sexta-feira, 29 de junho de 2012

MATARAM MAHMUDI

"Foi relatado que o Dr. Baghdadi foi torturado logo após a sua extradição para a Líbia a partir da Tunísia, seu advogado informou costelas quebradas e ferimentos internos. Ele foi internado em um hospital. Ainda sem confirmação, fontes de dentro da Líbia relatam que o Dr. Baghdadi morreu no hospital devido aos ferimentos."

http://www.ozyism.com/2012/06/libyan-prime-minister-dr-baghdadi-has.html



O site libyasos denuncia: TWITTER CENSUROU TODOS OS SEUS LINKS SOBRE TORTURAS NA LÍBIA:




PROTESTO EM BEN GUERDANE, TUNÍSIA, LOGO APÓS A NOTÍCIA DA MORTE DE MAHMUDI AL BAGDADI

quarta-feira, 27 de junho de 2012

OS RUSSOS E A SÍRIA


ARMAMENTO DOS "INSURGENTES" TOMADO PELO EXÉRCITO SÍRIO - 19/06/2012


A culpa predeterminada: A guerra e a cumplicidade da imprensa-empresa

23/6/2012, Viktor Litovkin, Russia & India Report - Tradução: Vila Vudu

http://rickrozoff.wordpress.com/2012/06/23/pre-determined-guilt-wars-waged-with-mass-media-complicity/

A secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton disse recentemente que a Rússia estaria fornecendo helicópteros militares ao exército sírio, os quais estariam sendo usados em ataques contra civis[1]. Clinton nada apresentou como prova. Mas sua frase apareceu imediatamente em jornais e televisões de todo o mundo, distribuída pelos veículos da empresa-imprensa, como se, por ser frase emitida dos lábios de Clinton, fosse, por isso, fato comprovado. Até um porta-voz do Pentágono teve de admitir, pouco depois, que a norte-americana “pecara contra a verdade”. O desmentido circulou entre especialistas, mas nunca chegou às manchetes dos veículos da empresa-imprensa mundial.

Clinton fez-se de desentendida. Uma de suas assistentes recebeu a tarefa de reinterpretar as palavras da chefa: disse que Clinton não se referira a novos helicópteros ou a novos fornecimentos de helicópteros, mas de helicópteros que foram reformados na Rússia e apenas voltaram ao proprietário. Importante esclarecimento, mas nenhuma correção para a grande opinião pública. E a imprensa-empresa mundial não considerou relevante noticiar que Clinton fora forçada a desdizer-se.

O fato é que a Síria tem cerca de 100 helicópteros Mi-8 e Mi-17, versão aperfeiçoada do “8.” Os especialistas sabem perfeitamente que o Mi-8/17 é helicóptero de transporte multifuncional. É helicóptero, primeiro, de transporte; só secundariamente é helicóptero multifuncional. Pode ser convertido em helicóptero de assalto, armado, se receber armas, o que é feito por quem o use: é possível instalar nele uma metralhadora. Mas essa é decisão e responsabilidade de quem compre o equipamento.

Acusar Moscou de promover “o assassinato de cidadãos sírios pacíficos” é leviandade. É acusar Moscou de uma guerra pela qual não somos responsáveis. E faz esquecer que os EUA fornecem armas (à razão de 5-7 bilhões de dólares por ano) aos seus aliados no mundo árabe – Arábia Saudita e Qatar – sabendo perfeitamente que, assim, os EUA estão armando ativamente a oposição síria, que luta com armas norte-americanas. Naquele país conflagrado, cometem-se assassinatos em massa com armas norte-americanas, usadas não só pelos apoiadores alawitas do presidente Assad, mas, também por grupos cristãos. Isso, exatamente, se viu em Homs.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, falou publicamente sobre isso. Suas palavras não chegaram às manchetes dos veículos da imprensa-empresa. Todas as grandes redes de televisão e jornais do ocidente, e seus sócios árabes, dedicaram-se a ‘noticiar’ exclusivamente “os agressivos planos dos russos”.

Considere-se, por exemplo, o que os canais de televisão norte-americanos estão divulgando, citando o Pentágono. “Os EUA vigiam de perto a movimentação de um cargueiro militar russo que ruma para a Síria, carregado de armas, munição e um destacamento de *marines*.”[2]

“A inteligência dos EUA acredita” – diz a rede CNN – “que a Rússia enviou um navio para proteger sua base logística no porto sírio de Tartus”. E acrescenta que fotos de satélite mostram que se trata do navio Nikolay Filchenkov. Pode ter sido carregado em Sevastopol dia 7/6 e agora ruma para Tartus.” [3]

Como se soube logo depois, quando a ‘notícia’ já se espalhara, de jornal para jornal e de rede de televisão para rede de televisão, o Filchenkov nunca saiu do porto de Sevastopol, onde permanece ancorado até hoje. Nada disso impediu que a  campanha de desinformação continuasse. Hoje, se fala regularmente de navios da Frota do Mar Negro, com destacamentos de soldados da Marinha, em preparação para partir em ajuda à Síria, “para ações especiais no porto de Tartus, onde há uma base naval russa de apoio logístico.”

Noticiários de televisão e jornais oferecem nomes de navios: o Kaliningrad,grande navio de desembarque da Frota do Báltico, estaria sendo preparado para essa ação (o Kaliningrad participa, atualmente, da regata Kiel Week, 16-24/6, em Kiel, Alemanha[4]). Outros canais, dentre os quais se destaca a rede de televisão árabe *Al Arabia*, estão noticiando que estariam em preparação exercícios militares quadrilateriais em território sírio, dos quais participariam russos, chineses, sírios e iranianos, todos com milhares de soldados.

Chega a ser embaraçoso desmentir essas ‘notícias’. É inconcebível, impensável, esse tipo de manobras em país dilacerado pela guerra civil. E em nenhum caso haveria exercícios militares sob aquela configuração. São ‘notícias’ que visam, exclusivamente, a turvar cada vez mais a água, a desacreditar Russia e China, num só movimento.

O ministério da Defesa da Rússia, depois de longo silêncio, decidiu informar: não há qualquer tipo de exercício militar planejado ou em preparação para o território sírio[5]. E o Kaliningrad, grande navio de guerra russo, depois de encerrada a Regata Kiel Week, voltará ao porto de registro. O porta-voz do ministério da Defesa nada disse sobre os navios Caesar Kunikov e Nikolay Filchenkov, os quais, segundo notícias distribuídas pelas agências ocidentais estariam prontos para partir rumo à Síria.

O que, afinal, preocupa realmente, é que o comando militar russo não tenha ainda qualquer plano claro de ação, para o caso de nossos militares em Tartus e em outras cidades sírias serem ameaçados. Preocupa, isso sim, que os russos não tenhamos pensado em proteger os interesses nacionais russos no Mediterrâneo e no Oriente Médio. Façamos votos que não tenhamos de esperar que comecem a morrer russos, nos cenários das guerras criadas pelo Ocidente, para que, só então, a Rússia decida-se a agir e anuncie publicamente os próprios planos de defesa.

[1] O Globo, 12/6/2012, em
http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2012/06/hillary-clinton-acusa-russia-de-enviar-helicopteros-de-ataque-siria.html;

Folha de S.Paulo, 13/6/2012, em
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1103626-russia-envia-helicopteros-de-ataque-a-siria-acusa-hillary.shtml;

O Estado de S.Paulo, 15/6/20112, em
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,hillary-acusa-russia-de-enviar-helicopteros-a-siria-,885593,0.htm,

-- tooooooooooooooooooodos requentando matéria da France Press, 12/6/2012, em
http://www.clipsyndicate.com/video/playlist/3561/3552010?title=hillary_clinton[NTs].

[2] 19/6/2012, CNN (transcrições) em
http://edition.cnn.com/TRANSCRIPTS/1206/19/nwsm.01.html

[3] 16/6/2012, CNN, em
http://www.wcvb.com/news/national/U-S-believes-Russia-sending-weapons-troops-to-its-naval-base-in-Syria/-/9848944/15124950/-/854d94/-/index.html

[4] Notícia e fotos em http://www.vosizneias.com/news/photos/view/339678679

[5] 19/6/2012, http://en.ria.ru/world/20120619/174127662.html



"INSURGENTES" SAQUEIAM UMA IGREJA ORTODOXA



 

REPORTAGEM SOBRE O ATAQUE À TELEVISÃO SÍRIA



(Publicado em 27/06/2012 por ActualidadRT)

{Al menos tres periodistas y cuatro empleados del canal de televisión Al Ikhbariya de Siria murieron como resultado de un ataque a la sede de ese medio, que la oposición califica como progubernamental. Se informa que la cadena no ha interrumpido su emisión pese el atentado. En la mañana de este miércoles, hombres armados irrumpieron en el edificio de Al Ikhbariya, ubicada en la ciudad de Drousha, a unos 20 kilómetros al sur de Damasco.

Los atacantes detonaron explosivos que destruyeron completamente el estudio de noticias. Según el ministro de Información de ese país, la responsabilidad por el ataque la tienen los grupos terroristas, las instituciones de la Unión Europea y las organizaciones internacionales y árabes. La oposición, en tanto, acusa a este canal de estar a favor del presidente Bashar Al Assad. La cadena Al Ikhbariya siempre ha calificado a las protestas como una conspiración terrorista respaldada desde el exterior. Mientras tanto, el opositor Ejército Libre Sirio (ELS) afirmó que el ataque fue cometido por desertores de la Guardia Republicana, uno de los cuerpos de élite del régimen.

Desde Turquía, el "número dos" del ELS, coronel Malek Kurdi, agregó que en las últimas horas, un grupo de militares de ese cuerpo decidió desertar, pero antes llevó a cabo una operación contra el régimen, algo que suelen hacer los soldados disidentes cuando deciden unirse a las filas rebeldes.}

RT en vivo: http://actualidad.rt.com/mas/envivo/


2010 - UMA AULA DE SAIF AL ISLAM KADAFI SOBRE A LÍBIA (em Inglês)

http://www.leonorenlibia.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1256:el-profesor-saif-al-islam&catid=5:historia

terça-feira, 26 de junho de 2012

MÁRTIRES DE SIRTE



Leonor Massanet denuncia que na Líbia é proibido dar tratamento médico a combatentes da Resistência. Um médico foi executado por tentar salvar um deles gravemente ferido.

Quando esses feridos chegam a um hospital, são amontoados em um banheiro para sangrarem até a morte. Assim o sangue escorre pelo ralo.

Ela revela que quando a Jamahiriya ainda governava a Líbia, até mesmo os ratos feridos recebiam tratamento gratuito, como todos os cidadãos.

http://www.leonorenlibia.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1255:los-soldados-de-la-jamahiriyah&catid=5:historia


RATOS DE MISRATA HUMILHAM PRISIONEIROS - 20/10/2011

http://libyasos.blogspot.com.br/2012/06/libya-more-humiliation-and-torture-by.html




"Existem inúmeros relatos de tortura, decapitação, seios cortados das mulheres nas ruas, assassinatos, incêndios criminosos, saques, vandalismo, roubo, estupro. Isto é o que o Eixo FUKUS [França, Reino Unido, EUA] e seus líderes fizeram à Líbia -- transformaram uma sociedade pacífica e tranquila, uma sociedade que adorava se divertir, em uma terra de comunidades aterrorizadas fazendo o possível para combater o flagelo do terrorismo, tentando bloqueá-lo de entrar em suas cidades e aldeias para cometer os atos de carnificina mais chocantes que a África viu em muito tempo..." 




A RESISTÊNCIA HOJE


ALGERIA ISP / Segundo Green Líbia, duas fortes explosões abalaram Trípoli, como no tempo dos bombardeios da OTAN. Helicópteros sobrevoam a cidade a baixa altitude.

Kufra: O batalhão Rijale Darf Hali da Resistência Verde executou uma operação espetacular, emboscando a milícia do exército do CNT que evacuava a cidade de Kufra. Grande parte do comboio foi destruída e o restante se espalhou no deserto.

http://www.algeria-isp.com/actualites/politique-libye/201206-A10762/libye-convoi-des-milices-armee-cnt-attaque-par-resistance-juin-2012.html


A "gostosinha" de Washington

"De um olhar sóbrio não é possível esconder o mau caráter"


PARAGUAI - MAIS UM GOLPE DO IMPERIALISMO


segunda-feira, 25 de junho de 2012

ENTREGARAM MAHMOUDI


http://www.libia-sos.blogspot.com.br/2012/06/libia-ultimo-informe-de-la-jamahiriya_25.html#.T-kUdmDUc7w

O último chefe de governo da Jamahiriya, Mahmoudi Al Baghdadi, que se encontrava preso em Túnis, foi entregue ao CNT da Líbia ontem, domingo 24/6.

O presidente da Tunísia, de quem dependia a extradição, declarou que não o entregaria enquanto a Líbia não pudesse garantir-lhe um julgamento justo, mas o primeiro-ministro, usurpando sua autoridade, assinou a ordem de extradição. O presidente faz-se de indignado e diz que vai à Justiça.

É bom lembrar que, pelas leis da Tunísia, Mahmoudi Al Baghdadi nem deveria ter sido preso. Entrou na Tunísia regularmente, com visto no passaporte, e não cometeu nenhum delito. Havia lá uma campanha popular pela sua libertação.

Nem Mahmoudi, nem sua família ou advogado foram informados previamente da extradição.


ALGERIA ISP / De acordo com Green Libya, uma fonte confirmou que o chefe de governo da Jamahiriya, o dr. Mahmoudi Al Baghdadi, foi humilhado no pátio da academia militar de Hadaba em Trípoli na presença do comandante de milícia Khaled Sharif, do chefe do governo do CNT e de alguns ministros. O governador militar de Trípoli Abdelhakim Belhadj arrastou Al Baghdadi no chão, cuspiu nele e lhe prometeu as piores torturas.

http://www.algeria-isp.com/actualites/politique-libye/201206-A10759/libye-chef-gouvernement-jamahiriya-docteur-baghdadi-mahmoudi-est-humilie-par-abdelhakim-belhadj-juin-2012.html


ALGERIA ISP / Uma fonte informou que o chefe de governo da Jamahiriya Mahmoudi Al Baghdadi foi transportado em uma ambulância na sequência da deterioração de sua saúde com uma hemorragia causada por tortura pelo governador militar de Trípoli Abdelhakim Belhadj. Os rebeldes lançaram o boato de que Al Baghdadi tentou cometer suicídio.

http://www.algeria-isp.com/actualites/politique-libye/201206-A10764/libye-chef-gouvernement-jamahiriya-baghdadi-ete-evacue-dans-une-ambulance-juin-2012.html


Leia em http://defesadalibia.blogspot.com.br/2011/11/extradicao-de-al-mahmudi.html


OS RATOS CONTINUAM ATACANDO MEZDA E CHAKIKA COM ARMAS QUÍMICAS







http://www.algeria-isp.com/actualites/politique-libye/201206-A10754/libye-des-videos-carnage-des-milices-zenten-juin-2012.html


MILÍCIAS DE MISRATA CHEGAM A MEZDA - 24/06/2012






IRAQUE - NOVA ARMA RADIOATIVA


Publicado em 14/06/2012 por IraqSolidaridad

"Entrevista con el Dr. Busby, miembro del equipo científico que ha identificado uranio enriquecido en las armas desplegadas por Estados Unidos y causante de las malformaciones congénitas y el cáncer en Faluya.

En octubre de 2011, el equipo científico responsable de este extraordinario estudio publicó una nota de prensa, reproducida en IraqSolidaridad, en la que se informaba de los resultados de su investigación, según los cuales los niveles llamativamente elevados de malformaciones congénitas junto con las altas tasas de cáncer detectadas en Faluya y los extraños cambios en la razón de sexos al nacer están asociados al uso de uranio enriquecido en las armas desplegadas por Estados Unidos. Este estudio ha sido publicado en el International Journal of Environment and Health así como en el diario The Independent.

A continuación reproducimos, subtitulada en español, la entrevista que el Dr. Busby ha concedido a IraqSolidaritet i Stockholm, una de las organizaciones de la Red Internacional AntiOcupación."

http://www.youtube.com/user/IraqSolidaridad

terça-feira, 19 de junho de 2012

GÁS LETAL EM CHAKIKA


http://www.algeria-isp.com/actualites/politique-libye/201206-A10744/libye-une-video-montrant-les-bombes-gaz-moutarde-juin-2012.html


A própria TV dos ratos do CNT denuncia o uso de armas químicas pelos ratos de Zintan.

http://www.algeria-isp.com/actualites/politique-libye/201206-A10743/libye-gaz-moutarde-utilise-par-les-milices-zenten-voir-video-juin-2012.html



PALESTINA: OCCUPATION 101


"Um documentário instigante e poderoso sobre o atual conflito israelo-palestino e sua raiz histórica" 



BRASIL:

MARILENA CHAUÍ E A DITADURA

(Vila Vudu)

Os que não conheçam a Prof. Marilena Chauí, encontram informações em http://pt.wikipedia.org/wiki/Marilena_Chaui. É das mais importantes pensadoras e militantes do Brasil, em plena atividade, felizmente.

No artigo que aí vai, a Prof. Chauí fala de memórias da ditadura que desgraçou a democracia brasileira; que começou em 1964 por golpe militar e ainda não está completamente enterrada, como os que não saibam verão aí, na luta atual para conhecer a verdade (ou parte significativa dela) que foi enterrada, sem ter sido identificada, por uma Lei de Anistia (para os 'dois lados'), sob a pressuposição de que houve uma guerra no Brasil: de um lado a resistência democrática (que até hoje há quem chame de "os terroristas") e as forças policiais e militares (que até hoje há quem chame de "forças da ordem").

Só em 2001, na primeira eleição do presidente Lula, o Brasil começou a começar a superar o lixo que a ditadura deixou por aqui, em todos os cantos, em quantidades surpreendentemente grandes e venenosas.

Nesses tempos de levantes populares pelo mundo, aos quais tantos insistem de impor eleições que ainda não podem ser -- mas um dia talvez possam ser -- expressão de vontade redemocratizada e, afinal, sinceramente democrática da multidão, lembrar da luta duríssima que o Brasil teve de fazer e continua a fazer, para se arrancar de uma ditadura militar que nada fica a dever, em matéria de violência e fúria, às ditaduras de que hoje se fala, associadas ao 'mundo árabe', mas que não são típicas do mundo árabe e sempre acontecem nos pontos do mundo aos quais cheguem as garras ambiciosas dos 'interesses dos EUA' ... talvez ajude a manter acesa a potência e a esperança da resistência.

Que a fala da Prof. Chauí ajude a inspirar e dar força a outros resistentes, por esse Mundão afora.

A luta sempre continua. Venceremos!

Coletivo de Tradutores da Vila Vudu


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Chauí emociona público em ato pela Comissão da Verdade da USP
Publicado em 13 de junho de 2012

Professora relembra como era entrar na universidade após o AI 5, de 1968, e a sensação de não saber se voltaria para casa

Por Carolina Rovai, no SpressoSP

O ato pela criação da Comissão da Verdade na USP, realizado na noite de ontem no auditório da Faculdade de Economia e Administração (FEA), contou com a presença de mais de 500 pessoas e teve como um dos destaques o depoimento da filósofa e professora Marilena Chaui.

Chaui iniciou sua fala relatando o caso de dois grandes amigos, Heleny Guariba, uma das desaparecidas na ditadura militar, e de Luiz Roberto Salinas Fortes, morto por conta dos reflexos deixados pela tortura que sofreu também na época da ditadura.

Ela também relembrou como era entrar na USP em 1969, após a proclamação do Ato Institucional número 5, o AI 5, que foi assinado em dezembro de 1968. “A sensação que a gente tinha era de não saber se voltaria para casa, você não tinha nenhuma garantia de que não seria preso e torturado, portanto você não sabia se seus alunos estariam na classe, e quando você se dava conta de que alguns não estavam você não ousava perguntar onde eles estavam, se eles tinham faltado na aula, se eles tinham partido para um exílio, se eles já estavam presos ou se já estavam mortos. E a mesma coisa com relação aos colegas.”

Ela disse que acha de “essencial importância que a Comissão da verdade resgate todos os decretos da USP, com as datas de implantação e por quem eles foram implementados”. E adiantou que se coloca desde já à disposição para depoimentos e para ajudar na Comissão. A filósofa também criticou o atual reitor João Grandino Rodas: “Este reitor foi formado e teve seu aprendizado como dirigente nesse caldo de cultura da ditadura. Essa forma de gestão explica essa coisa inacreditável. Isso nem a ditadura fez: pôr a polícia dentro do campus para espancar os alunos”.

Também participaram do ato o professor Paul Singer (FEA/USP), Edson Teles, doutor em filosofia pela USP, professor da UNIFESP, ex-preso político e membro da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, Vera Paiva, professora do Instituto de Psicologia da USP e filha do ex-deputado Rubens Paiva, desaparecido durante a ditadura militar, e Eduardo Gonzales Cueva, diretor do programa Verdade e Memória do Centro Internacional para a Justiça de Transição.

Roberto Schwarz, professor da USP/Unicamp, também convidado não pôde estar presente, mas enviou sua solidariedade ao movimento. O encontro também contou com a participação de representantes do DCE, do Sintusp, da Adusp e de alguns Centros Acadêmicos da Universidade.

A professora Vera Paiva ressaltou que o movimento de democratização da USP tem perdido tempo em discussões por divergências partidárias ao invés de ficar mais atento ao verdadeiro inimigo.  Em resposta à pergunta sobre qual verdade queremos, a professora respondeu: “Verdade que permita dizer que isso nunca mais pode acontecer no Brasil.”

Sua fala também foi marcada por uma preocupação em relação aos órgãos de imprensa que, segundo ela, continuam não apurando os fatos de maneira limpa e clara. Na sua opinião, precisa-se resgatar o que significa “o terrorismo de Estado com a cumplicidade dos órgãos de imprensa”. E acrescentou ao final que é inaceitável o fato de ter de viajar passando por um viaduto com o nome Costa e Silva e por uma estrada chamada Castelo Branco.

Edson Telles disse que não se deve aceitar mais do Estado respostas que tratam a violação dos direitos humanos como uma “reconciliação nacional”, pois não estamos nesse conflito. Eduardo Gonzales acrescentou que a Comissão da Verdade é importante para que se acabe com a história de que as violações aos direitos humanos no Brasil na ditadura foram inferiores a outras ditaduras onde houve mais mortos e desaparecidos: “Direitos humanos não são uma questão de aritmética, mas sim de princípios”. Além disso, destacou que a Comissão da Verdade vai ser importante também para apurar esses números.

Paul Singer destacou que se deve investigar o passado, “pois só assim podemos entender o presente”.

O Ato teve um encerramento emocionante, com uma integrante da Comissão que leu em voz alta o nome de desaparecidos na ditadura que possuíam vínculos com a USP. À leitura de cada nome, todos gritavam “presente”. E uma pessoa se levantava com a foto do citado e levava até a frente, deixando-a num painel com rosas ao redor.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=CdFJLeJMXZc#!

Íntegra da fala, publicada na revista Forum, sugerida pelo Caio Toledo:

Boa noite a todos e a todas, obrigada pelo convite. Quero começar fazendo duas colocações. A primeira, certamente você sabe, mas sou avó, como alguns colegas de colegial e faculdade. Nós [ela e Heleny Guariba] estudávamos juntas, ela que escolheu o meu namorado, com quem eu casei. Estive com ela na véspera do dia da prisão, foi a minha casa e tivemos uma longa conversa, fizemos planos, íamos nos ver no dia seguinte, mas eu não a vi mais. Entendo o que a Vera [Paiva] diz, levei muitos anos para enterrar, não podia admitir.

A segunda é de um outro colega meu, o [Luiz Roberto] Salinas, que não morreu na prisão, mas morreu por causa da prisão. Foi preso, torturado, e, na época, ele não fazia parte de nenhum movimento ou grupo, nada. Mas tinha feito muito antes, na altura de 64, e isso aconteceu no final dos anos 70. A esposa dele era jornalista e havia publicado uma matéria, os policiais, militares, não entenderam algumas palavras e interpretaram como um código. Foram ao apartamento deles e, como ela não estava, pegaram Salinas, que foi torturado no pau de arara dias a fio para dizer qual era o deciframento do código, das palavras do artigo da mulher dele.

Não era código, não havia o que dizer e ele foi estraçalhado. O resultado dessa prisão: foi anulado, evidentemente, o estado físico do Salinas e o seu estado psíquico. Foram anos para ele se refazer, e nunca conseguiu realmente se refazer. Teve trombose nas duas pernas, tendo que cortar dedos dos pés e morreu com uma síncope. Ou seja, foi morto pela tortura. Amigo meu do coração, entramos juntos no Departamento de Filosofia e, juntos, nos tornamos professores no departamento.

Gostaria de contar para vocês como foi entrar no campus da USP em 1969, logo depois de dezembro de 1968, quando foi promulgado o AI 5. Você vinha para cá e não tinha nenhuma garantia de que não seria preso e torturado, portanto, não sabia se seus alunos estariam na classe e, quando você se dava conta de que alguns não estavam, não ousava perguntar se tinham faltado na aula, se tinham partido para o exílio, se já estavam presos ou se já estavam mortos. E a mesma coisa com relação aos colegas. Tínhamos o pessoal do Dops à paisana nas salas de aula e escutas na sala dos professores e no cafezinho. Éramos vigiados noite e dia.

Eu me lembro que em 1975 a Unicamp fez um congresso internacional de historiadores, e convidou Hobsbawn, Thompson, enfim, a esquerda internacional. Houve as exposições dos brasileiros e os estrangeiros disseram: Nós não estamos conseguindo entender nada do que vocês dizem, não entendemos as exposições e sobretudo não estamos entendendo os debates entre vocês.

Então, nos demos conta que falávamos em uma língua cifrada para não sermos presos. A esquerda acadêmica criou um dialeto, uma linguagem própria na qual dizia tudo que queria dizer e não dizia nada que fosse compreensível fora do seu próprio circulo.

Foi uma forma de autodefesa e uma forma de continuar produzindo, pensando e discutindo. Ao mesmo tempo, essa forma nos fechou num circulo no qual só nós nos identificávamos com nós mesmos. Isso é uma coisa importante, que a Comissão da Verdade traga o fato de você criar um dialeto, criar um conjunto de normas, de regras, de comportamento em relação aos outros, tendo em vista não ser preso, torturado e morto, durante anos a fio.

Costumo dizer aos mais novos que eles não avaliam o que é o medo, pânico. Sair e não saber se volta, sair e não saber se vai encontrar seus filhos em casa, sair e não saber se vai encontrar seu companheiro, ir para a escola e não saber se encontrará seus alunos e colegas. Você não sabe nada. Paira sobre você uma ameaça assustadora, de quem tem o controle da sua vida e da sua morte. Isso foi a USP durante quase dez anos, todos os dias. Além das pessoas que iam desaparecendo, desaparecendo… Ao lado das cassações.

Eu teria gostado que a [Eunice] Durham pudesse ter vindo, porque quando ela fez parte da Adusp na gestão do Modesto Carvalhosa, fez o chamado “Livro negro da USP”, que tem o relato de como foram feitas as cassações. As cassações não vieram do alto. As congregações de cada instituto, de cada faculdade, se encarregavam de denunciar, de delatar e de fazer a cassação.

Isso é uma coisa que a Comissão da Verdade precisa deixar muito claro, não foram forças lá de fora que fizeram isso, nem militares. Foram os civis acadêmicos, dentro da universidade, que fizeram uma limpeza de sangue. É uma coisa sinistra, mas foram nossos colegas que fizeram isto.

E, impávidos, quando começou a luta pela volta da democracia, quando começaram as greves no ABC, quando começaram as lutas pela diretas etc e tal, eu ia às assembleias da Adusp e do DCE e ficava lado a lado com muitos deles que estavam ali para fazer a defesa do retorno da democracia, quando eles tinham sido apoiadores da ditadura. E isto não pode ficar em branco. Uma Comissão da verdade tem que dizer isto.

E eu gostaria também, como uma contribuição ao trabalho da Comissão da Verdade, de retornar ao que o Eduardo e a Vera disseram, o fato de que a estrutura da nossa universidade, mais do que a estrutura de outras universidades que conseguiram se desfazer disso, é a mesma que a ditadura – através do MEC e do acordo MEC-USAID – introduziu no Brasil e aqui se cristalizou.

Primeiro, foi feita uma chamada reforma universitária, e essa reforma universitária introduziu a ideia de créditos, a ideia de disciplinas obrigatórias e disciplinas optativas. Como a sustentação ideológica da ditadura era a classe média urbana, era preciso compensar a classe média pela falta de poder econômico e político e a compensação foi através do prestigio do diploma, abriu-se a indústria do vestibular, que veio por decreto.

Ou seja, a universidade que vocês frequentam, a universidade que vocês cursam, a universidade que nós damos aula, é a universidade que foi estruturada a partir do Ato Institucional número 5. Em outras universidades, houve força suficiente, do corpo docente, do corpo dicente, para derrubar muita coisa.

A estrutura curricular não, continuamos Brasil afora com disciplinas obrigatórias, optativas, créditos, frequência… A introdução dos créditos significou a escolarização da vida universitária. Em uma universidade você pode fazer duas ou três matérias no máximo e você deve ter duas a três horas de aula por semana para cada uma delas, no máximo.

O ideal são duas matérias, cada uma delas com duas horas semanais para que você trabalhe o que ouviu em classe, vá para as bibliotecas e laboratórios, faça pesquisas e tenha efetivamente uma vida universitária. A reforma feita pela ditadura, ao escolarizar a universidade, transformou-a em um curso secundário avançado, em um colegial avançado. Isso a Comissão da Verdade tem que mostrar, mostrar as datas em que os decretos vieram, as datas de implantação, quem implantou tudo isso, não pode passar em branco também.

Uma outra coisa que é muito importante é o fato de que as contratações dos jovens professores naquele período não eram feitas nem pelos departamentos, nem pelos institutos, mas diretamente pela reitoria. Estou dizendo isso porque quero fazer um complemento depois a respeito da reitoria atual. Como é que a reitoria procedia?


Ela recebia o processo de contratação e mandava para o Dops, para a policia enviar a ficha policial do professor e saber se ele tinha participado de algum movimento. A reitoria queria a ficha policial, que era a ficha política do jovem professor. Em função disso, a reitoria dizia se contratava ou não contratava.

Eu posso fazer um depoimento junto à Comissão da Verdade, se ela quiser, da experiência direta que tive sobre isso. Eu era chefe do Departamento de Filosofia, havia o processo de contratação de um jovem professor e a contratação não saía, os papeis estavam na reitoria e pedi para ser informada do porquê de a contratação não acontecer. Fui empurrada de uma sala para outra sala, para outra sala, e ninguém respondia. Finalmente, fui levada a uma sala ao lado da sala do reitor. Esta sala não tinha janelas, tinha uma porta e duas cadeiras com uma mesinha.

Ali, um senhor, um civil, grisalho, muito bem afeiçoado, me mandou sentar e disse para mim: “Vou explicar para a senhora que esta sala não existe, eu não existo e a conversa que nós vamos ter nunca aconteceu. O professor não pode ser contratado porque ele esteve em um encontro estudantil terrorista, então ele não vai ser contratado, aqui está o processo.” E foi quando eu vi, estava tudo anotado a lápis, com as informações sobre ele vindas do Dops. Ainda me disse: “Eu sei que ele era um lambari, sei que não é um perigo para a segurança nacional, mas ele tem essa ficha e não vai ser contratado.”

E ele foi contratado, evidentemente vocês podem imaginar o barulho que nós fizemos, todo o escândalo que fizemos e o risco que se corria se ele não fosse contratado. Mas, era uma intimidação direta, não tinha algum esconderijo, era direto, na cara. Eu posso, eu tenho o poder, eu faço e você engole.

A manutenção da estrutura da Universidade de São Paulo tal como ela foi feita a partir do Ato Institucional número 5 pela ditadura é algo que tem que ser devassado se nós quisermos democratizar a universidade. Para democratizar nossa universidade, temos que desmontar aquilo que foi feito no final dos anos sessenta e no decorrer dos anos setenta, é uma tarefa imensa que tem que ser feita. E por que ela tem que ser feita? Porque, no momento que há uma hegemonia no estado de São Paulo de um pensamento privatista e de um pensamento neoliberal, a Universidade de São Paulo está sendo regida por estes princípios, por este reitor.

Não é só isso, esse reitor foi formado, teve o aprendizado dele, como dirigente, nesse caldo de cultura da ditadura. Portanto, é essa forma de gestão que explica essa coisa inacreditável, e isso nem a ditadura fez, de pôr a polícia dentro do campus para espancar os alunos.

E, para encerrar, me disponho a dar meus depoimentos para a Comissão da Verdade. Penso, como os que me precederam, que tem que ser apanhado um período longo, e penso que, como se trata da Comissão da Verdade da Universidade, no caso da Universidade de São Paulo, é preciso contar não só as histórias ligadas à violência de Estado, ao terrorismo de Estado sobre os professores e os alunos, mas a maneira pela qual a universidade foi estruturada para ser um órgão da violência, um órgão do autoritarismo.

Ela foi estruturada com a cabeça da ditadura e é por isso que ela é autoritária. E é isso que a Comissão da Verdade pode mostrar ao desvendar a maneira pela qual essa estrutura foi montada. E Salinas presente, Heleny presente.

http://www.viomundo.com.br/politica/carolina-rovai-a-fala-emocionada-de-marilena-chaui-em-ato-na-usp.html



GÁS DOS NERVOS EM CHAKIKA



O dr. Moussa Elrgeg, do Hospital de Gheryan, confirma que as vítimas sofreram lesões com armas químicas após dias de bombardeio por parte dos ratos de Zintan contra a tribo Mashashia, pró-Gaddafi.

http://www.algeria-isp.com/actualites/politique-libye/201206-A10740/libye-une-video-montrant-gaz-toxique-juin-2012.html



Restos mortais de uma vítima do bombardeio com armas químicas pesadas pelas milícias Alzentan.

"As notícias das Montanhas de El Mashashia não parecem melhores, as milícias de Zintan as estão bombardeando com armas de destruição em massa muito sofisticadas, que tonteiam os seres humanos e logo eles morrem, e tudo isso está vindo do Qatar."

http://libyaagainstsuperpowermedia.com/

domingo, 17 de junho de 2012

GÁS MOSTARDA EM CHAKIKA



"As bestas da OTAN-CNT-Zintan usaram gás mostarda para exterminar a população de Chakika. Até ontem foram registradas cerca de 230 mortes com esse gás mortal... A Resistência conseguiu forçar a retirada dos mercenários de Zintan. Muitos desses bandidos foram eliminados na fuga. Um rato de Zintan capturado delatou que o ataque a Shakika foi coordenado pelas bestas de Misrata e Zawiya."



http://www.libia-sos.blogspot.com.br/2012/06/libia-ultimo-informe-de-la-jamahiriya_16.html#.T9547WDUc7w



GUINÉ BISSAU: RESISTÊNCIA AO GOLPE DE ESTADO

Despedida dos militares angolanos

Guiné-Bissau resiste à «tropacracia»

Por: Carlos Lopes Pereira

Os serviços secretos franceses terão orquestrado os recentes golpes militares no Mali e na Guiné-Bissau, com a ajuda de alguns chefes de estado da região. A denúncia, divulgada em Bissau, é de uma plataforma de organizações sociais malianas. Há também acusações de que os presidentes Allassane Outtara, da Costa do Marfim, e Blaise Compaoré, do Burkina Faso, protegidos de Paris, terão depois concedido aos golpistas em Bamako e Bissau o apoio da Cedeao, a organização económica dos estados da África Ocidental, de forte influência francófona. Na Guiné-Bissau, dois meses depois do golpe liderado pelo general Indjai, os patriotas organizam a resistência à ditadura militar de fachada civil.

Uma plataforma de organizações não-governamentais do Mali denuncia os serviços secretos franceses, com apoio de alguns estados da região, de terem orquestrado os recentes golpes militares naquele país e na Guiné-Bissau.

As ONG malianas acusam também a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) de ter legitimado no poder os golpistas em Bamako e Bissau, apesar de proclamar «tolerância zero» contra golpes de estado. Considerando a Cedeao «um sindicato dos chefes de estado da África Ocidental», apelidam a organização encabeçada pelo presidente da Costa do Marfim, Allassane Outtara, de «tentáculo dos chefes de estado ocidentais, principalmente da França, que não vêem na África senão um reservatório de minérios inesgotáveis, um lugar de esvaziamento dos seus produtos que não se vendem nos mercados dos outros países industrializados».

Apelando à construção de uma «Cedeao dos povos», as ONG do Mali denunciam o papel de Blaise Compaoré, presidente do Burkina Faso, a quem tratam por «um homem de França, o animador do mercado negro de França em África para venda de armas e droga, (…) aquele que sufoca todas as tentativas de os povos quererem tomar nas mãos o seu destino».

Na Guiné-Bissau, onde meios democráticos divulgaram as posições das ONG malianas, são cada vez mais evidentes as ligações dos golpistas de 12 de Abril ao narcotráfico e a sua submissão a interesses estrangeiros.

Por um lado, há indícios da intensificação do tráfico de droga nas últimas semanas. Por exemplo, o pessoal da empresa privada que fazia a segurança do aeroporto de Bissau foi substituído por gente ligada à cúpula militar do golpe. O objectivo seria garantir a segurança das operações aéreas de narcotráfico, já que com a chegada das chuvas as pistas de terra batida tornam-se mais perigosas. E há testemunhos no interior do país – desde a fronteira com o Senegal, a Norte, até o arquipélago dos Bijagós – de um maior movimento das «avionetas do pó branco», acolhidas em terra por soldados fardados…

Por outro lado, o golpe castrense de há dois meses consolidou-se com a conivência da Cedeao.

Foram nomeados um presidente da república fantoche e um governo «de transição» chefiado por um militante do PRS de Kumba Ialá, a eminência parda civil do regime «tropacrático» (assim classificado pelo PAIGC, o partido maioritário que foi derrubado e marginalizado). Ministros, altos funcionários, o presidente da Comissão Nacional de Eleições, presidentes de câmara, responsáveis da rádio e da televisão estatais foram afastados e substituídos por gente da confiança dos golpistas.

A missão de cooperação militar angolana, a Missang, com 270 membros, deixou Bissau e foi substituída por uma força da Cedeao, com 600 militares e polícias, sobretudo da Nigéria e do Senegal, chefiada por um oficial burkinês. Os militares guineenses anunciaram que «regressaram às casernas» mas é óbvio, apesar da cosmética, que o homem forte do país é o chefe do estado-maior das forças armadas, general António Indjai, o líder de facto da ditadura de fachada civil instaurada.

Apesar deste contexto político-militar complexo, da tensão social existente e da deterioração da frágil economia (campanha da castanha de caju afectada, administração pública inoperante, salários em atraso, projectos parados, ajudas internacionais suspensas parcialmente, ano escolar perdido, abastecimento de electricidade e água à beira da ruptura), os guineenses resistem.

O PAIGC e outras forças políticas constituíram uma frente anti-golpista, sindicatos, organizações não-governamentais e movimentos sociais exigem o restabelecimento da legalidade constitucional e da democracia, jornalistas corajosos denunciam na Internet e em outros meios a repressão, as perseguições, os abusos, as ilegalidades.

No plano diplomático, o ministro dos negócios estrangeiros do governo derrubado, Djaló Pires, e o presidente do PAIGC e ex-primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior – que foi preso pelos golpistas, mais tarde libertado e enviado para a Costa do Marfim e que agora se encontra em Portugal – têm desenvolvido esforços junto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e das Nações Unidas.

No sentido de uma maior intervenção da comunidade internacional para o retorno à normalidade constitucional na Guiné-Bissau, para a conclusão das eleições presidenciais e para aplicação de sanções aos cabecilhas militares e políticos do golpe.

É, no entanto, pouco provável que as grandes potências imperiais estejam dispostas, por causa da «pequena» Guiné-Bissau, a beliscar os interesses dos seus aliados na zona – os Estados Unidos em relação à Nigéria ou a França em relação ao Senegal, Costa do Marfim e Burkina Faso.

Terão pois de ser os próprios patriotas guineenses a libertar-se – de ditaduras mais ou menos encapotadas, do crime organizado, da corrupção, das divisões étnicas instigadas do exterior – e a construir na sua terra a paz, a democracia e o progresso.

(Artigo publicado no jornal “Avante!” n.º 2011, de 13/06/12. Publicado também na revista web odiario.info).

http://ditaduradoconsenso.blogspot.com.br/2012/06/guine-bissau-resiste-tropacracia.html

sábado, 16 de junho de 2012

COMBATES EM SABHA, KUFRA, DERNA, GADAMÉS...


Sabha, 13 de junho de 2012

"Os ratos desenvolveram um plano para proteger seus criminosos: com artilharia, helicópteros, mísseis grad, agora essas gangues de inimigos partem de portos na Líbia a aterrorizar os civis em Gadamés, Kufra, operando com impunidade. 813 civis foram mortos nas últimas duas semanas de intensos combates em Kufra e Sabha."


A MORTAL MANIPULAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO


{Aunque en la historia abundan los ejemplos sobre manipulación en los medios de comunicación a favor de intervenciones militares, una y otra vez la opinión pública continúa siendo vulnerable ante las tecnologías de distorsión mediática. El cerco sobre el régimen sirio se va estrechando. Y no sólo en el ámbito diplomático, sino también en el mediático. Basta recordar la foto de decenas de cadáveres tomada en Irak en 2003, usadas por BBC para ilustrar la matanza en la ciudad siria de Houla o numerosos videos en YouTube que muestran a rebeldes... regresando de la muerte.

"La comunicación es un arma. Cada frase se convierte en una bala que da en el blanco", afirma especialista en comunicaciones Jacques Seguela. Según él, los términos de propaganda han llegado a ser términos de guerra, porque cualquier guerra ahora se transmite con "imágenes en directo" y estas imágenes pueden influir en la opinión del mundo. "Usted inclusive puede hacer un simulacro de una masacre que no ha ocurrido porque es muy fácil presentar la información errónea durante la guerra", agregó.

Nariyah

En 1990, durante la Guerra del Golfo Pérsico, una chica llamada Nariyah contó su historia de lo que los soldados iraquíes hacían con los niños en un hospital kuwaití. Sus palabras fueron ampliamente divulgadas y citadas por muchos políticos, que justificaban su apoyo a Kuwait en la guerra. "Agarraron las incubadoras y dejaron a los niños muriendo en el suelo frío", dijo la niña en aquel entonces. Aquella noche, esas palabras fueron transmitidas por las cadenas ABC y NBC, y vistas por al menos 35 millones de estadounidenses. Siete senadores citaron estas palabras para apoyar el uso de la fuerza contra Irak. El entonces presidente George Bush mencionó esta historia al menos 10 veces durante las siguientes semanas. Resultó que la niña era la hija del embajador kuwaití en Estados Unidos, y su declaración era parte de la campaña mediática, iniciada por una agencia estadounidense de relaciones públicas para el gobierno de Kuwait.

Una línea fina

"Es depresivamente fácil vender la guerra. Actualmente hasta se ha vuelto un hábito. Aún a pesar de que todos nosotros sabemos que todo sobre la guerra en Irak es una mentira, toda la gente está feliz de creer en todo lo que se dice de los terceros países", comenta John Laughland, uno de los dirigentes del Instituto por Democracia y Cooperación (París). Empresas de relaciones públicas y otros instrumentos de propaganda que pintan una realidad distorsionada, facilitando las invasiones militares promovidas por líderes políticos, no son una novedad. Mientras, se hace más urgente una efectiva comunicación, es muy fina la línea que separa a la verdad de lo que es una manifiesta manipulación. Por ejemplo, el pretexto de la supuesta existencia de armas de la destrucción masiva justificó la injerencia militar occidental en Irak en 2003.

"Para un telespectador hay chicos buenos y chicos malos. Nos están saturando una y otra vez con las mismas imágenes. Es aquí donde son buenos: satisfaciendo a la audiencia sin exponer una agenda real", explica el periodista independiente Moe Seagers. Aunque la historia está llena de ejemplos, muchos son los que consideran que la memoria colectiva es corta. La realidad tiene una amplia gama de grises, no es ni negra, ni blanca, siempre depende del ángulo que se le mire. Pero cuando se pone en marcha la máquina militar de las corporaciones mediáticas, la verdad se aleja. Esto podría ser tolerable, si su saldo no se cobrara en vidas de civiles inocentes.}

(ActualidadRT - 12/06/2012)


Líbia dividida, um ano depois da invasão



HOMENAGENS RUSSAS A KADAFI:





A Guerra Santa


Dedicado à memória do coronel Muammar Gaddafi














PELAGIA - ANTIGA CANÇÃO COSSACA


 











Yegor Letov (memória Gaddafi)

Nikita A. Dvorzhaka. Em memória do herói Coronel Gaddafi


Em memória de Muammar al-Gaddafi


Eterna Memória Muammar Gaddafi!


A. Harchikov

Max Levin - "Luta, Muamar!"
(VEJA COM LEGENDAS INGL/ESP EM http://defesadalibia.blogspot.com.br/2011/11/srajaisia-muamar.html)


"Leão do Deserto"


quinta-feira, 14 de junho de 2012

SÍRIA: NOVA OFENSIVA PODE COMEÇAR AMANHÃ



A OTAN PLANEJA SEQÜESTRAR TODAS AS COMUNICAÇÕES E PERPETRAR ATENTADOS TERRORISTAS EM GRANDE ESCALA POR TODA A SÍRIA, PARA INSTAURAR O CAOS E DERRUBAR O GOVERNO !!!

veja em http://defesadalibia.blogspot.com.br/2012/06/espantosa-armacao-engatilhada.html


Alepo, hoje: Manifestação pró Assad na Universidade



Exército mata 20 terroristas após eles tomarem um blindado



"Rebeldes" utilizam crianças como escudos humanos


http://libyanfreepress.wordpress.com/



NOS CORAÇÕES DE MILHÕES


http://libyaagainstsuperpowermedia.com/

"Dedicado a Gaddafi"

http://www.youtube.com/user/muammar821

"Bandeira Verde" - Max Levin


Barto - "Dedicado a Che Guevara e Muammar Kadafi"


EXÉRCITO VERDE EM BANI WALID - FEV/2012

http://allainjules.com/2012/05/10/libye-le-prix-de-la-trahison-les-vrais-rats-ne-se-bouffent-pas-entre-eux/

quarta-feira, 13 de junho de 2012

terça-feira, 12 de junho de 2012

ESPANTOSA ARMAÇÃO ENGATILHADA NA SÍRIA


(Se é que ainda podemos nos espantar com alguma coisa)

OTAN PREPARA O MAIOR TRAMBIQUE DA HISTÓRIA



Os Estados-Membros da OTAN e do CCG [Conselho de Cooperação do Golfo (Árabe)]  estão preparando um golpe de Estado e um genocídio sectário na Síria. Se você quer impedir esses crimes, aja agora: circule este artigo na Internet e alerte os seus representantes eleitos.

Em poucos dias, talvez já na sexta-feira 15 de junho, ao meio-dia, os sírios que quiserem assistir os seus canais de TV nacionais vão vê-los substituídos em suas telas por programas de TV criados pela CIA. Filmagens de estúdio mostrarão imagens de massacres que serão atribuídos ao governo sírio, pessoas protestando, ministros e generais demitindo-se de seus cargos, o presidente Al-Assad em fuga, os rebeldes reunidos nos grandes centros urbanos, e um novo governo a instalar-se no palácio presidencial.

Essa operação de desinformação, comandada diretamente de Washington por Ben Rhodes, conselheiro de segurança nacional para estratégia de comunicação, visa desmoralizar os sírios, a fim de preparar o caminho para um golpe de Estado. A OTAN, descontente com o veto duplo de Rússia e China, tentará assim obter sucesso na Síria sem atacar o país ilegalmente.

Qualquer que seja o julgamento que você possa ter formado sobre os acontecimentos reais na Síria, um golpe de Estado vai acabar com todas as esperanças de democratização.

A Liga Árabe pediu oficialmente às operadoras de satélites Arabsat e Nilesat para pararem de retransmitir os meios de comunicação sírios, públicos ou privados (Síria TV, Al-Ekbariya, Ad-Dounia, Cham TV, etc). Já existe um precedente, pois a Liga Árabe conseguiu censurar a TV líbia a fim de impedir os líderes da Jamahiriya de se comunicarem com seu povo. Não existe uma rede hertziana [antenas retransmissoras fixas] na Síria, onde a TV funciona exclusivamente via satélites. O corte, no entanto, não vai deixar as telas pretas.

Na verdade, essa decisão pública é apenas a ponta do iceberg. Segundo a nossa informação, várias reuniões internacionais foram organizadas durante a semana passada para coordenar a campanha de desinformação. As duas primeiras foram reuniões técnicas, realizada em Doha (Qatar); a terceira foi uma reunião política e teve lugar em Riad (Arábia Saudita).

O primeiro encontro reuniu oficiais de PsiOps (operações psicológicas), afetos aos canais de televisão por satélite Al-Arabiya, Al-Jazeera, BBC, CNN, Fox, France 24, TV Futura e MTV. Sabe-se que desde 1998, oficiais da Unidade de Operações Psicológicas (PSYOP) do Exército dos EUA foram incorporados à CNN. Desde então, a OTAN estendeu essa prática para outros meios de comunicação estratégicos.

Eles fabricaram informação falsa antecipadamente, com base em uma "narrativa" criada na Casa Branca pela equipe de Ben Rhodes. Um procedimento de validação recíproca foi instalado, com cada meio de comunicação citando as mentiras dos outros meios para torná-las plausíveis para os tele-espectadores. Os participantes também decidiram não só requisitar para a CIA os canais de televisão da Síria e Líbano (Barada, TV Futura, MTV, Notícias do Oriente, Síria Chaab, Síria Alghad), mas também cerca de 40 canais de TV religiosos Wahabitas para apregoar massacres religiosos aos gritos de "Os cristãos para Beirute, os alauítas para o túmulo!".

A segunda reunião foi realizada por engenheiros e técnicos, para fabricar imagens fictícias, misturando uma parte produzida em um estúdio ao ar livre, e outra parte com imagens geradas por computador. Durante as últimas semanas, foram criados estúdios na Arábia Saudita com réplicas dos dois palácios presidenciais da Síria e das principais praças de Damasco, Alepo e Homs. Estúdios deste tipo já existem em Doha (Qatar), mas não são suficientes.

A terceira reunião foi entre o general James B. Smith, embaixador dos EUA, um representante do Reino Unido, e o príncipe saudita Bandar Bin Sultan (a quem o ex-presidente dos EUA George Bush nomeou seu filho adotivo, de modo que a imprensa dos EUA o chamou de "Bandar Bush"). Nessa reunião as ações dos meios de comunicação foram coordenadas com as do "Exército Sírio Livre", em que os mercenários do príncipe Bandar desempenham um papel decisivo.

A operação vinha sendo conduzida há vários meses, mas o Conselho de Segurança Nacional dos EUA decidiu antecipar a ação após o presidente russo, Vladimir Putin, informar à Casa Branca que ele se oporá por todos os meios, inclusive pela força, a qualquer intervenção militar ilegal da OTAN na Síria.

Essa operação tem duplo propósito: primeiro, espalhar informação falsa, e segundo, censurar todas as possíveis respostas.

Interferir em satélites de TV para fins militares não é novidade. Por pressão de Israel, os EUA e a UE bloquearam canais de TV libaneses, palestinos, iraquianos, líbios e iranianos, um após outro. No entanto, nenhum canal de satélite de outras partes do mundo foi censurado.

A transmissão de notícia falsa também não é nova, mas quatro medidas significativas foram tomadas na arte da propaganda durante as últimas décadas:

• Em 1994, uma estação de música pop chamada "Rádio Livre das Mil Colinas" (RTML) deu o sinal para o genocídio em Ruanda com o grito "Matem as baratas!"

• Em 2001, a OTAN usou a mídia para impor uma interpretação dos atentados de 9/11 e justificar a agressão contra o Afeganistão e o Iraque. Já naquela altura, foi Ben Rhodes quem foi encarregado pelo governo Bush de inventar o Relatório da Comissão Kean/Hamilton sobre os atentados.

• Em 2002, a CIA utilizou canais de televisão (Televen, Globovision, ValeTV e CMT) para fazer o público da Venezuela acreditar que manifestantes-fantasmas haviam capturado o presidente eleito, Hugo Chávez, forçando-o a se demitir. Na realidade, ele foi vítima de uma tentativa de golpe de Estado militar.

• Em 2011, a TV France 24 serviu como Ministério da Informação para o CNT da Líbia, conforme um contrato assinado. Durante a batalha de Trípoli, a OTAN produziu filmes falsos em estúdio, e em seguida transmitiu-os via Al-Jazeera e Al-Arabiya, mostrando imagens fantasmas de rebeldes líbios na praça central da cidade, quando na realidade eles ainda estavam longe. Assim os habitantes de Tripoli foram convencidos de que a guerra estava perdida, e desistiram de toda resistência.

Hoje em dia os meios de comunicação não só apoiam uma guerra, eles a produzem por si próprios.

Este procedimento viola os princípios do Direito Internacional, em primeiro lugar o Artigo 19 (http://www.un.org/en/documents/udhr/) da Declaração Universal dos Direitos Humanos, referente a receber e transmitir informações e opiniões por quaisquer meios e independentemente de fronteiras. Acima de tudo, viola a Resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas adotada após o fim da II Guerra Mundial para evitar novas guerras.

As resoluções 110 (http://www.voltairenet.org/Measures-to-be-taken-against), 381 (http://www.voltairenet.org/Condemnation-of-propaganda-against) e 819 (http://www.voltairenet.org/Strengthening-of-peace-through-the) proíbem "criar obstáculos à livre troca de informações e opiniões" (como cortar os canais de TV da Síria) e "toda a propaganda provocando ou incentivando ameaças à paz, ruptura da paz, e todos os atos de agressão". Por lei, a propaganda da guerra é um crime contra a Paz, o pior dos crimes, porque facilita crimes de guerra e genocídio.

Thierry Meyssan (http://www.voltairenet.org/_Thierry-Meyssan_?lang=en)


Leia também:

Preparation of Absolute Image Control in War on Syria.
(http://nsnbc.wordpress.com/2012/06/03/preparation-of-absolute-image-control-in-war-on-syria/)

NATO Special Forces in Syria now Official
(http://nsnbc.wordpress.com/2012/06/04/nato-special-forces-in-syria-now-official/)

Vulture “Friends of Syria” plan the “Rebuilding of Syria” from Berlin Office financed by Germany
(http://nsnbc.wordpress.com/2012/06/05/vulture-friends-of-syria-plan-the-rebuilding-of-syria-from-berlin-office-financed-by-germany-and-the-u-a-e/)

Arabsat and Nilesat close for Syrian TV signals.
(http://nsnbc.wordpress.com/2012/06/06/arabsat-and-nilesat-close-for-syrian-tv-signals/)



LÍBIA: ZINTAN PRENDE ADVOGADOS DO TPI



BONITINHA MAS ORDINÁRIA
(Pois trabalha para o TPI)

"Ontem 'rebeldes' de Zintan prenderam Melinda Taylor, advogada designada pelo TPI [Tribunal Penal Internacional, ou ICC] para a defesa de Saif al Islam Kadafi, e outros 3 funcionários do TPI que vieram à Líbia para entrevistar Saif. As autoridades locais acusam-na de tentar passar para ele documentos 'perigosos para o Estado Líbio'. O governo dos ratos (CNT) ordenou a libertação imediata dos funcionários do TPI, mas os 'rebeldes' de Zintan se recusam a obedecer ao seu 'governo'.

À noite, o presidente do TPI, Sang-Hyun Song disse: 'Peço às autoridades líbias que tomem imediatamente todas as medidas necessárias para garantir a sua segurança e para libertá-los'. [Quá quá quá!]

Mais uma vez os ratos do CNT provaram a sua falta de autoridade, mostrando ao mundo que na Líbia não existe governo, mas somente milícias armadas que podem fazer tudo que quiserem.

Como se isso não fosse suficiente para mostrar a incompetência dos ratos, o CNT também teve que adiar a farsa das eleições, que deveriam acontecer em 19 de Junho."

http://libyanfreepress.wordpress.com/2012/06/10/zintan-rebels-arrested-saif-icc-defence-lawyers-ribelli-di-zintan-arrestano-avvocati-icc-di-saif/


Obs:

1) Esta foi a segunda alegada visita de funcionários do TPI a Saif al Islam prisioneiro dos zintanis. Embora ele não reconheça esse tribunal, deve ter recebido positivamente as visitas, únicos contatos com o mundo exterior.

2) Há quem duvide de que Saif esteja vivo, pois não foi divulgada nenhuma imagem sua recentemente. Outros, muito mais otimistas, imaginam que ele escapou e está escondido aguardando o momento certo para aparecer, assim como seu pai. (http://libyaagainstsuperpowermedia.com/2012/06/11/the-full-story-behind-the-arrest-of-icc-four-member-team-in-libya-from-tripoli-post/)

3) Não é crível a notícia publicada por Allain Jules, que chegámos a divulgar, de que Saif estaria bem entre os zintanis, inclusive casado com uma jovem da nobreza tribal, pois ele não tem direito a nada, nem mesmo o de escolher os seus advogados.

4) Se os ratos prendem seus advogados, mesmo sendo agentes do TPI, que tipo de julgamento pode Saif esperar?

5) Essa doutorazinha de porta de cadeia deve estar passando maus bocados com seus captores. A menos que ela goste de "gang rape".