sexta-feira, 31 de maio de 2013

LÍBIA - PROSSEGUE A BARBÁRIE


"Um vídeo difundido na Internet mostra alegados mercenários a torturarem civis sequestrados na Líbia. Segundo informações difundidas pela Russia Today, as imagens – cuja veracidade e data não puderam ainda ser confirmadas –, disponibilizadas na página ojosparalapaz.org referem-se a pretensos interrogatórios realizados por supostos contratados ao serviço da CIA e da NATO [OTAN] no país.

Confirmado está, por outro lado, o envolvimento formal da Aliança Atlântica no treino e suporte técnico do exército do território norte-africano. Isso mesmo foi acordado segunda-feira, 26, numa reunião entre o secretário-geral do bloco militar imperialista, Anders Fogh Rasmussen, e o primeiro-ministro líbio, Ali Zeidan.

Entretanto, o até agora presidente da Assembleia Nacional, a principal autoridade política formal, apresentou a sua demissão. A renúncia de Mohamed al-Megaryef é obrigatória após a aprovação, no dia 5 de Maio, de uma lei que exclui do exercício de cargos políticos todos os indivíduos que tenham estado vinculados à revolução verde entre Setembro de 1969 e o início da agressão imperialista da NATO, em Março de 2011.

Por estes dias, saiu de cena, igualmente, o ministro do Interior, Achour Chawali, mas neste caso devido à incapacidade para controlar as milícias que cercaram durante semanas vários ministérios até à votação favorável do pacote legislativo segregacionista acima referido, e devido à proliferação de atentados contra edifícios públicos, o último dos quais, tendo como alvo um hospital de Bengazi, vitimou pelo menos 15 pessoas e deixou uma centena de feridos.

De fora, mas da chefia do Estado-Maior-General, está também Youssouf al-Mankouch, que não cumpre os requisitos para prosseguir no posto. Em causa estão as novas condições impostas para liderar as Forças Armadas da Líbia, entre as quais sobressaem a oposição pública ao regime de Muammar Kadhafi, o apoio ao levantamento armado iniciado a 17 de Fevereiro de 2011 a partir de Bengazi, e a participação nas operações de combate ao lado dos mercenários contra o exército regular do país, pressupostos que restringem o lote de candidatos impondo um comandante afecto aos grupos armados que prosseguem o domínio bárbaro no terreno."


(Sobre o mencionado atentado ao hospital em Bengazi, o site http://libyaagainstsuperpowermedia.com revela que tratou-se do ataque de um drone:

"Fonte especial - e a Agência Internacional de Notícias Gaddafi - revelam que o atentado ao lado do Hospital Galaa em Bengazi foi devido ao ataque de um avião-robô dos EUA a um automóvel que transportava dois terroristas da organização Ansar al-Sharia, que foram eliminados.

Funcionários na Líbia apressaram-se em descaracterizar a ação e apresentá-la como a explosão acidental de uma granada 'Gelatinh', até para não constranger o 'governo' líbio, destituído de soberania.")

http://libyaagainstsuperpowermedia.com/2013/05/27/the-hidden-truth-about-the-bomb-in-benghazi-at-the-galaa-hospital/


SOBRE AS EMPRESAS PRIVADAS DE CONTRATAÇÃO DE MERCENÁRIOS




SÍRIA

MAIS UMA JORNALISTA HONESTA ASSASSINADA PELOS RATOS


Homs, (SANA) - "Tributo final à jornalista mártir Yara Abbas, que foi assassinada pelo fogo de artilharia dos grupos terroristas armados na segunda-feira, cobrindo as operações das Forças Armadas perto do aeroporto de al-Daba'a em al-Qseir no campo de Homs.

Abbas foi escoltada do Hospital al-Zaeem, em Homs, ao seu lugar de descanso final na aldeia de Nisafna na região de Masyaf, em Hama, em meio a ampla participação oficial, cívica e popular.

Abbas foi recebida com flores e arroz pelos moradores das aldeias da região de Masyaf, que gritavam slogans de apoio à Síria, ao Exército Sírio e aos mártires.

Os discursos proferidos na cerimônia de funeral salientaram que a mártir Yara Abbas e todos os mártires da Síria continuarão 'nos corações e mentes' de todos os sírios.

Os alto-falantes saudaram a coragem e o profissionalismo da mártir Abbas, que ela demonstrou ao insistir em transmitir a verdade do campo de batalha ao lado dos membros do Exército Sírio.

Eles afirmaram que o 'terrorismo abominável', que atingiu a Síria será derrotado graças à vontade do povo sírio e à força do Exército Sírio.

Depois, orações fúnebres foram realizadas para o repouso da alma da mártir e foram tocadas as músicas 'Adeus' e 'Mártir'."


"Yara Abbas, jornalista síria de 26 anos de idade, foi morta por franco-atiradores ao noticiar de um local próximo à base aérea de Dabaa, na região ocidental da Síria. Yara Abbas trabalhava como repórter para a TV privada Al-Ikhbariyah, com sede em Damasco. Mais de 150 jornalistas foram mortos durante a guerra na Síria. Muitos deles foram especificamente alvejados ​​por atiradores da oposição apoiada pelo Ocidente, como parte do ilegal blackout de notícias que vem sendo imposto pela OTAN, CCG e União Européia contra a Síria..."

http://nsnbc.me/2013/05/28/one-more-syrian-journalist-killed-by-nato-backed-pro-democracy-sniper/


MAIS UM TESOURO ARQUEOLÓGICO QUE FOI PRO SACO


Publicado em 29/05/2013 (de 16/05/2013): Um grupo radical wahabita afiliado à Jabhat al-Nusra (Frente Al Nusra) da al-Qaeda é visto rodeando e, em seguida, destruindo com um bulldozer um histórico mausoléu ou santuário do profeta Abraão, visitado por peregrinos, na cidade de Ayn al-Arous onde se acredita que Abraão passou algum tempo com sua esposa Sara. Ayn al-Arous é localizada ao sul de Tal Abyad na província de Raqqa, no norte da Síria. A voz no vídeo refere-se ao santuário como heresia, que seria adorado em vez de Deus, mas sem especificar exatamente quem adorava o edifício. Esta prática de destruir túmulos e santuários não é novidade para os salafistas da al-Qaeda, pois eles praticam o mesmo na Líbia, Tunísia, Mali, Afeganistão, Somália, etc.


O ENSINO FUNDAMENTAL DA AL-QAEDA

"Um campo de treinamento terrorista da Al Qaeda para crianças na Síria! Tal abominação em um país como a Síria, isso só confirma a urgência da vitória do exército árabe sírio. Parabéns aos soldados sírios por tudo que já conseguiram... vocês entrarão na História como homens de honra!"

http://allainjules.com/2013/05/30/video-nouvelle-donne-missiles-sol-air-s-300-la-syrie-a-enfin-une-force-de-dissuasion/


Slogans racistas dos grupos armados na Síria contra as minorias e o Hezbollah.

http://aangirfan.blogspot.co.uk/2013/05/woolwich-adebolajo-and-clash-of.html

Corpos de terroristas espiões dos EUA e da Inglaterra mortos em Idleb.

http://allainjules.com/2013/05/30/video-syrie-journal-du-29-mai-2013-des-espions-terroristes-americains-et-anglais-tues-a-edlib/


Agressão imperialista à Síria: UE suspende embargo

A UE decidiu, dia 27, relaxar as restrições ao fornecimento de armas aos terroristas sírios, medida aprovada ao arrepio das conferências internacionais agendadas para a pacificação do país.

"Após cerca de 12 horas de reunião em Bruxelas, os chefes da diplomacia dos 27 países decidiram permitir o envio de equipamento militar aos grupos armados sírios, argumentando com a retórica da protecção da população civil. A posição não é pacífica no seio da UE, onde um grupo de países, com destaque para a Áustria, consideram que tal só irá degradar o conflito.

Posição contrária esgrimiram a França e a Grã-Bretanha. Paris voltou a arremessar supostos indícios do uso de armas químicas por parte de Damasco (alegadamente constatadas por repórteres do Le Monde), e Londres, através do titular dos assuntos exteriores, William Hague, assumiu a primeira fila da defesa do apoio bélico irrestrito à chamada oposição ao governo de Bashar al-Assad.

Contra o aumento da capacidade operacional dos mercenários que nos últimos dois anos levaram o caos à Síria, manifestou-se a Alta Comissária da ONU, Navi Pillay. No arranque da sessão do Conselho dos Direitos Humanos dedicada precisamente às consequências da guerra, a responsável reconheceu que esta é «alimentada por actores externos».

Israel, que por duas vezes nos últimos meses já bombardeou território sírio, e que as autoridades de Damasco acusam de apoiar os ditos rebeldes, provando, inclusive, o envolvimento de Telavive no terreno, como aconteceu a semana passada –, aproveitou a ocasião para advertir que «saberá o que fazer» caso a Rússia concretize a venda de mísseis antiaéreos à Síria.

O negócio é, aliás, uma das justificações implícitas para o levantamento do embargo, mas a Rússia respondeu prontamente notando que a sua transacção é legal, ao passo que a da UE não o é, isto além de constituir uma contradição de quem diz pretender pôr fim ao banho de sangue mas «injecta mais armamentos».

A decisão dos 27 foi tomada quando o Irão se preparava para acolher uma conferência internacional – prevista para ontem, com participação da Rússia e China – sob o lema «Solução política, estabilidade regional».

A definitiva desestabilização de todo o Médio Oriente e o alastramento do conflito será um efeito provável da medida da UE. No terreno, o Líbano, e mais concretamente o Hezbollah, tem sido provocado diariamente, e os avanços das tropas regulares sírias em importantes regiões assaltadas pelos terroristas – manifestamente incapazes de vencer sem o apoio externo embora ostentem uma ferocidade desumana, como ficou provado nos últimos dias com a sucessão de atentados contra civis ou a execução de uma repórter de TV síria – podem sofrer um revês.

Prevista e participada pela Síria, estava, igualmente, uma conferência internacional a realizar em Genebra durante o próximo mês de Junho. Face à decisão europeia, o agendamento da iniciativa pode não se concretizar, até porque a votação em Bruxelas se efectuou justamente quando o secretário de Estado dos EUA e o seu homólogo russo se encontravam em Paris para discutir os termos da reunião destinada a alcançar a paz, mais distante agora que os ditos rebeldes terão disponível um vasto arsenal."

http://www.avante.pt/pt/2061/internacional/125390/


Exército Árabe Sírio ataca últimos redutos dos ratos em Deraa - 29/5/2013



FSA mata cristãos em Al-Duvair
(e os cristãos do Ocidente apóiam)

Rede Voltaire, 30 de maio de 2013 - "O 'Exército Sírio Livre' (FSA), que assumiu o controle de Qussair há quase um ano, expulsou a população cristã e confiscou suas casas. Agora foi desalojado e é perseguido pelo Exército Árabe Sírio, ajudado pelo Hezbollah.

Como resposta, o FSA massacrou todos os habitantes cristãos da aldeia de Al-Duvair, perto da fronteira com o Líbano, em 28 de maio de 2013.

Considerado como islamista 'moderado', o FSA é apoiado pela OTAN e o CCG."



72.000 russos e ucranianos pedem permissão a Assad para se juntarem à guerra contra os ratos



Entrevista completa com o Presidente Bashar Al-Assad na TV libanesa al-Manar

30/05/2013


Senador McCain dos EUA visita seqüestradores libaneses

Publicado em 29/05/2013 - http://aangirfan.blogspot.co.uk/2013/05/newspaper-cia-runs-al-qaeda.html


Jornalistas libaneses saem no braço na TV do Hezbollah

"Um debate muito 'quente' sobre a Síria na televisão libanesa Al Manar entre um apoiador do movimento 8 de Março (Pró-sírio) e um do 14 de Março (Pró-OTAN)"


Gás Sarin: 12 terroristas presos na Turquia


ANKARA, Turquia - "A polícia turca prendeu doze terroristas, membros da Frente al Nusra, o grupo terrorista alógeno-sírio ligado à Al Qaeda, que estavam planejando ataques na Turquia, e estavam na posse de... gás sarin, de acordo com os jornais turcos pró-governo Taraf, Cumhuriyet e Aksam. Sim, a polícia turca apreendeu durante uma busca, dois quilos de gás sarin e armas pesadas. Doze terroristas foram detidos em Adana, uma cidade no sul da Turquia situada a cem quilômetros da fronteira com a Síria. O pior é que os amigos de Erdogan -- ah, vigarista! --, membros da Frente al Nusra, preparavam um grande ataque na Turquia. Por quê? Porque essas pessoas são apenas monstros a causar estragos por onde passam..."

http://allainjules.com/2013/05/31/gaz-sarin-syrie-12-terroristes-arretes-en-turquie-et-blackout-du-journal-le-monde-leur-ami/



NA BOLÍVIA, É SÓ ALEGRIA

"A desnutrição infantil crónica caiu 43 por cento nos últimos cinco anos no país, ao mesmo tempo em que aumentou em 20 por cento a taxa de assistência primária a gestantes e o número de partos em unidades públicas, calculado, actualmente, em oito a cada dez, informou o Ministério da Saúde."

http://www.avante.pt/pt/2061/BrevesIntenacional/125401/



domingo, 26 de maio de 2013

PROTESTOS NO BAHREIN



"Os meios de comunicação mundiais dão pouca atenção aos eventos no Bahrein, uma pequena nação-ilha, que é um importante aliado da Arábia Saudita e dos Estados Unidos no Golfo Pérsico. Em 10/5, milhares de ativistas anti-governo se reuniram nas ruas da aldeia xiita de Daih no Bahrein para protestar contra a tortura das vítimas presas pelo governo monárquico da minoria sunita, e exigir a libertação de 80 militantes da oposição que se encontram atrás das grades. A multidão revoltada segurava cartazes que diziam: «Manama, capital da tortura», e acenava a bandeira nacional, bradando «Liberdade para os presos!»..."

Por Vladislav Gulevich - Global Research

"Na sexta-feira (24/5) na aldeia de Diraz, a oeste da capital Manama, manifestantes indignados com o ataque à casa do aiatolá Sheikh Issa Kassim em 17 de maio, atiraram pedras nas centenas de policiais anti-motim presentes, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo e canhões d'água, segundo relatou uma testemunha. A violência durou mais de uma hora antes da manifestação se dispersar."

Raissa Kasolowsky; Eric Faye

http://www.oactivista.com/2013/05/bahrein-capital-da-tortura.html



SÍRIA

VISITA DO COMITÊ TUNISIANO DE SOLIDARIEDADE À SÍRIA


Delegação Tunisiana visita feridos e doa sangue no Hospital "Mártir Youssef al-Azmah".



JORNAL DA SÍRIA



* Nasrallah: Os países e povos da região estão ameaçados com projeto takfirista apoiado pelos Estados Unidos

* Al-Moallem: não há força no mundo que possa decidir o futuro da Síria no lugar vez de o povo sírio ... Os países que conspiram contra a Síria são as mesmas pessoas que apóiam o terrorismo no Iraque

* Fonte Mídia: regimes em cheque assumem a responsabilidade pelo derramamento de sangue na Síria

* Reintegração da segurança em Hamidieh no subúrbio de Qusseir




* Os libaneses estão celebrando o 13 º aniversário da vitória da resistência nacional contra a ocupação israelense

* O ministro da Informação, Omran al-Zoe'bi: Na ausência da Síria, a Liga Árabe é uma instituição decaída e precisa rever a sua base política, legal e constitucional

* Liquidação de terroristas no norte e centro distritos Qusseir

* Restabelecimento da segurança em aldeias nos subúrbios de Aleppo e Idleb

* Abdullahian: Rússia e China vão participar da reunião em Teerã sobre a Síria

* Áustria, Índia, República Checa e Eslováquia declaram sua recusa em armar a oposição na Síria e seu apoio a uma solução pacífica


NO LÍBANO, OS TERRORISTAS APRONTAM DAS SUAS

Publicado em 26/05/2013

Alepo 25/5/2013: 6 mercenários vão pro Inferno ao tentarem armadilhar um ônibus-bomba suicida


Qusayr 26/5/13: Exército sírio elimina líder do FSA conhecido como Bin Laden II

Publicado em 25/05/2013 - "O mais recente filme sobre o bombardeio contínuo da Força Aérea da Síria sobre os últimos bolsões de resistência dos terroristas do 'Exército Sírio Livre' (FSA) e Jabhat al-Nusra da al-Qaeda na cidade de Qusayr e no vizinho aeroporto de Dabaa. O Exército sírio visa impor um cerco aos mercenários, uma vez que é capaz de dividir sua área de controle em duas, deixando o aeroporto militar de Dabaa isolado da zona norte de Qusayr."

Fonte: TV Al-Manar (Líbano)

http://allainjules.com/2013/05/26/syrie-accord-de-damas-pour-geneve-2-ou-lechec-de-la-diplomatie-de-la-fureur-francaise/


Deraa - O Exército Árabe Sírio avança em direção às fortificações dos terroristas e eles fogem.
Publicado em 25/05/2013

Alepo: Da Resistência à Vitória (Documentário da PressTV [Ing]) 

Publicado em 24/05/2013 - Este documentário retrata os acontecimentos do cerco de Alepo em 2012, do ponto de vista de seus moradores.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

40 ANOS DA FRENTE POLISARIO



Tindouf (Argélia), 10 maio (EFE) - "O secretário-geral da Frente Polisário e presidente da República Árabe Saaraui Democrática, Mohamed Abdelaziz, enviou uma mensagem de esperança e de luta ao povo saaraui durante a comemoração do 40º aniversário da fundação do movimento de independência do Saara Ocidental."



"O PCP (Partido Comunista Português) fez-se representar por João Ramos, deputado na Assembleia da República, nas iniciativas de comemoração do 40.º aniversário da Frente Polisário, realizadas nos passados dias 10 e 11 de Maio, nos acampamentos de refugiados saaráuis na região de Tindouf, na Argélia.

A resistência e luta armada da Frente Polisário – primeiro contra o colonialismo espanhol e, posteriormente, a ocupação marroquina –, iniciada em 1973 e interrompida pelo cessar-fogo de 1991, foi determinante para o reconhecimento e exigência do direito do povo Saaráui à autodeterminação, nomeadamente pelo estabelecimento de uma missão da ONU cujo objectivo é vigiar o cessar-fogo e monitorizar a realização de um referendo. Contudo, o Reino de Marrocos, ocupante ilegal do Saará Ocidental, nunca permitiu a realização da consulta popular.

Coloca-se como imperiosa a resolução deste conflito que mantém o Saará Ocidental como a última colónia africana e o seu povo dividido entre os territórios ocupados e os acampamentos de refugiados, reiterou o PCP nas comemorações em Tindouf, onde reafirmou, igualmente, na mensagem que entregou à Frente Polisário, a solidariedade de sempre para com a luta pela libertação do Saará Ocidental e pelo direito do povo Saaráui à autodeterminação, a ter o seu país, a gerir os seus recursos e a decidir o seu futuro."

http://www.avante.pt/pt/2060/internacional/125291/



Tebraa: Retrato de Mujeres Saharauis from sahara libre on Vimeo.




BRASIL

O PCB adverte:

"O leilão do petróleo, parte do maior processo de privatizações
na história do Brasil

A 11ª rodada de licitações de petróleo, ocorrida na última semana, não é exceção e sim regra na política traçada e posta em execução pelo Governo Federal e sua base de sustentação, em sua forma de se relacionar com a crise do capitalismo: a de exercer o maior processo de privatizações na história do Brasil, em salvaguarda ao capital privado nacional ou estrangeiro. 

Dessa estratégia fazem parte as chamadas 'privatizações brancas', como colocar os recursos financeiros e humanos de empresas estatais como o BNDES, a Petrobrás, a Caixa e o Banco do Brasil a serviço de entes privados, no que se convencionou chamar de 'política de formação dos campeões nacionais', ou em benefício explícito a grupos econômicos como o controlado pelo mega especulador Eike Batista; seja através da privatização nua e crua, como ocorre em todo o setor de infra-estrutura física (portos, aeroportos, estradas) quanto de telecomunicações (através da desoneração de R$ 6 mil milhões em impostos, para garantia de que as operadoras consigam fazer os investimentos previstos em contratos com o Estado). 

Privatiza-se ainda o presente e o futuro da previdência pública – a aposentadoria dos trabalhadores – através de mais desonerações, e o quadro tende a piorar com a retirada de direitos trabalhistas através do chamado Acordo Coletivo Especial (ACE), que conta com a aprovação militante das cúpulas do sindicalismo pelego atrelado ao governo. 

Causa-nos estranheza, portanto, que este sindicalismo tenha vindo a público se comportar como se fosse realmente contrário ao leilão do petróleo, como tentaram fazer crer na última semana. A entrega dos recursos energéticos, reafirmamos, é regra e não exceção na política de Dilma – mesmo que seja a 'cereja do bolo' de todo este processo. 

11º Rodada – nem FHC ousou tamanho crime 

Na terça-feira, 14 de maio, foram entregues a um capitalismo claudicante, exasperado por investimentos seguros e que garantam liquidez, 289 blocos de exploração de petróleo em 11 Estados – com previsão de produzir de 10 a 13,5 mil milhões de barris. Esses são números conservadores. 

A própria Agência Nacional do Petróleo (ANP) declarou que nos blocos licitados deverão ser descobertos 19,1 mil milhões de barris de petróleo e gás que, com base no atual valor de mercado, alcançam o preço de venda de US$ 2 milhões de milhões. 

É revoltante, portanto, toda a mistificação da imprensa de que houve recorde de arrecadação (US$ 2,8 mil milhões), já que a quantia arrecadada somou cerca de 1 milésimo do valor de mercado e que serviria apenas para reformar – com o 'ágio' da corrupção – dois Maracanãs. Parêntesis: a desoneração da folha de pagamentos aprovada pelo governo Dilma inclui as empresas jornalísticas e de radiodifusão, beneficiadas até 31 de dezembro de 2014. 

Tamanho crime de lesa pátria não pára por aí: as regras da entrega do pré-sal devem ser publicadas até julho, e a nova rodada de 'licitações' está programada para novembro. 

Nesses seis meses que nos separam desse desastre anunciado, o Partido Comunista Brasileiro convida todos os trabalhadores a se somarem na luta contra tal crime. É preciso ainda re-estatizar a Petrobrás sob controle popular, e dar fim à existência da malfadada ANP."

17/maio/2013 - http://resistir.info/brasil/nota_leilao_17mai13.html





quinta-feira, 23 de maio de 2013

EUROPA COMPRA PETRÓLEO DA AL-QAEDA



União Européia financia a Al Qaeda comprando petróleo saqueado da Síria

por Johannes Stern

"De acordo com um artigo de 19 de maio no jornal britânico The Guardian, a União Europeia  financia diretamente terroristas islâmicos sunitas apoiados pelos Estados Unidos que lutam contra o regime do presidente Bashar Assad na Síria. Esses grupos estão saqueando o óleo em partes do leste da Síria que eles controlam, e vendendo aos países europeus a preços imbatíveis.

The Guardian escreveu: 'A decisão da UE de retirar sanções contra o petróleo sírio para ajudar a oposição acelerou uma disputa pelo controle de poços e dutos nas áreas controladas pelos rebeldes, e ajudou a consolidar a influência de grupos jihadistas sobre os recursos-chave.'

Segundo o Guardian, os principais beneficiários do levantamento das sanções da UE são a Frente Al Nusra e outros grupos terroristas islâmicos da mesma espécie. 'Jabhat al-Nusra afiliada à Al Qaeda e outros grupos extremistas islâmicos controlam a maior parte dos poços de petróleo na província de Deir Ezzor, eles afugentaram as tribos sunitas locais, às vezes pela força. Eles também tomaram o controle de outro campo petrolífero, contra grupos curdos mais a Nordeste, no governorato de al-Hasakah.'

A decisão da UE de retomar o comércio com os campos de petróleo dominados pela Al Nusra desmente completamente o mito de que as potências imperialistas estão travando uma guerra na Síria por uma mudança na natureza repressiva do regime sírio. Na verdade, eles constróem e apóiam forças profundamente reacionárias que oprimem o povo."

http://allainjules.com/2013/05/22/la-blague-du-jour-syrie-le-qatar-exige-le-depart-de-bachar-al-assad/



"Canal francês mostrou a verdadeira face da oposição síria"

"Este documentário mostra a verdadeira face da rebelião síria: Doutrinação de crianças e adolescentes como soldados, execuções sumárias, torturas, prisioneiros usados sem seu conhecimento para ataques suicidas, canibalismo..."
http://libia-sos.blogspot.com.br/2013/05/noticias-del-frente-belico_21.html


"Síria: civis sob fogo dos rebeldes"

Publicado em 15/05/2013: Tim Marshall, editor de assuntos estrangeiros da Sky, testemunha uma multidão de manifestantes pró-regime sendo alvejada por rebeldes em Damasco.

http://allainjules.com/2013/05/23/scoop-turquie-le-gouvernement-erdogan-etait-au-courant-du-double-attentat-de-reyhanli/



SOLDADOS E VEÍCULO BLINDADO ISRAELENSES CAPTURADOS NA SÍRIA


Publicado em 20/05/2013 - Las tropas gubernamentales sirias han detenido un vehículo israelí durante una operación en la ciudad de Al Qusair, un importante baluarte de las fuerzas insurgentes, según afirman los medios estatales sirios.

Según estos medios, el vehículo militar israelí detenido sirve para monitorear la comunicación y para interferir señales inalámbricas. Insisten en que esa es una prueba clara de la implicación de los militares y de los miembros de la inteligencia israelí en el país árabe. "En el coche encontramos munición de guerra, uniformes y diferentes medios que se utilizan para comunicarse", detalla uno de los efectivos sirios.

Fuentes de RT en el Ejército sirio, a su vez, han revelado el descubrimiento en la zona de una unidad militar con 4 israelíes, una mujer entre ellos, y el hallazgo de un mortero de defensa israelí en la región de Al Dabaa, situada a 7 kilómetros de Al Qusair. Han reportado, además, la detención de 11 militares hebreos armados en la misma ciudad de Al Qusair, cuyo control ha sido retomado por el Gobierno. Dos de los militares israelíes han resultado heridos en el lance.

La acción militar que devolvió el control sobre el lugar -un punto estratégico cerca de la frontera con Líbano utilizado como puente por el que la oposición recibía armas y mercenarios- a las tropas de Bashar al Assad se llevó a cabo en tan solo unas horas. "Lo que ha pasado hoy en Al Qusair demuestra con toda claridad la victoria de una filosofía de vida y una gran firmeza ante los asesinos asalariados que representan las bandas armadas en Siria. Uno no puede dejar de hablar sobre el éxito de esta ofensiva del Ejército sirio y de todo lo que se ha logrado", comentó el escritor y publicista Sair Ibrahim.

Según detallan los militares, el operativo se basó en una estrategia muy estudiada. Los soldados rodearon la ciudad, liberando su periferia y evacuando a los residentes de esas zonas para evitar el derramamiento de sangre. Pese a esto, no se pudieron evitar combates, en los que un buen número de rebeldes fueron abatidos. Los combatientes de la formación armada Frente an Nusra, que forma parte de Al Qaeda, también sufrieron pérdidas significativas y otros tantos fueron obligados a capitular o huir. "Grupos armados que se encontraban en la ciudad de Al Qusair formaban parte del Frente An Nusra y bandos parecidos. Ellos tomaron a muchos ciudadanos civiles como rehenes y los utilizaron como escudo humano. Ahora Al Qusair en un sentido estratégico militar se encuentra bajo el control del Ejército sirio y ese es un gran éxito", insiste el analista militar Salim Jarbah.

El analista internacional Carlos Martínez, por su parte, opina que la involucración de Israel en el conflicto interno sirio tiene un objetivo muy preciso: "Allí de facto hay una coalición entre Israel, Occidente y las monarquías del Golfo para acabar con la influencia de Irán". Según puntualiza, una Siria completamente destrozada y sin un gobierno claro sería un gran paso para conseguir este objetivo, ya que Damasco y Teherán siempre han sido aliados fieles."

http://allainjules.com/2013/05/22/video-syrie-tsahal-perd-5-soldats-journal-de-syrie-du-22-mai-2013-et-depeches/



Confrontos do FSA contra o Exército Árabe Sírio (clipe autoglorificante dos ratos)




Nação do Islã - Outubro/2011

Louis Farrakhan comenta a morte de Kadafi








domingo, 19 de maio de 2013

MAIS PROTESTOS NA TURQUIA





18/5/2013 - Reyhanli, Turquia: A população revoltada pede a renúncia de Erdogan.

A polícia turca reprimiu neste sábado uma manifestação em Reyhanli usando gás lacrimogêneo. Os manifestantes tomaram as ruas para exigir a renúncia do governo, após o atentado duplo em Reyhanli, que deixou 52 mortos e mais de 150 feridos.

http://allainjules.com/2013/05/18/la-blague-du-jour-washington-critique-la-livraison-darmes-a-damas-par-moscou/


O empresário israelense Moti Kahana criou um fundo para financiar mercenários na Síria.


(Sem muita novidade. Existem escritórios oficiais do FSA para contratação de mercenários na Jordânia e na Alemanha, patrocinados pelos respectivos governos.)



Fuck Free Syrian Army!



Prensa Argentina / Clarín: Entrevista com o Presidente Bashar al-Assad (Esp.)


Pregunta 1: ¿Qué es lo que hizo que la actual crisis en Siria continuara por largo tiempo y se ahondara sobremanera?

Primera respuesta: primero, múltiples elementos internos y externos han contribuido a la crisis, el más importante es la intervención externa; segundo, porque los cálculos de los países que han querido intervenir en Siria eran cálculos erróneos, aquellos estados creían que el plan podía terminar en cuestión de semanas o meses pero esto no sucedió, lo que ha ocurrido es que el pueblo sirio ha resistido y rechazado todas las formas de intervención externa y continuamos haciéndolo hasta el momento. Para nosotros se trata de defender al país.

Pregunta 2: ¿cuánto es la cifra de mártires y muertos caídos en esta crisis? Pues algunas fuentes hablan de más de 70 mil.

Segunda respuesta: primero deberías preguntar a quienes plantean esas cifras sobre sus fuentes... deberías preguntarles sobre la credibilidad de aquellas fuentes... antes de todo te digo que el hecho de matar es horrendo, tanto si la cifra fuese una sola persona o centenas de personas pues se trata de sirios... pero acaso podremos obviar el hecho de que muchos de los muertos del que hablan son extranjeros que vinieron a matar al pueblo sirio. No son sirios... para nosotros cada sirio muerto supone una pérdida.

Tampoco podemos obviar que hay muchos sirios desaparecidos... por tanto la exactitud de los números depende de los datos anteriores. Cuánto es el número de sirios muertos... y cuánto es el de extranjeros... cuántos son los desaparecidos... actualmente no podemos dar una cifra precisa, pero sabemos que miles de sirios han muerto... desde luego esta cifra cambia constantemente porque los terroristas matan a la gente y a veces entierran en fosas comunes que sólo descubrimos cuando entra el Ejército árabe sirio a las zonas en cuestión.

Pregunta 3: quisiera preguntarle a cerca de ello, ¿ha habido un uso desproporcionado de la fuerza por parte de las tropas gubernamentales en la confrontación?

Tercera respuesta: ¿cómo definir la fuerza desproporcionada? ¿Cómo podrías determinar si ha habido un uso de fuerza excesiva o no? ¿Cuál es la fórmula? Entonces es poco objetivo hablar de esto desde este ángulo.

Uno responde según el tipo de terrorismo que afronta... y cada vez que evolucionan las formas del terrorismo, uno debería desarrollar sus métodos de respuesta. Al inicio era terrorismo local y luego terrorismo venido del exterior, lo cual ha conducido a la sofisticación de las armas que venían a esos terroristas quienes comenzaron a perpetrar actos a gran escala, y por consiguiente el ejército y las fuerzas de seguridad tienen la obligación de responder... cada caso según el tipo de terrorismo... de una forma que garantice limpiar la zona de terroristas y al mismo tiempo proteger a los civiles y preservar sus vidas... por tanto el debate aquí no es en torno al volumen de la fuerza empleada o el tipo de armamento... el parámetro es primero la forma y volumen del terrorismo que sufrimos con el consiguiente deber de replicar... y segundo el resultado que debemos alcanzar para proteger a nuestros ciudadanos y nuestro país.

Pregunta 4: al comienzo de la crisis siria había algunas personas extranjeras... y ahora tras dos años de conflicto, ¿existía la posibilidad de alcanzar un diálogo para prevenir que se produjera esta interferencia extranjera y la persistencia de la crisis?

Cuarta respuesta: al inicio las demandas eran reformistas, aunque este planteamiento era aparentemente así, pues se trataba de un disfraz para mostrar que era cuestión de reformas. Hemos hecho reformas... cambiamos la constitución... cambiamos las leyes... anulamos el estado de emergencia y anunciamos un diálogo con las fuerzas políticas opositoras, pero ante cada paso que hacíamos se incrementaba el terrorismo. La pregunta lógica acá es ¿qué es la relación entre el terrorismo y el reformismo? El terrorismo no puede ser el camino de las reformas. ¿Qué relación tiene un terrorista checheno con las reformas en Siria? ¿Qué relación tiene un terrorista venido de Irak, Líbano o Afganistán con las reformas en Siria?, últimamente se han calculado unas 29 nacionalidades que combaten en Siria... ¿qué relación hay entre todos estos y el reformismo interno? Esto es ilógico. En cuanto a nosotros le digo que hemos hecho reformas y ahora también tenemos una iniciativa política que incluye un diálogo. La base de cualquier solución política es lo que quiere el pueblo sirio, y esto lo rigen las urnas. No hay otra forma. En cuanto al terrorista pues nadie quiere dialogar con un terrorista. El terrorismo golpeó a EE.UU. y Europa, sin embargo ningún gobierno dialogó con los terroristas. Uno dialoga con fuerzas políticas, pero no con un terrorista que degolla, mata y usa gases tóxicos que son armas químicas.

Pregunta 5: esas reformas del que habló Sr. Presidente ¿garantizarán que haya representación política efectiva y libertad de prensa?

Quinta respuesta: tal vez conoce o no que hay una nueva ley de prensa que fue decretada últimamente con un paquete de leyes... pero nosotros hemos partido de un título más grande que es dialogar con las fuerzas políticas... tal diálogo conduciría a estatutos generales y una carta magna, esta por supuesto requiere de un referéndum del pueblo, y esta constitución daría mayores libertades... desde luego estas existen en la actual constitución... pero las leyes que serán emitidas se basarán en la nueva constitución... y es obvio que recojan libertades políticas y libertades mediáticas... etc. Pues uno no puede hablar de la libertad de prensa sin que haya libertades políticas en general, porque esto está interrelacionado.

Pregunta 6: Usted siempre afirma que la base para resolver la crisis es el diálogo, y coincidimos con Ud., ¿Cómo evalúa la conferencia de diálogo planeada para fines de este mes a luz del acuerdo firmado entre EE.UU. y Rusia? A saber que ha habido intromisiones de Gran Bretaña y Francia en este asunto.

Sexta respuesta: estamos con cualquier labor por detener la violencia en Siria, nosotros apoyamos cualquier gestión que conduzca a una solución política. Pero la solución política no se da con la continuidad de la violencia. Nosotros hemos acogido bien el acercamiento ruso-estadounidense, y esperamos que tenga lugar un encuentro internacional para ayudar a los sirios a superar la crisis. Pero no creemos que muchos países occidentales quieran efectivamente una solución en Siria. Y no creemos que muchas de las fuerzas que apoyan a los terroristas quieran una solución de la crisis, por esto ellos reaccionaron directamente ante la reunión ruso-estadounidense expresando su rechazo a cualquier diálogo con el Estado sirio. Nosotros respaldamos esta gestión y la aplaudimos, pero debemos ser realistas, porque hay fuerzas que no quieren una solución política y presionan en la dirección de frustrar cualquier diálogo o solución política. Por tanto no puede haber una solución unilateral en Siria, se necesitan dos partes por lo menos.

Pregunta 7: ¿las dudas vienen de parte de las fuerzas opositoras o de parte de algunos países o grandes potencias que no quieren que haya una solución en Siria?

Séptima respuesta: en la práctica esas fuerzas opositoras del que hablas y que viven fuera de Siria son fuerzas vinculadas a países extranjeros y por tanto no tienen una decisión propia.. esas fuerzas viven de lo que les viene de afuera, reciben fondos de países extranjeros, viven bajo el cobijo de los servicios de inteligencia de aquellos países y dicen lo que les deciden aquellos países... por tanto no son autónomas, y lo más importante es que no tienen una base popular real en Siria. Nosotros en Siria tenemos una oposición política, está en el interior, y cuenta con una base popular en ciertas proporciones... el estado no ha procedido a coaccionar o agredir a esa oposición...

Entonces en respuesta a tu pregunta de si dudo en los países o en la oposición afirmo que ambos son una sola cosa... y lo más importante es que no son dudas sino hechos porque fueron ellos quienes anunciaron oficialmente que no quieren diálogo con el Estado sirio, y la última vez fue la pasada semana.

Pregunta 8: no puedo entender cómo se podrá llevar a cabo ese diálogo cuando las fuerzas opositoras están desequilibradas... y cuando Ud. Habla de diálogo ¿a quién se refiere del otro bando?

Octava respuesta: nosotros siempre hemos optado por dialogar con cualquier parte que quiera dialogar sin excepción... siempre y cuando quiere que Siria tenga su decisión libre y soberana... siempre y cuando no tenga trato con Israel ni publica ni secretamente... y por consiguiente estamos abiertos a todos... pero esto no incluye a los terroristas... ningún estado dialoga con terroristas.

Pero cuando un armado depone su arma y acude al diálogo político entonces no tenemos problema, y esto ha ocurrido pues numerosas personas que habían empuñado las armas y luego se percataron de que los acontecimientos en Siria iban en otra dirección entonces depusieron las armas y se pasaron a la labor política y ahora tratan con el estado a través del diálogo, ellos tienen demandas y criterios y el estado trata con ellos.

Pero para entender la solución debemos ser claros... hay confusión en el mundo entre la solución política y el terrorismo... ellos creen que una conferencia política detendrá el terrorismo sobre el terreno. Esto es irreal.

El terrorismo recibe apoyo de países extranjeros, hay fondos que vienen, hay armas que vienen, y por tanto esos países no se detendrán porque su interés primerísimo es sabotear a Siria... en cuanto a la labor política pues esta necesariamente conducirá a una buena salida y esto es totalmente contrario a lo que quieren aquellos países.

El pueblo sirio tiene una visión sobre el futuro de Siria, la cual consiste en que todas aquellas fuerzas vengan a la conferencia, dialoguen y decidan lo que vean oportuno desde la constitución pasando por las nuevas leyes o cualesquiera medidas que tengan que ver con el sistema político, entre ellas la forma del sistema en Siria... si debería ser parlamentario o presidencial u otro. Y en base de ello será la Siria del futuro.

El terrorismo es otro tema totalmente distinto... pues aunque nos reunamos hoy y la conferencia del diálogo sea exitosa ello no quiere decir el cese del terrorismo. Mientras existan países como Qatar y Turquía que no tienen interés en detener la violencia en Siria y no tienen interés en una solución política entonces el terrorismo continuará. Por esto para nosotros el aspecto básico a tratar en cualquier conferencia internacional es detener el flujo de dinero y armas a Siria y detener el envío de terroristas quienes vienen básicamente a través de Turquía y con financiación qatarí y de otros estados del Golfo como Arabia Saudita. Cuando intervienen las grandes potencias en este dirección entonces la lucha contra el terrorismo sería más fácil en Siria, y la labor política sería fructífera entonces. Pero si vienes con una nueva constitución mientras el pueblo sirio es asesinado en las calles entonces qué valor tiene una solución política.

Pregunta 9: entonces ¿qué posibilidad hay de que Uds. dialoguen con las fuerzas externas?

Novena respuesta: nosotros hemos dicho desde el principio que dialogamos con cualquier fuerza en el interior o el exterior, a condición de no empuñar armas. Esta es la única condición. Nosotros no hemos puesto condiciones al diálogo. Incluso hay ciertas fuerzas que en el aspecto jurídico son buscadas por la ley, pero no hemos adoptado ninguna medida judicial contra nadie para dejar cabida al diálogo y poder escuchar a todos. El pueblo sirio será quien decide quién es patriótico y quién no... nosotros hemos dejado la forma de la solución al pueblo sirio.

Pregunta 10: ¿cuál es el rol que juega Israel en la crisis siria especialmente después de las incursiones israelíes contra posiciones en Siria?

Décima respuesta: Israel apoya directamente y por dos vías a los grupos terroristas, primero les da apoyo logístico, por ejemplo presta asistencia a los terroristas heridos en el Golán. El otro aspecto es enviarles instrucciones sobre cómo atacar y qué sitios atacar. Por ejemplo ellos atacaron una estación de radar, y este por supuesto forma parte del sistema de defensa antiaérea para detectar cualquier avión que viene desde fuera, especialmente Israel. Este les da orientaciones y a la vez un apoyo logístico.

Pregunta 11: del mismo modo... Ud. Sabe de la existencia de terroristas extranjeros en Siria pero también hay quien ve la presencia de elementos de Hizbulá e Irán que combaten al lado del ejército sirio, ¿qué dice al respecto?

Onceava respuesta: este planteamiento comenzó en Occidente cuando comenzamos a hablar de la presencia de combatientes extranjeros en Siria, entonces la respuesta de ellos fue que Hizbulá e Irán también combaten en Siria.

Siria con sus 23 millones no necesita ningún apoyo humano del país que sea, tenemos un ejército y fuerzas de seguridad y tenemos a sirios que defienden a su país, por tanto no necesitamos a quien defienda a Siria, ni de Irán ni de Hizbulá. Por supuesto nuestras relaciones con Irán y Hizbulá son muy antiguas y declaradas y datan de decenas de años, también hay intercambio de experticias en todos los ámbitos y esto es conocido.

Ahora lo que se habla de combatientes pues te digo que esto sería imposible de ocultar si fuese verdad, y si hubiese combatientes entonces lo habría visto el pueblo sirio con sus propios ojos y entonces ¿cómo ocultarlo?...

Al mismo tiempo nosotros somos transparentes y anunciaremos tal cosa si se produce y si exista necesidad de ello... no tenemos a combatientes de fuera de Siria de otras nacionalidades y no hace falta ningún apoyo de ningún estado árabe o extranjero en este marco.

Hay personas de Hizbulá e Irán en Siria, y muchos años antes de la crisis ellos van y vienen a Siria.

Pregunta 12: en caso de lograrse un avance en el tema del diálogo, ¿hay un calendario para que las fuerzas opositoras entreguen sus armas y se llegue a un acuerdo? ¿Existe alguna probabilidad de que su gobierno dé algún paso político para solucionar esta crisis, y su excelencia podría dejar el poder?

Duodécima respuesta: en cuanto a mi permanencia o no esto depende del pueblo sirio. Yo como presidente no es mi decisión personal quedarme o irme, es la decisión del pueblo... si te quiere te quedas y si no te marchas. No puedes gobernar siendo indeseado por la gente... esto es obvio y no requiere de mucho debate. El asunto depende de la constitución, de las urnas... En las elecciones de 2014 el pueblo decidirá. Ahora en lo que se refiere a los grupos armados del que hablas, pues te digo que ellos no son una sola entidad... son grupos y pequeñas bandas... no son decenas sino centenares. Una de las razones de la renuncia de Kofi Annan es que no sabía con quién dialogar de la otra parte...

Hay un estado y ese estado cuenta con un presidente y un gobierno en el marco de una clara estructura. Mientras que aquellos terroristas son agrupaciones y bandas donde hay bandidos y narcotraficantes, donde hay extremistas y demás, o sea son una mezcolanza, y cada grupo tiene su cabecilla local. Entonces se trata de miles de personas. ¿Quién puede unificar a miles de personas? Esta es la pregunta. Entonces no podemos hablar de un calendario con una parte que no sabemos quién es... no necesariamente todos esos grupos tienen agendas políticas, y no necesariamente son todos extremistas... como he dicho hay grupos de bandidos que ahora están haciendo una fortuna con esta crisis... son fugitivos de la justicia... tienen interés en que continúe la situación actual. Entonces el proceso es complejo localmente. Por tanto cuando ellos tengan una estructura unificada entonces daremos una respuesta a esta pregunta. En cuanto a nosotros tratamos cada caso de forma individual, pues cada persona o grupo que entregue las armas consideramos inmediatamente que se ha pasado al diálogo, aunque este no fuese global... uno puede lograr cosas de forma gradual y este mecanismo ha ayudado a aliviar la crisis en muchas zonas del país.

Pregunta 13: entonces Sr. Presidente Ud. Dice que rechaza que uno de los pasos sea aceptar dejar el poder?

Décimo tercera respuesta: como he dicho, la cuestión de dejar a mi cargo o no, no es una decisión personal... soy un presidente electo por el pueblo y el pueblo sirio es quien decide mi permanencia o no y las urnas son el árbitro... el pueblo sirio lo decidirá o a través del diálogo o mediante las próximas elecciones...

Ahora que alguien diga que el presidente sirio tiene que irse porque EE.UU. así quiere o porque los terroristas quieren o otros países quieren, entonces el asunto es inadmisible de este modo. Este asunto lo resuelve una decisión popular y a través de las urnas.

Pregunta 14: EE.UU. ha dado señales a través de declaraciones del presidente Obama y del canciller Kerry de que no quiere intervenir en Siria... aunque Kerry dijo que cualquier diálogo debe abarcar esta probabilidad, la probabilidad de abandonar el poder. Entonces cuando lleguen a ese diálogo a nivel mundial, este paso podría ser un arma en su mano para llegar a una solución a la crisis?

Décimo cuarta respuesta: no sé si Kerry u otro han recibido un poder del pueblo sirio para hablar en nombre de este pueblo sobre quién debe irse y quien debe permanecer, nosotros hemos dicho desde el principio que cualesquiera decisiones en relación a las reformas en Siria o cualquier acción política son decisiones meramente sirias y no está permitido ni a EE.UU. ni a ningún otro estado que intervengan en ellas. Nosotros somos un estado independiente, somos un pueblo que se respeta, no aceptamos que nadie nos defina lo que tenemos que hacer, ni EE.UU. ni nadie. Por tanto esta probabilidad la determina el pueblo sirio específicamente. Uno va a las elecciones, se presenta como candidato y está la posibilidad de ganar o no. Entonces no se puede ir a la conferencia y decidir de antemano algo que el pueblo no había decidido. Otro aspecto: el país está en crisis ahora y cuando el barco se encuentra en medio de la tormenta entonces el capitán no huye. Lo primero que hace es hacer frente a la tormenta y devolver el barco al lugar correcto y entonces se decidirán las cosas. Yo no soy la persona que rehúye la responsabilidad.

Pregunta 15: aparte de esta condición fijada desde el inicio por las grandes potencias como Francia y Gran Bretaña, que es abandonar el poder, también hay otra cosa que recalcan y es que su gobierno usa armas químicas y ayer Kerry dijo que tienen algunas pruebas... que en marzo el ejército sirio usó el gas sarín en Alepo, quisiéramos conocer su opinión al respecto, también quisiéramos saber si las cosas en que insiste Occidente podrían o no allanar el camino a una intervención militar directa en Siria y si teme que esto suceda.

Décima quinta respuesta: las declaraciones acerca de Siria tanto con relación a las armas químicas o la dimisión cambian cada día. Hay hablan de una prueba sobre el arma química y al día siguiente lo niegan, y al tercero dicen que sí que hay prueba. Debemos esperar hasta que se estabilice la opinión de los responsables occidentales, no debemos perder nuestro tiempo con sus declaraciones, lo que importa es la realidad puesto que las armas químicas son armas de destrucción masiva. Dijeron que las usamos contra zonas residenciales. Ahora si te digo que una bomba nuclear fuese arrojada sobre una ciudad o suburbio y el saldo de víctimas es diez o veinte personas ¿acaso me creerás? El uso de armas químicas en zonas residenciales significa morirse miles o decenas de miles de personas en cuestión de minutos. ¿Quién puede ocultar semejante cosa?. Ahora volvamos a la raíz del problema, ¿cuándo plantearon el tema de las armas químicas? Lo plantearon cuando los grupos terroristas las utilizaron en Alepo en Khan al-Assal hace unos dos meses y hemos recogido las pruebas: el misil usado y las sustancias químicas. Hemos analizado las sustancias y enviamos una carta oficial al Consejo de Seguridad para que enviasen una misión verificadora. Entonces EE.UU., Francia y Gran Bretaña se vieron en una situación embarazosa y dijeron que querían enviar una misión que investigase sobre armas químicas en otras zonas donde alegan que fueron usadas. Ellos fijaron esta condición para no enviar un grupo de investigación a donde se produjo el hecho real, y comenzaron a repetir que Siria usó armas químicas contra los terroristas.

En realidad una miembro de la comisión de investigación de la ONU, Carla del Ponte anunció a los medios la semana pasada que los terroristas en Siria son quien usa las armas químicas, pero todos esos países incluso la ONU no prestaron atención a esa declaración. Ahora si este asunto se usa como preludio de la guerra contra Siria pues es probable. Nosotros no nos olvidamos de lo sucedido en Irak, tú recuerdas cuando Collin Powel se paró delante de todo el mundo en el Consejo de Seguridad diciendo que ahí tenía la prueba sobre la existencia de las armas de destrucción masiva de Saddam Hussein. ¿Dónde están las armas de destrucción masiva? Occidente miente y miente y falsifica para desatar guerras, es su costumbre. Por supuesto cualquier guerra contra Siria no será fácil, ellos están conscientes de ello... Saben que no será una excursión, la situación de Siria es distinta, nosotros no podemos descartar la posibilidad de que lancen una guerra.

Pregunta 16: en estos momentos Uds. Temen que haya una acción directa.... no digo invasión tal como ocurrió en Irak, pero sí una acción militar directa contra Siria?

Décimo sexta respuesta: esto ocurrió la pasada semana de parte de Israel. Es una probabilidad vigente especialmente después que hemos logrado golpear a los grupos armados en muchas zonas de Siria y el balance de fuerzas sobre el terreno comenzó a cambiar grandemente, entonces dichos países encomendaron a Israel que hiciera esto para elevar la moral de los grupos terroristas. Aquellos países quieren que la guerra y la violencia continúen en Siria por mucho tiempo porque esto debilita a Siria sobremanera, esta es una gran probabilidad y suponemos que en algún tiempo se produzca algún tipo de intervención aunque sea limitada.

Pregunta 17: Ud. Dice que controlan la situación en Siria pero escuchamos muchos estruendos de cañones y morteros en estos días, cómo evolucionó la crisis militarmente en Siria durante los últimos días con el acercamiento de los armados de Damasco?

Décimo séptima respuesta: el término controlar o no controlar se usa cuando libras una guerra con un ejército extranjero que entró en tu territorio, pero la situación en Siria es totalmente diferente... nosotros tratamos con terroristas... estos penetran en zonas dispersas... el terrorista huye de un lugar a otro, porque no son un ejército en el sentido convencional.

En cuanto al ejército árabe sirio pues al lugar que se propone ir logra entrar y controlar la situación.

Hay vastas zonas donde se mueven los terroristas, y es obvio que ningún ejército del mundo puede estar en cada rincón de la patria, lo que hacemos es golpear a los terroristas y no liberar tierras, y nosotros hemos logrado grandísimos resultados en el último periodo, por esto gran parte de los terroristas huyó fuera del país y otra parte capituló.

Por tanto nosotros no hablamos de controla una ex zona, porque nosotros libramos una guerra contra el terrorismo y la batalla es larga y estamos avanzando bien.

Pregunta 18: Sr. Presidente ¿cree que haya una notable diferencia entre la política exterior de Obama y sus predecesores?

Décimo octava respuesta: en EE.UU. hay instituciones que rigen la política, y hay lobbies. Cualquier responsable que venga tiene un determinado rol, o sea una huella propia, pero no puede trazar toda la política independientemente de los elementos existentes en la política estadounidense, por tanto para nosotros en Siria las diferencias en las administraciones estadounidenses son pequeñas, porque las instituciones no han cambiado y tampoco los lobbies, por esto no podemos evaluar la política basándonos en las personas, tanto si se trata de presidente o de canciller. Lo importante para nosotros en Siria a la hora de evaluar la politica estadounidense es que EE.UU. se alinea hacia Israel contra los derechos del pueblo árabe, especialmente los palestinos, y EE.UU. no ha hecho durante más de 20 años nada serio a favor del proceso de paz. Ocupó Afganistán e Irak y todavía sigue en las mismas políticas. Y en el terreno humano todavía administra la prisión de Guantánamo. Entonces qué es lo que ha cambiado? El discurso, y este no tiene ningún valor. Lo importante son los hechos sobre el terreno. Creo que las administraciones estadounidenses son parecidas en la mayoría de las cosas, y las diferencias son mínimas.

Pregunta 19: Bush tenía la mejor economía y atacó a Afganistán e Irak, y Obama hizo lo mismo en Libia, pero no parece que quiera intervenir en Siria, Ud. Divisa algún cambio en la política estratégica de EE.UU.? Y acaso podemos atribuir esto al mundo cambiante? Pues entrevisté a Ud. Hace 7 años cuando China era menos fuerte, puede que haya alguna invasión de Siria por parte de las tropas estadounidenses?

Décimo novena respuesta: podemos mirar el asunto desde dos ángulos, también hay un diálogo dentro de EE.UU. sobre que este país no quiere guerras pero por qué? a caso debido a la situación económica? O por el cambio de equilibrio internacional? O a causa del fracaso en Irak y Afganistán? O se trata de cuestión de principios? Yo creo que las circunstancias están cambiando y son las que impiden que EE.UU. se lance a nuevas aventuras, sobre todo que son aventuras que les cuestan dinero y no logran ningunos resultados políticos a favor de EE.UU.,. En lo tocante a nosotros pues el otro ángulo que vemos claramente es el apoyo a los terroristas política y logísticamente junto al envío de "medios no letales" para los terroristas. Con lo anterior la política estadounidense quizás ha pasado de la invasión directa a otro tipo de guerras. La otra pregunta importante es si EEUU adopta ahora la política de estabilización... La respuesta es negativa. Ni EEUU ni Occidente hacen nada por la estabilidad en el mundo. Observe lo que pasa ahora en Corea del Norte, en Siria, en los países árabes, en Irak, en Afganistán... no hay estabilidad. La guerra es un instrumento, un medio, entonces se puede afirmar que EEUU cambió los instrumentos pero los principios, no lo creo.

Pregunta 20: cuando Ud. Dice que la guerra es un instrumento acaso quiere decir que es para que instalen en Siria un gobierno wahabita o un gobierno extremista? O para que controlen las riquezas de la nueva Siria como el petróleo y el gas? O son ambas cosas? Cree Ud. que los norteamericanos cooperan con Qatar y Arabia Saudita para que tome el poder un gobierno extremista?

Vigésima respuesta: a Occidente le importa que gobiernos leales como los que existían en América Latina que explotaban a los pueblos para entregar sus bienes a EEUU o sus aliados occidentales. En cuanto a los gobiernos si son extremistas o no pues hay dos puntos de vista, el primero es que Occidente teme a un gobierno extremista entonces empuja hacia un gobierno no extremista pero servil.

El segundo dice que no hay problema con la existencia de un gobierno extremista que usamos ahora y combatimos después, y esto significa falta de previsión pues lo ocurrido en Afganistán refuta esto... ellos apoyaron a Taliban y el 11-S pagaron un precio altísimo.

Por tanto ellos quieren un gobierno servil que haga lo que quieran independientemente de su forma, lo peligroso es que los estados wahabitas quieren difundir el pensamiento extremista en los niveles populares y no sólo en el gobierno y esto es extremadamente peligroso pues nosotros en Siria tenemos un islam moderado y resistimos a aquel puje con todos los medios.

En cuanto al otro segmento de la pregunta, pues nadie planteó con nosotros el tema del gas, pero teníamos pensados grandes proyectos para el conjunto de la región como los ferrocarriles y el transporte de aquellos rubros de norte a sur y de este a oeste, además del entrelazamiento de los mares y esto podría haber traído grandes beneficios a los pueblos de la región. Un estado como Siria no se somete a Occidente, es un estado independiente que piensa en sus intereses en primer grado, y no que los intereses del pueblo sirio estén al servicio de occidente. Entonces es natural que no acepten esto, y si viene un gobierno servil les sería mejor y entonces los proyectos se entregarían a las empresas occidentales a tomar en cuenta la pugna entre las grandes potencias.

Pregunta 21: en las elecciones de 2014, habrá observadores internacionales? y se permitirá una presencia libre de la prensa mundial?

Vigésimo primera respuesta: este asunto depende del dialogo nacional que estamos preparando ahora, y estamos trabajando con las fuerzas políticas dentro de Siria en preparación de la conferencia, y esta definirá la forma y fórmula que queramos incluso en lo referente a las elecciones.

Para serte sincero te digo que el tema de observación de las elecciones es una decisión nacional, pues una parte del pueblo no tolera la idea de observación externa partiendo del concepto de soberanía nacional. El pueblo sirio no confía en Occidente porque politiza las cosas.

Otra parte si lo acepta preguntará de dónde vendrán los observadores? De países amigos como Rusia o China por ejemplo?

Entonces hay puntos de vista y es mejor que la respuesta venga de una conferencia de dialogo nacional en Siria en que participen todas las fuerzas políticas.

Pregunta 22: quisiera preguntarle sobre las elecciones presidenciales que se celebrarán en Irán próximamente y si cree que habrá un cambio en la orientación de Irán

Vigésimo segunda respuesta: por supuesto Irán es un país importante en la zona, desempeña un rol político fundamental, por tanto cualquier cosa que ocurre en Irán repercute en toda la zona positiva o negativamente. Existe una vieja alianza entre Irán y Siria que dura ya más de tres décadas... las próximas elecciones en Irán deben reflejar los cambios en la sociedad iraní y el creciente peso de Irán en la región... no creo que el cambio será como se antoje EEUU que desean el advenimiento de un presidente títere... los cambios reflejarán la transformación interna en irán y no lo que quiere Occidente.

Pregunta 23: recuerdo que en la última entrevista que tuve el honor de hacerle en Buenos Aires, Ud. Dijo que rechazaba el Holocausto o que tenga lugar otro holocausto, y esto difiere del discurso histórico de Irán, ¿esta diferencia podría producir un cambio mayor?

Vigésimo tercera respuesta: yo le pregunto por qué hablar del holocausto y no hablar de lo que ocurre en Palestina durante años... por qué no hablar del millón y medio de iraquíes asesinados por EEUU en Irak... por qué no hablar de varios millones muertos en Corea del Norte en la guerra de los años cincuenta?

El holocausto es una cuestión histórica que necesita visión abarcadora y no ser usada como un asunto meramente político... si fue un hecho o no pues no soy un investigador de la historia para determinar lo exacto en este tema.

Las cuestiones históricas dependen de quien las había escrito por eso la historia se falsea a veces ... se le agregan cosas y se le quitan cosas... cuando hablas del holocausto pues te mencionaré muchos holocaustos que se producen contra árabes y no árabes por parte de Occidente y este no habla del asunto y aquí está el problema.

Pregunta 24: Sr. Presidente en la entrevista que le hice en Buenos Aires Ud. Habló de la importancia de Siria para las cuestiones de la región especialmente Irak pues Siria acogió a millones de refugiados iraquíes, ahora la situación ha cambiado y hay muchos refugiados sirios en el exterior. Ud. como presidente cómo ve esta crisis en lo referente a su seguridad personal y la seguridad de su familia? Teme por sus vidas? O es que trata con esta crisis de forma que aparta ese desasosiego?

Vigésimo cuarta respuesta: el desasosiego es por el país, por la patria. Yo soy una parte de la patria... uno no puede estar bien y su país no estando bien. Soy parte de mi país y cuando Siria esta bien entonces toda la familia estará bien , así pienso.. Ahora uno no puede decir que el país está bien pues hay una situación humanitaria muy difícil en Siria, hay muchos refugiados fuera y dentro de Siria, uno debe ser parte de la sociedad para que pueda solucionar los problemas de la sociedad. Uno no debe buscar primero su seguridad personal y la de su familia. La responsabilidad primeramente es nacional.

Pregunta 25: cuál es la autocrítica que se ha hecho Ud. Últimamente Sr. Presidente?

Vigésima quinta respuesta: hay que hacer autocrítica a diario, pero cuando se trata de sucesos enteros es ilógico hacer autocrítica antes que finalice el caso. Cuando uno se autoevalúa no puede ser neutro y tal vez sea difícil ser objetivo, y en cuanto al responsable pues la evaluación correcta viene de los ciudadanos.

Pregunta 26: en América Latina existen unos 15 millones de personas de ascendencia siria, y ellos están preocupados por la situación acá, y lamentablemente las informaciones les llegan parcializadas. Aquí tengo dos preguntas: qué desea decirles a estas personas preocupadas por la situación de Siria? La segunda pregunta: una vez finalizada la crisis, qué lugar tendrá en la historia?

Vigésimo sexta respuesta: el futuro es el que determinará el lugar de uno en la historia ... y cada persona acierta y yerra, y cuando uno ocupa un cargo pues uno es humano y puede hacer cosas correctas y otras no pero lo importante que uno parte de la hondura nacional.. Lo importante es que la gente diga que uno era nacionalista que trabajaba por su patria.

En cuanto a la numerosa comunidad existente en Argentina y en América Latina en general pues nosotros siempre mirábamos a esa colectividad como un puente cultural entre dos regiones alejadas, por eso los pueblos de América Latina entienden lo que ocurre en nuestra zona mejor que los europeos que viven tan cerca del mundo árabe. Lo que está ocurriendo en Siria y en el mundo árabe es un tema muy complejo pues hace falta comprender la naturaleza de las sociedades en el interior y las políticas externas especialmente las colonialistas hacia nuestra zona. Las comunidades de ascendencia siria son las más capacitadas para entender este asunto y transmitir la imagen correcta allá, a tomar en cuenta que Uds. Pasaron por transformaciones parecidas durante las últimas décadas que los trasladaron de países subordinados a EEUU a países independientes. La única diferencia es que las revoluciones ocurridas en su zona son patrióticas y lo que está sucediendo con nosotros acá son revoluciones importadas en cuanto a ideas, herramientas y combatientes.

Pregunta 27: Sr presidente una última pregunta... hay dos periodistas que se han perdido en Siria, el primero es de nacionalidad italiana y desapareció en marzo pasado, y el segundo se perdió su rastro tras entrar en Siria hace seis meses, Ud. Tiene informaciones sobre ambos? También quisiera preguntarle sobre los dos obispos sirios secuestrados.

Vigésimo séptima respuesta: Hay casos de periodistas que ingresaron en Siria de forma ilegal por zonas donde son activos los terroristas y sin conocimiento del estado sirio... y allí se perdió su rastro según las declaraciones de los medios de información para los que trabajan. Nosotros continuamos la búsqueda de forma rutinaria a través de nuestras operaciones militares, pues ha habido casos donde las tropas militares han podido liberar a periodistas que estaban secuestrados en zonas de presencia de los terroristas... en todo caso cuando disponemos de información sobre cualquier periodista que ingresó ilegalmente entonces nosotros la transmitimos al país en cuestión, y hasta el momento no tenemos ninguna información sobre los dos periodistas mencionados.

En cuanto a los dos metropolitanos pues existen informaciones primarias que indican su presencia en la frontera turco-siria y nosotros seguimos el asunto y nos comunicamos con el Patriarcado ortodoxo en Siria para rescatarlos de manos de los terroristas captores.

http://libia-sos.blogspot.com.br/2013/05/bashar-al-assad-dice-la-verdad-y-acusa.html#.UZl_TqKsiSo



Jornal da Síria (Fr.)


18/5/2013 - Restabelecimento da segurança na cidade de Tall Salmo nos Idleb... Destruição de uma oficina para fabricação de bombas nos subúrbios de Damasco.

Marcha imponente em Talkalakh (subúrbio de Homs) em apoio ao Exército Árabe Sírio.

O Partido Democrático da Solidariedade Árabe: Abrir a Frente do Golan à Resistência permite a todos os resistentes liberar o Golan.

Coordenador da ONU: Sanções impostas à Síria terão efeitos negativos na vida dos sírios.





Retomada do Aeroporto militar de Meng: aviões de guerra bombardearam os redutos dos mercenários nas proximidades do aeroporto e desembarcaram paraquedistas no interior.


MAIS UM ATENTADO EM DAMASCO
Damasco, 18/5/2013 - Explosão terrorista em al-Roken Dine faz grande número de mártires e de feridos.


Terrorista com lança-mísseis anti-aéreo portátil Cobra (Ing.)



Marcha em apoio à Síria na Palestina


17/5/2013 - Marcha a Belém, na Cisjordânia, em solidariedade com a Síria contra a agressão externa eo terrorismo. Jerusalém ocupada: O Comitê Popular de Defesa da Síria, realizou em Belém (sul da Cisjordânia), uma marcha de solidariedade com a Síria contra a agressão externa e atos de sabotagem e assassinatos cometidos por grupos terroristas apoiado pelos países do Golfo, Turquia e os países ocidentais. Centenas de palestinos participaram da marcha para proclamar a sua rejeição a qualquer interferência externa nos assuntos da Síria e apoiar a Síria, que apoia a causa palestina. Eles homenagearam o Exército Árabe Sírio que luta em defesa da nação árabe, sublinhando que a conspiração contra a Síria é a mesma que visou a Palestina, a fim de liquidar a causa palestina. Os membros do comitê notaram que a conspiração contra a Síria também visa a Palestina para judaizá-la e viabilizar o projeto americano-sionista na região.


IRÃ

Entrevista com Amadinejad em 2011 (Ing./Fr.)

http://allainjules.com/2013/05/18/la-blague-du-jour-washington-critique-la-livraison-darmes-a-damas-par-moscou/


quinta-feira, 16 de maio de 2013

SÍRIA, CRIME E CASTIGO



"18 inocentes suspeitos de apoiarem o presidente Bashar al-Assad foram executados como cães"

Na aldeia de al Messreb, em Deir Ezzor, Síria, os terroristas mataram 18 civis (no vídeo aparecem 10) por eles se recusarem a dar-lhes gasolina, e cortaram as cabeças de 2 deles. Depois os jovens da aldeia se vingaram matando 1 terrorista saudita e o chefe do bando, o tunisiano Abu Sami. Esperamos que os outros bandoleiros sejam logo apanhados.

http://allainjules.com/2013/05/17/video-syrie-nouvelle-execution-sommaire-de-18-civils-par-le-front-al-nosra/


Iemen

10/5/2013 - Milhares de iemenitas marcham em solidariedade ao povo sírio e condenando a agressão israelense contra a Síria 

http://libia-sos.blogspot.com.br/2013/05/la-3ra-guerra-mundial-patrocinada-por.html#.UZKfFKKsiSo



ROTINA NA LÍBIA

Bengazi 14/5: carro-bomba explode diante de uma delegacia


Bengazi 14/5: protesto contra o atentado à delegacia e por mais segurança


Bengazi 15/5: mais 1 delegacia detonada


Ataques a duas delegacias em Bengazi, e Londres evacua pessoal da embaixada em Trípoli.

Numídia News

Helicópteros líbios metralham 50 imigrantes egípcios na fronteira



Uma entrevista com Kadafi em Lisboa - 2007 (Esp.)


http://libia-sos.blogspot.com.br/2013/05/informe-de-la-jamahiriya-libia-10-al.html/


segunda-feira, 13 de maio de 2013

NA TURQUIA, MARCHA EM APOIO À SÍRIA





12/5/2013 - Protesto em Antioquia, na Turquia, em solidariedade à Síria e a Assad e contra Erdogan e demais terroristas a soldo da OTAN. Erdogan, depois de acusar Assad de usar armas químicas, agora o culpa pelo atentado de sábado em Reyhanli, no sul da Turquia, próxima à fronteira síria, com mais de 40 mortos.

"O presidente do Comitê de Negócios Estrangeiros da Duma (Parlamento russo), Alexei Pushkov, declarou que os atentados à cidade turca de Reyhanli visam inviabilizar a conferência internacional pela solução da crise na Síria acordada entre Rússia e EUA para o fim deste mês. Pushkov disse que 'o ataque terrorista na Turquia, de que eles acusam a Síria de novo, como sempre fizeram, tem como único objetivo torpedear a conferência de paz, que tornará obsoleta a opção armada'."






SÍRIA: DE CORTAR O CORAÇÃO

(IMPRÓPRIO PARA ASSISTIR LOGO ANTES OU APÓS AS REFEIÇÕES !!!)

TERRORISTA ARRANCA E COME O CORAÇÃO DE UM SOLDADO SÍRIO MORTO EM COMBATE

CHEGAM MAIS TERRORISTAS BUCHAS-DE-CANHÃO


MAS A LUTA CONTINUA (DARYA 10/5/2013)


http://allainjules.com/2013/05/12/turquie-sans-surprise-le-carnage-dhier-est-attribue-enfin-a-bachar-al-assad/


sábado, 4 de maio de 2013

NOVA APARIÇÃO DE SAIF EM ZINTAN



Saif al-Islam Kadafi apareceu no tribunal de Zintan em 2/5, acusado de conspirar para fugir da prisão em que é mantido desde sua captura em novembro de 2011.

"Os ratos acusam Saif de conspirar para escapar de sua detenção na cidade de Zintan, nas Montanhas Ocidentais, ajudado pela advogada do Tribunal Penal Internacional (TPI, ICC), Melinda Taylor, que também foi detida pela Líbia por três semanas no verão passado.

John Jones, advogado de defesa de Saif recentemente nomeado pelo TPI, afirmou que os documentos que os zintanis alegam que 'constituem uma ameaça à segurança nacional', nada mais contêm do que as declarações de Saif de que prefere ser julgado pelo TPI (e não na Líbia) e que os procedimentos judiciais na Líbia de hoje são 'a antítese da Justiça'. As autoridades líbias violaram o direito de Saif de falar com um advogado de defesa, apreendendo os documentos e prendendo a advogada de defesa original Melinda Taylor.

'É uma farsa do começo ao fim', disse Jones, que não estava no tribunal. 'Ele foi mantido incomunicável por 17 meses, sem qualquer procedimento judicial significativo'.

O tribunal nomeou dois advogados locais para representá-lo, e agendou a audiência do caso para setembro.

Saif não aceitou ser representado pelos advogados nomeados pelo tribunal de Zintan."

Alexandra Valiente

http://libya360.wordpress.com/2013/05/02/saif-al-islam-gaddafi-makes-second-appearance-in-zintan-court/

http://saifalislamqadhafi.wordpress.com/2013/05/02/saif-al-islam-gaddafi-makes-second-appearance-in-zintan-court/

Veja também: 

http://defesadalibia.blogspot.com.br/2011/11/entrevista-de-saif-al-islam-kadafi.html

http://defesadalibia.blogspot.com.br/2011/11/traicoes.html

http://defesadalibia.blogspot.com.br/2011/12/saif-al-islam-absolvido.html



TRÍPOLI: OS RATOS CONTINUAM DISPUTANDO AS MIGALHAS DO QUEIJO

"Trípoli, 04/05/2013 às 08:14 - Grupos armados bloquearam o acesso ao Ministério da Justiça. Em Trípoli aumenta a tensão entre militantes das gangues regionais que permaneceram após a 'revolução' de 2011 e os habitantes locais. Militantes das 'brigadas de Misrata', 'Brigada Escudo da Líbia' (de Bengazi), e uma série de outros grupos armados bloqueiam há uma semana o trabalho dos ministérios e departamentos da Líbia exigindo a aprovação uma lei 'de isolamento político' para proibir todos os antigos funcionários do 'regime de Kadafi' de ocupar cargos públicos [o site za-kaddafi.ru com simpatia esse projeto de lei, porque prejudica os traidores da Jamahiriya]. Além disso, os militantes exigem cortar relações com a Rússia, a Sérvia e outros países 'que não apóiam a revolução'. Alguns moradores de Trípoli não suportam os 'revolucionários' armados e querem tirar ao menos uma parte do seu poder. O atual confronto entre milícias e governo começou no final de abril, quando homens armados em caminhonetes com metralhadoras e armas antiaéreas bloquearam o Ministério dos Negócios Estrangeiros e, em seguida, tentaram invadir o prédio do Ministério do Interior. Em 30 de abril, eles bloquearam o edifício do Ministério da Justiça, e o bloqueio continua até hoje. Bloquearam uma série de ruas, causando engarrafamentos. Em 2 e 3 de maio a situação continuou tensa. O bloqueio do Ministério da Justiça provocou protestos de rua em Trípoli contra as ações das gangues armadas. Houve confrontos entre os manifestantes e os apoiadores da 'revolução'. No fim, os militantes conseguiram a promessa de que a 'lei de isolamento político' será discutida no Parlamento num futuro próximo. No entanto, se ela não for aprovada, provavelmente haverá provocações armadas, a fim de exercer pressão sobre as autoridades." [N.T.: Freqüentemente as sessões do Parlamento são interrompidas pela irrupção de grupos armados que comparecem para fazer pressão e para seqüestrar parlamentares.]

Extraído de http://za-kaddafi.ru/portal/novostnoi-forum/liviya/3534-v-livii-narastaet-napryazhennost-mezhdu-boevikami-regional-nyh-brigad-i-ih-opponentam.html



ARGÉLIA

"Louisa Hanoune apela à vigilância

'O governo de Mariano Rajoy diligentemente permitiu aos EUA implantar em território espanhol uma força de reação rápida em antecipação ao caos generalizado esperado na Argélia', revelou ontem (2/5) Louisa Hanoune em uma conferência de imprensa na sede de seu partido (Partido dos Trabalhadores da Argélia) em Argel. Referindo-se a informações da imprensa estrangeira que considera críveis e são do interesse da Argélia, além de contatos com diversos sindicalistas e políticos espanhóis, a oradora denunciou que 500 'marines' especialistas na luta contra o terrorismo e oito aviões de guerra estão se preparando para intervir na Argélia. Ela não hesitou em atacar o movimento islâmico, 'que segue a política dos EUA' à imagem do Egito, Líbia e Tunísia. 'Esses partidos islâmicos exploram a fragilidade sócio-política para reinar e garantir os interesses das potências ocidentais, em detrimento do povo', disse ela. Para bloquear as 'concupiscências' dos EUA, Louisa Hanoune conclamou o governo argelino a rever os seus acordos com o seu homólogo espanhol, que mentiu para os argelinos. 'Por um lado, o governo espanhol procura desenvolver as relações com nosso país, e por outro lado, permite que as forças dos EUA intervenham na Argélia a partir da Espanha', queixou-se. Respondendo a pergunta sobre a reação da diplomacia argelina sobre esta situação caso esta informação se verifique, Hanoune respondeu que 'o governo está preocupado com a saúde do Presidente da República e com outras preocupações sociais', acrescentando que 'cabe aos partidos políticos chamar a atenção para os perigos que ameaçam a país', e insistiu na obrigação da mobilização geral em todos os níveis para lidar com as ameaças de desestabilização do país. Repudiando toda e qualquer exploração da doença de Abdelaziz Bouteflika, Hanoune ressaltou que a oportunidade se apresenta aos argelinos para salvaguardarem a estabilidade, a unidade e o desenvolvimento nacionais, para além de todas as diferenças políticas e partidárias, e que este é o dever e a responsabilidade de todos os patriotas."

http://www.algeria-isp.com/actualites/politique-algerie/201305-A15304/situation-politique-algerie-louisa-hanoune-appelle-vigilance.html