferidos de um local para outro, em um evento encenado. Os corpos das mesmas crianças aparecem em fotos diferentes tiradas em diferentes locais: as mesmas crianças em cidades diferentes, indicando que as imagens faziam parte de uma montagem. 

Fotografias de crianças mortas no Egito, no massacre de Rabiha Al-Adawiha no Cairo, também foram utilizadas, apresentadas nos vídeos como de crianças sírias.

O estudo do ISTEAMS demonstra que a tragédia de Ghouta foi um evento encenado, cuidadosamente planejado, envolvendo as "forças rebeldes da oposição" patrocinadas pelos EUA.




"O EXÉRCITO VERMELHO AINDA VIVE"

LOUVAÇÃO ÀS FORÇAS ARMADAS DA REPÚBLICA POPULAR DEMOCRÁTICA DA CORÉIA, ETC.



sexta-feira, 13 de setembro de 2013

FESTA EM MALULA


FESTA DA CRUZ EM MALULA, SÍRIA, COMEMORANDO A LIBERTAÇÃO DA CIDADE - 13/9/2013


O MISTÉRIO DOS MÍSSEIS BALÍSTICOS DE 3 DE SETEMBRO


"Obama mentiu, a Rússia abateu dois mísseis americanos lançados contra a Síria da base da OTAN na Espanha"

"Consta que, em 3 de setembro de 2013, a Rússia abateu dois mísseis balísticos dos EUA que estavam se dirigindo para a costa da Síria, supostamente na direção de Damasco.

A agência de notícias Interfax citou um porta-voz russo dizendo: 'A trajetória desses objetos vai da parte central do Mar Mediterrâneo em direção à costa oriental do Mediterrâneo.'

Em 3 de setembro, Israel disse que não tinha conhecimento de qualquer lançamento de míssil balístico sendo realizado no Mediterrâneo oriental.

'Nós não estamos cientes, neste momento, de tal ter acontecido', disse um porta-voz militar em Jerusalém."

http://aangirfan.blogspot.co.uk/2013/09/russia-shot-down-two-us-missiles-fired.htm


A Verdade sobre a Confrontação EUA-Rússia

Daoud Rammal - As-Safir

"Uma fonte diplomática bem informada comunicou ao jornal As-Safir que 'a guerra dos EUA contra a Síria começou e terminou no momento em que esses dois mísseis balísticos foram disparados.

'Havia informações conflitantes, com Israel negando o ataque de mísseis e a Rússia confirmando o ataque de mísseis.

'Israel então emitiu uma declaração de que os mísseis foram disparados no contexto de um teste conjunto israelense-americano e caíram no mar, e que não tinham relação com a crise síria.'

A bem informada fonte diplomática disse ainda ao diário libanês que 'as forças dos EUA dispararam os dois foguetes a partir de uma base da OTAN na Espanha, e foram detectados instantaneamente pelos radares russos e confrontados com os sistemas de defesa russos, assim um deles explodiu no espaço aéreo e o segundo foi desviado para o mar.'

[Segundo aangirfan.blogspot.co.uk, trata-se da Base Naval de Rota - N.T.]

"No momento em que a operação militar foi lançada, o chefe do Serviço de Inteligência russo contactou a inteligência dos EUA e informou-a de que 'atacar Damasco significa atacar Moscou, e nós omitimos da declaração que derrubamos os dois mísseis, para preservar a relações bilaterais e para evitar uma escalada. Portanto, vocês devem reconsiderar imediatamente suas políticas, abordagens e intenções na crise síria, e também estejam certos de que não podem eliminar a nossa presença no Mediterrâneo.'

A fonte diplomática esclareceu que 'em sua primeira declaração, Israel negou saber qualquer coisa sobre o lançamento de foguetes, o que era verdade. Então Washington pediu para Tel Aviv assumir a responsabilidade por disparar os foguetes, para salvar a face dos EUA diante da comunidade internacional.'

Finalmente, a fonte destacou que 'Um dos primeiros resultados da confrontação militar russo-americana foi a recusa da Câmara dos Comuns Britânica em participar de uma guerra contra a Síria, seguida por outras declarações européias, mais significativamente a posição alemã contra a guerra, anunciada pela chanceler Angela Merkel'."

http://www.almanar.com.lb/english/adetails.php?eid=110043&cid=31&fromval=1&frid=31&seccatid=71&s1=1



UMA VISÃO IRANIANA OTIMISTA


IRIB - "O Presidente russo, Vladimir Putin discorreu na segunda-feira sobre os compromissos russos em contrapartida à aprovação sírio-iraniana da iniciativa proposta pelo seu país para eliminar arsenais químicos da Síria. Ele anunciou que:

Em primeiro lugar, 'A renúncia às armas químicas pela Síria será efetivamente implementada simultaneamente à renúncia dos Estados Unidos em usar a força'. Esta declaração significa um claro compromisso com a segurança da Síria como um aliado estratégico contra os Estados Unidos e o Ocidente.

Em segundo lugar, 'A Síria considera seus arsenais químicos como armas estratégicas face às armas nucleares de Israel'. O mais importante nesta declaração é a decisão de Moscou de colocar a Síria sob seu guarda-chuva nuclear, por ter renunciado à sua força de dissuasão química.

Em poucas horas, a guerra dos EUA contra a Síria foi desmontada. Os russos anunciaram a iniciativa de colocar o arsenal químico da Síria sob supervisão internacional, em troca do fim da ofensiva. Damasco concordou imediatamente. Washington respondeu positivamente, mas com prudência simulada. De fato, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, rapidamente declarou que a iniciativa tinha sido acordada com o governo dos EUA."




LÍBIA

Instabilidade Paralisa a Indústria Petrolífera
(uma visão pró-imperialista)

CLIFFORD KRAUSS - New York Times (excertos)

"Protestos e greves em vários terminais e campos de petróleo estrangularam a produção diária de petróleo da Líbia a um décimo da sua capacidade nos últimos dias, prejudicando a economia nacional e reduzindo da oferta mundial de petróleo num momento em que a agitação está se espalhando no Oriente Médio.

O primeiro-ministro Ali Zeidan anunciou na terça-feira que seu governo tinha emitido mandados de prisão para os líderes da greve, criando um confronto potencialmente crítico. Mas analistas políticos manifestam dúvidas de que ele poderia fazer cumprir suas ameaças, já que a Polícia Nacional e as forças militares permanecem em grande parte impotentes.

A crise começou no mês passado, quando grupos armados tomaram os principais terminais de exportação de petróleo do país, alegando que a companhia nacional de petróleo estava envolvida em práticas corruptas. Eles também exigem autonomia para a região leste, onde a oposição ao governo de Kadafi era mais forte. Os protestos então passaram ao oeste, levados principalmente pelos guardas de vários campos de petróleo e oleodutos, que buscam maiores pagamentos do governo.

As concessionárias locais foram forçadas a cortar a geração de energia, causando apagões. Os protestos no oeste são apoiados pelas fortemente armadas milícias de Zintan, com base em uma cidade nas montanhas ocidentais.

O Parlamento concordou na semana passada com um aumento salarial de 20 por cento para os funcionários públicos, incluindo os guardas de segurança do petróleo. Há tembém um comitê de crise, nomeado para ir de cidade em cidade para negociar com os conselhos governamentais locais, aliados das milícias.

A queda na produção de petróleo da Líbia - que, sob circunstâncias normais, representaria cerca de 2 por cento da oferta global - vem em um momento ruim. A agitação na Síria e no Egito ameaça potencialmente se espalhar pelas regiões produtoras de petróleo do Oriente Médio, especialmente no Iraque. Ataques persistentes sobre um grande oleoduto no norte do Iraque já impediram a produção de 150 mil barris por dia nas últimas semanas.

Antes da revolta apoiada pela OTAN contra o governo de Kadafi, a Líbia produzia mais de 1,5 milhão de barris de petróleo de alta qualidade por dia, e vendia principalmente para a Europa e Ásia. A produção de Petróleo parou durante a revolta de 2011, mas recuperou-se rapidamente quando terminou o combate.

A recuperação da indústria de petróleo da Líbia ajudou a garantir os mercados globais quando os Estados Unidos e a Europa apertaram o embargo ao petróleo do Irã no ano passado. As empresas petrolíferas internacionais como a italiana ENI esperavam investir mais na Líbia, encontrar novas reservas e aumentar a produção.

Agora poucas empresas estrangeiras têm mais do que equipes-esqueletos de expatriados a trabalhar nos campos, por causa das perigosas condições de segurança. A OMV, uma empresa petrolífera austríaca que era uma grande produtora na Líbia, anunciou nesta semana que estava suspendendo a produção."

Postado por Pan-African News Wire em 12 de setembro de 2013 - 09:03

http://panafricannews.blogspot.com.es/2013/09/occupied-libya-unrest-bring-oil.html


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

MALULA LIBERTADA


Publicado em 12/09/2013

450 mil cristãos fugiram da Síria nos últimos 2,5 anos





"Uma reportagem de Russia Today sobre a retomada de Malula pelo Exército Sírio, depois de os jihadistas a ocuparem durante uma semana, conduzindo massacres, destruição de sítios históricos e conversões com kalashnikov na nuca.

De repente, os jihadistas atacam e os jornalistas ficam encurralados. A sonoplastia é afetada."

Fonte: RT - 11/set/2013



O GASODUTO QUE LIGARÁ O IRÃ À EUROPA

Publicado em 05/09/2013



ASSAD EM 9/9/13

http://french.ruvr.ru/news/2013_09_10/Syrie-attaque-chimique-les-videos-ont-ete-falsifiees-Diplomatie-russe-2977/



Vladimir Putin: A Administração dos EUA está mentindo descaradamente sobre a Síria
Publicado em 05/09/2013



O discurso de George Galloway ao Parlamento britânico sobre a Síria
Publicado em 04/09/2013



Publicado em 14/10/2012

"A crise síria foi planejada e provocada do exterior" - Em discurso na primeira conferência de imprensa após a eleição presidencial venezuelana de 7 de outubro de 2012, o presidente Hugo Chávez fala sobre a Síria, um discurso cheio de bom senso e humanidade.



"Minhas últimas palavras" - Salvador Allende, 11 de setembro de 1973


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

RECEPÇÃO A ANOUD SENUSSI EM SABHA



"Anoud Sanussi, libertada [*] por pressão de sua tribo, Al-Magraha, chegou no domingo à noite ao aeroporto de Sabha, a 60 km de sua cidade, Brak Shati. Mais de 15.000 pessoas foram recebê-la. A marcha percorreu 6 km do centro de Sabha até o aeroporto, agitando bandeiras verdes da Jamahiriya."

http://za-kaddafi.ru/libya/novosti-okkupirovannoj-livii-sabha-plemya-magraha-vstrechaet-anud-al-sanussi/



SÍRIA: RECUO DOS EUA OU MERA RETÓRICA?

Perguntado esta manhã durante uma escala em Londres, o que poderia a Síria fazer para evitar a guerra, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, respondeu: "Claro, ele (Assad) poderia entregar todo o seu arsenal químico à comunidade internacional dentro de uma semana - entregar tudo, sem demora, e permitir uma auditoria completa, mas ele não tem essa intenção, e é impossível que ele o faça."

Pegando no ar o que inicialmente tencionava ser um gracejo, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, decidiu conversar com seu homólogo sírio, em visita a Moscou.

Logo depois, Walid Muallem deu uma conferência de imprensa, na qual afirmou que, a bem da paz, o país aceita confiar todas as suas armas químicas às Nações Unidas para destruição, e aderir à Convenção Internacional de proibição dessas armas."

[NA VERDADE, POUCO IMPORTAM PARA A SÍRIA SUAS ARMAS QUÍMICAS, POIS SUAS FORÇAS ARMADAS NÃO DEPENDEM DELAS - (N.T.)]

http://www.voltairenet.org/article180167.html

http://french.irib.ir/info/moyen-orient/item/273955-syrie-les-terroristes-n%E2%80%99auraient-jamais-os%C3%A9-franchir-les-lignes-rouges,-si



(ISSO PODERIA DAR A OBAMA UMA SAÍDA "HONROSA": A MÍDIA A SEU SERVIÇO ANUNCIARÁ COMO VITÓRIA SUA PRIVAR ASSAD DE ARMAS QUÍMICAS SEM PRECISAR IR À GUERRA.)


Em resposta a esta notícia, o principal comandante "rebelde" da Síria acusou o regime do presidente Bashar Assad e Moscou de embuste. "Fazemos um apelo por ataques militares e alertamos a comunidade internacional de que este regime (de Assad) mente, e o mentiroso Putin é o seu professor. Putin é o maior mentiroso", disse à Al Jazeera o chefe do Exército Livre da Síria (FSA) Selim Idriss.

"O regime quer ganhar tempo para salvar-se", Idriss acrescentou.

Ele também alertou os "tomadores de decisões" para não caírem na "armadilha da mentira e da desonestidade" de Assad.

http://rt.com/news/syria-chemical-weapons-handover-619/



LIBERTADOS DOIS JORNALISTAS AMIGOS DOS RATOS











09 de setembro de 2013 - O professor belga Pierre Piccinin da Prata e jornalista italiano Domenico Quirico, desaparecidos na Síria durante cinco meses [em poder dos "rebeldes"], foram libertados ontem.

"É um dever moral contar. Não é o governo de Bashar al-Assad que tem usado gás sarin ou outro gás de combate nos subúrbios de Damasco. Temos certeza disso, depois de uma conversa que nos surpreendeu. Mesmo que isso me custe dizer, porque desde maio de 2012 eu apóio ferozmente o Exército sírio Livre [FSA] em sua justa luta pela democracia."





FORAM MUITOS OS JORNALISTAS, MESMO A SERVIÇO DO IMPERIALISMO, CAPTURADOS OU MORTOS (OU CAPTURADOS E MORTOS) PELOS RATOS.

ALGUNS DESSES JORNALISTAS SE ENOJAM COM OS RATOS, MAS CONTINUAM PUXANDO O SACO DE SEUS PATRÕES, QUE OS ENVIARAM (RATOS E JORNALISTAS) À SÍRIA.


SOBRE O MASSACRE DE GHOUTA

"A ampla difusão das imagens em canais de satélite permitiu que as famílias das vítimas alauítas dos arredores de Latakia reconhecessem seus filhos seqüestrados há duas semanas pelos 'rebeldes'. Essa identificação foi demorada porque há poucos sobreviventes do massacre, perpetrado pelos aliados dos Estados Unidos, do Reino Unido e da França, nas aldeias legalistas onde, depois de sua passagem no início de agosto, foram descobertos mais de mil corpos de civis legalistas em valas comuns."

É claro que as crianças morreram de envenenamento químico, mas não é certo que foi com gás. Os vídeos que as mostram morrendo deixam ver uma baba branca, quando o sarin provoca baba amarela..."

http://www.voltairenet.org/article180127.html

http://www.almanar.com.lb/french/adetails.php?eid=129127&frid=18&seccatid=37&cid=18&fromval=1


"O ataque químico em 21 de agosto na Síria foi forjado", disse segunda-feira em Moscou o ministro russo do Exterior, Sergei Lavrov, durante uma reunião com o seu homólogo sírio Walid Muallem.

"Há avaliações profissionais feitas por Carla del Ponte, membro da Comissão de Inquérito da ONU. Ela tem informações sobre o uso de armas químicas e substâncias tóxicas pelos rebeldes.

Além disso, Madre Inês de La Croix concedeu recentemente uma entrevista importante sobre os acontecimentos que antecederam 21 de agosto, e o que acontece nas regiões cristãs da Síria. Há, finalmente, os fatos sobre os eventos de 21 de Agosto que provam, do nosso ponto de vista, que (o ataque) foi uma encenação fabricada", sublinhou o chefe da diplomacia russa.

A Rússia defende uma solução política para a crise síria, que prossegue por dois anos e meio.

http://www.egaliteetreconciliation.fr/Attaque-chimique-en-Syrie-une-mise-en-scene-fabriquee-selon-Lavrov-20049.html



6/9/13 - RT ENTREVISTA MADRE AGNÈS-MARIAM DE LA CROIX 

RT: Bem-vinda, Madre Agnès (Inês). A Síria está sob a ameaça de um ataque militar, sob alegação de que o Exército Nacional Sírio usou armas químicas em uma área de 'Ghouta Leste' contra civis desarmados. Como você se sente ?

Madre Inês : Eu sinto uma espécie de imensa tristeza com a deterioração dos valores universais que faz as grandes potências, motivadas por interesses imediatos chegarem a querer atacar um povo pacífico sem se preocupar com as vidas inocentes. Mas eu acho que nós estamos em um 'ponto de viragem histórica', na medida em que todas as correntes de pensamento da comunidade internacional dizem basta! Chega de violações das leis internacionais, destinadas a garantir a paz. Não é questão de aceitar apoiar a lei do mais forte.

RT: Os Estados Unidos apresentaram fotos e vídeos para apoiar suas acusações contra o regime sírio. Você os viu? E o que você acha?

Madre Inês: Já faz mais de uma semana, e mais especificamente, desde 22 de agosto, que eu examino esses elementos que alimentam o ataque da mídia contra o povo sírio. Posso assegurar-lhe, e estou me preparando para gravar em um relatório, que eles foram "deliberadamente fabricados".

A primeira prova é que a Reuters começou a exibir mais de uma dúzia de documentos a partir de 6:05, dizendo que o ataque químico ocorreu entre as três e as cinco horas da manhã. Nestas circunstâncias, como é possível que dentro de 3 horas no máximo poder-se-ia procurar em suas casas mais de 200 crianças e 300 jovens, transportá-los, reunir, alinhar como vimos, e ainda ter tempo para socorrê-los e nos mostrar? Como é que não vimos toda essa seqüência e só então chegaram os meios de comunicação? Como é que 90% das crianças eram tão jovens? Onde estavam seus pais? Onde estavam as mães? Como foi esse processo de seleção para nos mostrar essas imagens horríveis? Eu sou responsável pelo que eu digo: esses documentos foram fabricados !

RT: Recentemente, você foi para a Latakia , onde você ouviu testemunhos sobre os massacres cometidos pelo grupo armado "Jabhat al-Nosra" contra os cidadãos dessa região. O que pode nos dizer sobre isso?

Madre Inês: Eu grito minha indignação perguntando ainda como é possível que a comunidade internacional poderia ignorar o genocídio que teve lugar na noite de 04-05 agosto... "A Noite do Destino!" Mais de 500 crianças e idosos foram mortos brutalmente abatidos com facas. As histórias são terríveis, mas para além de algumas linhas no Independent, acredito que ninguém noticiou! Nós enviamos uma de nossas equipes para as aldeias da região de Latakia. Ela se reuniu com as famílias das vítimas... Tudo o que posso dizer é que esses massacres são extremamente graves e que ainda não entendo o "duplo padrão" ao tratar de massacres, sangrentos ou não!

RT: Parece que os grupos armados também fizeram prisioneiros entre os habitantes locais e os mantêm perto de Latakia. Você sabe o que aconteceu com eles ?

Madre Inês: O que sabemos, é pelas famílias das vítimas. Assim, na aldeia de Al-Sarba, as casas foram queimadas e todos os presentes foram passados ​​a fio de faca. Em Al-Kharata, com 67 almas, apenas 10 escaparam da morte. Um total de 12 aldeias habitadas por alauítas viveu decapitações, desmembramentos... temos até fotos de uma jovem cortada ao meio viva. Os massacres na região de Latakia resultaram em mais de 400 mártires e 150 a 200 prisioneiros, incluindo crianças, mulheres e idosos. Estamos ainda a trabalhar pela sua libertação.

RT: O que você pode nos dizer sobre as supostas vítimas que sucumbiram ao ataque químico de 21 de agosto em Ghouta no leste de Damasco ?

Madre Inês: Eu posso apenas enfileirar pontos de interrogação e repetir que uma análise séria dos documentos em nossa posse - e que serão incluídos no relatório que apresentarei pessoalmente à Comissão de Direitos Humanos, em Genebra - conclui que se trata de uma produção fabricada, a fim de criminalizar o Estado sírio. Eu não nego o fato de que houve "química", mas quem são as vítimas filmadas? Estavam vivos no momento do ataque químico? Se não, de onde é que eles vieram e por quê? Como é que haveria apenas uma mulher entre eles? Quanto às crianças, como é que elas são todas praticamente da mesma idade?

RT: Tais acusações pré-fabricadas, portanto, serviriam de pretexto para atacar os estados e os povos? O que você acha?

Madre Inês: Eu digo que devem-se reclassificar esses crimes em uma nova espécie. Porque é claro que este é um crime contra a Humanidade, mas é também um crime contra a credibilidade da comunidade internacional e suas leis! Um crime que mostra que os seus promotores acreditam que o mais forte está acima dessas leis. Se a ONU ainda é a organização que pretende ser, a lei deve estar acima de tudo! Se realmente se quer trabalhar para a paz no mundo, não pode haver leis para os pequenos e leis para os grandes.

Agora é assim que acontece há vários anos. Eles fabricam "notícias" para interferir nos assuntos das nações. Eles põem em perigo a paz civil e a segurança dos inocentes, e o futuro dos povos. Nós não podemos nem dizer que eles nos levam de volta aos tempos dos tártaros, mongóis, e os bárbaros que invadiram, mataram e ocuparam à força. No século XXI, corremos o risco ainda pior, porque os velhos comportamentos voltam na forma de uma "cultura" que permite a violação das leis e que tudo é possível para aqueles que têm a força material! (...) Nós já os vimos em ação no Iraque e na Líbia... Eles não podem nos enganar.

RT: Recebemos incessantemente informações sobre os abusos sofridos por clérigos. Ontem Maloula, cidade predominantemente cristã, sofreu um ataque... É verdade que os cristãos estão ameaçados na Síria ?

Madre Inês: Todo mundo agora está ameaçado na Síria. Lembre-se de como os muçulmanos religiosos foram sequestrados, torturados, decapitados... Lembre-se de que todas as comunidades têm sofrido todos os tipos de tortura e extermínio... ismaelitas, drusos, cristãos... os sírios de todas as denominações foram entregues aos massacradores, que, se não tivessem "cobertura internacional" nunca se atreveriam a cruzar as "linhas vermelhas"!

Sim, é lamentável que hoje exista uma cobertura internacional das violações de direitos humanos, trabalhando pelo extermínio do povo sírio! Pedimos à comunidade internacional para acabar com a sua política de dois pesos e duas medidas no interesse exclusivo de uma certa classe de "grandes potências"... O povo sírio sofre um genocídio perpetrado por mercenários estrangeiros treinados, financiados e armados antes de serem enviados ao seu território. E isso continua com o objetivo de matar o maior número de sírios que eles possam alcançar.

É com toda a sinceridade que eu digo que não há uma única região da Síria que não esteja ameaçada. O povo sírio está entregue a todas as exações... são sequestrados, roubados, violados, atenta-se contra sua honra. Tudo isso sem qualquer penalização, porque as grandes potências estão usando agora o "terrorismo internacional" como um meio para atacar os Estados soberanos. Isto é o que eles já praticaram em outros países, e agora na Síria, e vai continuar este terror em série se a verdadeira comunidade internacional não se mobilizar para dizer: "nós já tivemos o bastante!"

http://french.irib.ir/info/moyen-orient/item/273955-syrie-les-terroristes-n%E2%80%99auraient-jamais-os%C3%A9-franchir-les-lignes-rouges,-si



"Malula: o momento abençoado do tiro de um tanque sobre as cabeças dos mercenários"



SOBRE O USO DE ARMAS QUÍMICAS PELOS EUA NO VIETNÃ


"Vietnã: O Holocausto Americano - Bombardeando o Vietnã"

http://libia-sos.blogspot.com.br/2013/09/obama-pisa-el-mojon-de-alqaeda-el.html#.Ui5MUNKsg6Y