segunda-feira, 24 de novembro de 2014

OS DOZE PASSOS


Um pastor protestante chinês explica como os EUA promovem "mudanças de regime":

"Os 12 Passos para a mudança de regime empregados pelos EUA, descritos neste vídeo:

1. Despachar oficiais da CIA, MI6 e outros agentes da inteligência estrangeira disfarçados como estudantes, turistas, voluntários, empresários e jornalistas para o país alvo. (Atualmente o Embaixada dos EUA em Brasília dispõe de cerca de 500 agentes da CIA, ou simplesmente pagos pelos EUA com o objetivo fixo de subornar, orientar e comandar a 5ª coluna implantada no Brasil).

2. Instalação de organizações não-governamentais (ONGs), sob o pretexto de humanitarismo para lutar por “democracia”, “direitos humanos”, “ecologistas” Para atrair os defensores da liberdade e dos ideais. (No Brasil usam ONGs como Greenpeace, HRW, Anistia Internacional, NED, entre centenas de outras [Nrc]).

3. Atrair traidores locais e, especialmente, acadêmicos, políticos, jornalistas, militares, etc., ou através de suborno, ou ainda ameaçar aqueles que têm alguma mancha em sua vida. (Chantagem pura e simples [Nrc]).

4. Se o país de destino tem sindicatos e centrais sindicais, suborná-los ou cooptá-los.

5. Escolher um tema cativante ou cor para a revolução. Exemplos incluem a Primavera de Praga (1968), Revolução de Veludo (Europa Oriental, 1969), Revolução Rosa (Geórgia, 2003), Revolução do Cedro (Líbano, 2005), Revolução Laranja (Ucrânia), Revolução Verde (Irã), Revolução Jasmin, Primavera Árabe e mesmo os protestos em Hong Kong da Revolução Guarda-Chuva.

6. Iniciar protestos por quaisquer razões para começar a revolução. Poderia ser direitos humanos, democracia, corrupção do governo ou de fraude eleitoral (no Brasil usaram o aumento das passagens de ônibus urbanos em São Paulo/junho/2013 numa tentativa de golpear os governos federal e municipal, ambos do PT [Nrc]). As evidências não são necessárias; qualquer motivo serve.

7. Escrever cartazes de protesto e faixas em inglês para deixar que norte-americanos, europeus e políticos desses países vejam os manifestantes civis destes países envolvidos nos protestos.

8. Deixar os políticos corruptos, os intelectuais e líderes sindicais se juntarem aos protestos e fazer apelo a todos os eleitores com quaisquer queixas para que adiram ao movimento.

9. As mídias dos EUA e europeias continuamente estarão enfatizando que a revolta é causada pela “injustiça” ganhando assim o apoio da maioria no mundo ocidental. 

10. Quando o mundo inteiro estiver assistindo, pode-se cometer um atentado de falsa bandeira (como no caso do vôo MH17 na Ucrânia, ou na morte de centenas de pessoas por armas químicas na Síria [Nrc]). O governo alvo em breve será desestabilizado e perderá o apoio do povo.

11. Agregar agentes provocadores violentos (como os atiradores treinados e pagos pela CIA que mataram centenas de pessoas na Praça Maidan em Kiev [Nrc]) para provocar a polícia a usar a força. (Tudo devidamente reportado e manipulado pela imprensa-empresa ocidental [Nrc]). Isso fará com que o governo alvo perca o apoio de outros países e se torne “deslegitimizado” pela “comunidade internacional”.

12. Enviar para os EUA, a UE e ONU petições para que o governo alvo enfrente a ameaça de sanções econômicas, zonas de exclusão aérea e até mesmo ataques aéreos e uma insurreição rebelde armada. (Tal como Irã, Síria, Líbia, Rússia, Venezuela, e muitos outros países [Nrc]).

Se os 12 passos acima não funcionarem, então os EUA encontram uma desculpa para intervir militarmente e derrubar o governo pela força. De fato, estes passos têm provado ser muito eficazes. (Temos os recentes exemplos do Iraque, Afeganistão, Líbia, Mali, Somália, Iêmen, Síria, Paquistão, só pra mencionar os mais óbvios [Nrc]).

... Portanto, não é por movimentos civis espontâneos que os governos são derrubados. Pelo contrário, as revoltas são cuidadosamente planejadas e traçadas. De fato, derrubar um governo por meio de agitações civis é muito mais barato do que o envio de tropas para atacar e destruir. É por isso que os EUA mantiveram a aplicação destas 12 medidas contra países que consideram como inimigos."

20/11/2014, Aeneas Georg – Global Research
From Hong Kong to Xinjiang…: Beijing is Catching on to Washington’s Insidious “Regime Change Tactics”
Traduzido por Marcos Rebello
Texto publicado originalmente no blog Juntos Somos Fortes

http://www.globalresearch.ca/from-hong-kong-to-xinjiang-beijing-is-catching-on-to-washingtons-insidious-regime-change-tactics/5415217

http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/11/taticas-de-mudanca-de-regime-aplicadas.html

http://goo.gl/nSyNAU

(Obs.: Deste vídeo chinês, duvidamos da importância atribuída à Maçonaria na condução dessas pseudo-revoluções, pois nunca encontramos nenhuma evidência disso. Das notas da sua tradução, não acreditamos que o Movimento Passe Livre trabalhe para o Imperialismo, nem que visasse algo além de uma passeata contra o aumento da passagem. Foi a descabida repressão pela PM que motivou as manifestações dos dias seguintes, que as forças da direita procuraram então canalizar para os seus fins.)



O vídeo abaixo foi produzido e divulgado em Junho/2013 na tentativa de transformar os protestos de rua no Brasil em mais uma "revolução colorida". Clique no ícone das legendas.