sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

UNSMIL QUER INVIABILIZAR SOLUÇÃO PACÍFICA


Como era de esperar, a ONU está fazendo tudo que pode para inviabilizar uma eleição limpa na Líbia, pois será o fim do reinado dos seus capangas terroristas.



Folhetos de propaganda eleitoral da campanha de Saif al-Islam Kadafi sendo impressos

http://libyanwarthetruth.com/video-tripoli-libya-dr-saif-al-islam-ghadafi-supported-candidate-president




Saif al Islam Ghadafi apoiado como candidato a presidente

Joanne Moriarty - 21/12/2017

"Depois que a candidatura do Dr. Saif foi confirmada publicamente, o registro de eleitores saltou de 300.000 para 1.681.818, conforme relatado pela Alta Comissão Eleitoral em 27 de dezembro de 2017. Esta é uma prova absoluta do apoio maciço do povo líbio e das grandes tribos da Líbia a Saif al-Islam Kadafi para ser o próximo presidente da Líbia. As Grandes Tribos da Líbia agora começam a apoiá-lo abertamente como candidato a presidente da Líbia..."


O xeque Ali Alahwel, líder supremo de todas as tribos da Líbia apóia o Dr. Saif em uma conferência no Egito

"... A eleição de 2018 será a eleição que devolverá à Líbia a sua soberania, sob a orientação e direção de verdadeiros líbios devidamente eleitos por cidadãos líbios legítimos.

O povo líbio, por grande maioria, apoia o Dr. Saif al Islam Ghadafi para presidente da Líbia. Nenhuma ameaça ou mentira ou truques sujos os impedirá de apoiar o líder escolhido. Não é para a ONU, os EUA, o Reino Unido, a França, a Itália, os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita ou Israel determinarem quem deve ser o líder da Líbia. Cabe aos cidadãos líbios legítimos trabalharem com seus irmãos e irmãs através da sua estrutura tribal (todos os líbios são membros de tribos) para escolher quem liderará seu país.

Deus apresse sua vitória!"



http://libyanwarthetruth.com/libya-voting-registration-soars-saif-al-islam-ghadafi-enters-presidential-race




Declaração da Conferência das Forças Nacionais dos Apoiantes do Sistema das Massas sobre as Observações do Chefe da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia


"As Forças Nacionais observaram os recentes comentários do Dr. Ghassan Salama, chefe da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia [UNSMIL], em que afirmou que não quer dialogar com o dr. Saif al-Islam Qaddafi, que representa os defensores do sistema da massas no País e no exterior, sob o pretexto de que este é procurado pelo Tribunal Penal Internacional.

As Forças Nacionais estão surpresas com tal declaração do representante da comunidade internacional, que foi encarregado de contribuir para a resolução da crise da Líbia, facilitando o diálogo entre as partes, o que se reflete e expressa no plano em três passos que o organismo internacional [ONU] aprovou e considera como um quadro de referência para a solução política na Líbia.

Enfatizamos que esta última declaração não está de acordo com o caminho que foi estabelecido para resolver a crise da Líbia. Em vez disso, ela adota uma abordagem que aprofunda a lacuna entre os filhos da Nação, porque impede a aproximação entre eles que acabaria com as tragédias que o povo da Líbia sofre todos os dias.

Tal afirmação apóia a continuação do isolacionismo e da exclusão que levaram à destruição do Estado da Líbia, ao surgimento de milícias armadas, sindicatos do crime organizado e à disseminação de grupos terroristas armados em todo o País.

As Forças Nacionais dos Apoiantes do Sistema das Massas convidam o Dr. Ghassan Salama e a Missão das Nações Unidas a se distanciarem de todas as partes envolvidas e assumirem integralmente o compromisso de conduzir o diálogo entre as partes sem discriminação.

As Forças Nacionais dos Apoiantes do Sistema das Massas declaram e enfatizam:

1. O Dr. Saif al-Islam al-Kadafi vive entre os seus compatriotas e eles determinam o seu futuro e o futuro do seu país. Ele não procurou reunir-se com o chefe da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia porque acredita que a solução da questão da Líbia deve ser alcançada através do diálogo inter-líbio, sem pressão ou interferência externa, e para esse fim ele está fazendo grandes esforços por meio da reconciliação e do diálogo para unir seu povo, para enfrentar as políticas facciosas que foram e continuam sendo a principal causa da crise da Líbia.

2. O Tribunal Penal Internacional colocou uma espada no pescoço dos países em desenvolvimento para forçá-los a posições políticas que sirvam os interesses das nações colonizadoras. O Dr. Saif al-Islam al-Kadafi não se preocupa com as acusações feitas por um tribunal do qual a Líbia não é signatária. Mesmo países que freqüentemente usam o Tribunal Penal Internacional como arma e instrumento de subjugação colonial, não assinaram sua carta até o momento, e com base em questões políticas, não legais.

3. O povo líbio é livre para definir suas opções, assim como outros povos que em diversas ocasiões escolheram líderes que enfrentaram diversas acusações falsas, politicamente motivadas, emitidas pelo TPI.

4. A declaração do Dr. Ghassan Salama baseia-se inteiramente na lógica da exclusão, que não contribuirá para uma solução ou um acordo político justo porque está enraizada na falta de entendimento e num diagnóstico irreal da situação na Líbia. Isto é especialmente inadequado ao chefe da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia, a quem foi designada a tarefa de dialogar com todas as partes para alcançar uma solução satisfatória para todos.

5. Esta abordagem negativa não afetará a vontade e a determinação do povo da Líbia que procura salvar seu país através de uma interação positiva com a próxima eleição em 2018. Portanto, pedimos ao nosso Povo que responda continuando a inscrever-se no registro de eleitores para a escolha daqueles que representam o interesse real do povo líbio.

O povo líbio é o primeiro e último a determinar o futuro do seu país. O Povo aceita a iniciativa de apoiar um acordo político justo, porém rechaça quaisquer ditames estrangeiros.

Conclusão

A Conferência das Forças Nacionais dos Apoiantes do Sistema das Massas continua a expandir seu trabalho, a ativar suas bases populares e a difundir a cultura da luta pacífica legítima até que a vontade do povo da Líbia triunfe sobre todas as manobras e conspirações estrangeiras."

Em 28/12/2017 - Conferência das Forças Nacionais dos Apoiantes do Sistema das Massas





ÁFRICA, PARE DE SOFRER

Um pastor evangélico angolano esclarece alguns motivos do assassinato de Kadafi.



(contribuição do prof. Jorge José de Oliveira)

Errata: a Líbia era um deserto (desert), não uma sobremesa (dessert); 15% e 83% são porcentagens de alfabetização, não de analfabetismo.




ATUALIZAÇÃO EM 09/01/2018

"Crimes Atrozes Contra o Povo Líbio"

O memorando de Saif al-Islam Kadafi

"Em outubro de 2017, O dr. Saif al-Islam Kadafi, filho de Muammar al-Kadafi, escreveu um memorando para o site Herland, um portal político na Internet, fundado pela norueguesa Hanne Nabintu Herland, escritora e historiadora das religiões.

O memorando de Saif al-Kadafi foi publicado em diferentes idiomas. Seu objetivo é esclarecer alguns fatos e descrever os terríveis crimes cometidos contra o povo líbio. O memorando lembra que esses crimes foram cometidos em nome de uma intervenção militar "humanitária" para trazer aos civis proteção, democracia e prosperidade.

Os países membros da OTAN atacaram a Líbia com todas as armas à sua disposição e com a ajuda de alguns países árabes e também alguns líbios. A justificativa foi tão falsa como a da intervenção militar no Iraque em 2003, pois na verdade visava a destruição sistemática de um estado soberano e uma nação pacífica. O memorando visa divulgar os crimes cometidos pela comunidade internacional, organizações de direitos humanos e outras organizações não governamentais (ONGs).

O povo líbio ​​deve ser ajudado em seus esforços incansáveis para reconstruir seu pequeno país. O memorando enumera as atrocidades cometidas pela OTAN contra a população civil. Muitos civis foram mortos pelas operações aéreas da OTAN. Depois disso, a OTAN ajudou as milícias a governar a Líbia, e crimes terroristas ainda mais terríveis foram cometidos contra libios e estrangeiros. No entanto, o Tribunal Penal Internacional não emitiu nenhum mandado de prisão contra os líderes das milícias ou das forças da OTAN."

https://libyaagainstsuperpowermedia.org/2018/01/07/atrocious-crimes-against-the-libyan-people-memorandum-of-dr-saif-al-islam-gaddafi/


O memorando (em Inglês) está em:



O memorando é acompanhado de diversos links que o ilustram e comprovam:

THE HANGING OF A LIBYAN SOLDIER IN THE STREETS OF BENGHAZI IN 2011 

CIVILIANS DRIVING TANKS IN THE STREETS OF BENGHAZI 

BURNING AND EATING THE LIVER OF A SECURITY OFFICER IN 2011 IN THE CITY OF MISRATA 

THE GUARDIAN REPORT ON THE ACTUAL NUMBER OF DEATHS IN THE 2011 WAR AMNESTY REPORT 

RAPE CLAIMS 

RAPE CLAIMS IN 2011 

THE LIBYAN PILOTS IN MALTA 

HUMAN RIGHTS WATCH REPORT 

RAPE CLAIMS 

CRIMINAL JUSTICE COURT REPORT ON MUAMMAR QADDAFI, SAFI AL ISLAM AND ABDULLAH AL SANUSSI 

CRIMINAL JUSTICE COURT REPORT ON SAIF AL ISLAM 

MUAMMAR AL QADDAFI’S DEAD BODY 

MUAMMAR AL QADDAFI’S BEFORE-AFTER DEATH FOOTAGE 

ABDULLAH AL SANNUSI’S IMPRISONMENT IN MILITIA’S PRISONS 

BBC REPORT ON ABDULHAKIM BELHAJ LIBYA 

GENERAL AMNESTY LAW 

SHELLING BANI WALID IN 2012 BY THE NEW GOVERNMENT’S MILITIAS IN 2012 

BURNING OF HOUSES AND PROPERTIES IN THE CITY OF WERSHIFANA IN 2014 

A WIPEOUT OF THE CITY OF SIRTE BY THE SO CALLED “REBELS” IN 2011 

THE DESTRUCTION OF THE CITY OF BENGHAZI 

QADDAFI’S CONVOY AFTER GETTING STRIKED BY NATO IN 2011 

BURNING OF TRIPOLI INTERNATIONAL AIRPORT 

BURNING OF LIBYA’S AIERIAL CONVOY AND AIRPLANES IN TRIPOLI INTERNATIONAL AIRPORT 

SATTELITE IMAGES OF THE BURNING OIL TANKS IN TRIPOLI 

OIL TANKS BURNING FOOTAGE LINK 

YOUSEF AL-GHERIANI’S COURT DECISION 

AL-JFAARA FAMILY MASSACRE IN BANI WALID 2011 

RT REPORT ON THE SIEGE OF BANI WALID AND CHILDREEN DEATHS IN THE CITY BY MILITIA SHELLINGS 

AL-KHWAILDI’S FAMILY MASSACRE BY NATO IN 2011 

MAJER MASSACRE BY NATO IN THE CITY OF ZLITIN 2011 

THE MURDER OF SAIF AL ARAB MUAMMAR AL QADDAFI BY NATO IN 2011 

KIDNAPPING AND TORTURING THE ISLAMIC SCHOLAR AL MADANI AL SHWEERIF BY “THE REBELS” 

HUSSAIN AL KARAMI’S (ISIS TERRORIST) FRIDAY PRAYER SPEECH IN THE CITY OF SIRTE 

THE FORCE-ENTRY OF MUHAMMED HASSAN’S HOME BY THE SO-CALLED REBELS IN 2011 

HUMAN RIGHTS WATCH REPORT ON THE DARK PRISONS OF LIBYA 

THE KILLING OF THE EGYPTIAN POPE IN THE CITY OF MISRATA IN 2012 

THE MURDER OF 21 EGYPTIAN CHRISTIANS BY ISIS TERRORISTS IN THE CITY OF SIRTE 

THE MURDER OF 30 ETHIOPIAN CHRISTIANS IN LIBYA 

MURDERING OF THE AMERICAN TEACHER IN THE CITY OF BENGHAZI 

THE MURDER OF THE RED CROSS CREW IN THE CITY OF SIRTE 

THE FRENCH EMBASSY’S BOMBING IN TRIPOLI 

US EMBASSY ATTACKS IN BENGHAZI 2012 

TONY BLAIR ADDMITING THE “MISTAKE” OF THE INVASION OF IRAQ 

AHMED MAETIEG’s WEBPAGE 

NIHAD MAETIEG SPEECH ON one WEBPAGE 

WORLD HEALTH organization REPORT ON HEALTH-CARE IN LIBYA 

LIBYAN OIL EXPORT REPORT IN 2015 



UMA VISÃO CONDESCENDENTE COM O OCIDENTE






O filho de Kadafi: raio de esperança para a Líbia? - 28.11.2017

"Há seis anos, em 20 de outubro de 2011, o líder líbio Muamar al-Kadafi foi brutalmente assassinado por rebeldes apoiados pela OTAN. A guerra civil resultante no país ainda está em andamento. O primeiro-ministro Fayez al-Sarraj governa oficialmente o país, mas o ex-general Khalifa Haftar está no controle do Oriente. Entretanto, inúmeras milícias lutam entre si, e o Estado islâmico e a Al-Qaeda também estão envolvidos. Há relatos de tráfico de escravos, tortura, abduções. O sistema político é frágil e a inflação é tão alta que o alimento se torna inacessível. Em suma, como até mesmo o jornal alemão de Berlim 'Der Tagesspiegel' concluiu: 'É um desastre que permite questionar se foi uma boa idéia derrubar o odiado chefe de Estado e, assim, mergulhar o país no caos.' O que é certo é que Muamar al-Kadafi sabia como manter unido o povo líbio, composto de sociedades tribais tradicionais, árabes e de várias minorias. A Líbia alcançou a independência econômica sob Kadafi e foi considerada o país mais rico da África. Kadafi introduziu na Líbia a 'Jamahiriya' (república  das massas populares), uma forma de democracia direta, o que permitiu que o povo líbio exercesse o poder diretamente através de congressos populares e comitês populares. A jornalista britânica Lizzy Phelan, que visitou a Líbia duas vezes em 2011 e falou com a população local concluiu que 90% da população apoiava Kadafi. O economista e publicista dos EUA, Paul Craig Roberts, citou o ex-secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, como segue: 'Nós pensamos que nós sabíamos o que aconteceria na Líbia... e estávamos errados. Precisamos considerar que, em cada um desses países, existe uma estrutura que reúne a sociedade. E como aprendemos, especialmente na Líbia, tudo se destrói quando você remove a cabeça... e você colherá o caos.' Mas agora, no meio do caos da Líbia, um novo raio de esperança começa a brilhar. O povo líbio não espera mais nada das conversações de paz anteriores na Líbia. É no filho de Kadafi, Saif al-Islam, que o povo líbio colocou nova esperança. Ele apenas prosseguiu uma política de paz real. Essas declarações publicadas pelo portal de notícias SPUTNIK on 18 de outubro de 2017, foram feitas por Khalid al Zaidi, advogado da família Kadafi. Como lembrete, Saif al-Islam al-Kadafi (a seguir designado Saif Kadafi), o segundo filho mais velho de Muamar al-Kadafi, estudou em Viena e em Londres e atuou como um estadista moderado e diplomático sob seu pai. Durante a guerra civil da Líbia em 2011, ele convocou regularmente o povo líbio a resistir aos rebeldes parcialmente contrabandeados para dentro do país, a fim de evitar a política de separação alimentada pelo Ocidente. Em 19 de novembro de 2011, Saif Kadafi foi preso por rebeldes líbios no sul da Líbia. Em julho de 2015, ele foi condenado à morte por fuzilamento em um julgamento em Trípoli. Como seu advogado informou, o julgamento foi conduzido sob padrões legais questionáveis, incluindo confissões feitas sob tortura. Em 9 de junho de 2017, Saif Kadafi foi libertado da prisão como parte de uma anistia geral. Pouco tempo depois, em um discurso para o povo da Líbia e para a comunidade internacional, ele pediu para pôr fim à disputa fratricida na Líbia e formar um estado constitucional. Basem as-Sol, o porta-voz oficial da associação tribal, disse em poucas palavras: 'A esmagadora maioria da sociedade da Líbia acolherá o retorno de Saif al-Islam à grande política e à presidência. Ele é uma figura significativa capaz de liderar o país para a reconciliação nacional.' O advogado da família Kadafi Khalid al Zaidi também está convencido de que o filho de Muamar al-Kadafi poderia chegar a um acordo político. Na situação atual, onde nenhum diálogo real ocorre, o retorno de Saif Kadafi à política seria necessário porque ele teria o apoio das pessoas comuns. Khalid al Zaidi diz literalmente: 'Saif Kadafi viaja pelo país, encontra as pessoas, tribos e líderes locais (...), tenta apaziguar as partes conflitantes e estabilizar a situação. (...) Para a maioria das tribos da Líbia , Saif Kadafi é a última esperança.' Esperemos que a comunidade ocidental das nações aprenda com os erros do passado. Para o bem do povo líbio, esta 'última esperança' da Líbia deve ser considerada valiosa e digna de apoio. Seria fatal se o Ocidente interferisse de forma destrutiva novamente por causa da 'compreensão da democracia' ocidental e particularmente por causa de seus próprios interesses."


terça-feira, 12 de dezembro de 2017

ESPERANÇAS NA LÍBIA?

"O Conselho Supremo das Tribos da Líbia decidiu participar das eleições presidencial e parlamentar. Eles nomearão uma figura nacional para liderar o país e indicarão e apoiarão parlamentares em todas as regiões, conforme seu eleitorado. A maioria provavelmente alcançará mais de 75% dos assentos no parlamento."

@ WRishvan2


https://libyaagainstsuperpowermedia.org/2017/12/09/the-supreme-council-of-the-libyan-tribes-decided-to-enter-into-the-presidential-and-parliamentary-elections/


(Nosso palpite: se o Conselho das Tribos resolveu participar, é porque vislumbra como possível uma eleição com alguma segurança para os eleitores, ao menos em algumas regiões. Isto é um bom sinal, pois pressupõe o controle da situação militar nessas regiões por forças aliadas ao Conselho das Tribos).




VAZOU DO KREMLIN


O site impiousdigest.com publicou um relatório do Ministério de Defesa da Rússia propondo uma intervenção militar russa na Líbia contra o Estado Islâmico. O site parece esperar que essa ação termine por livrar a Líbia de todos os demais terroristas, inclusive do Governo do Acordo Nacional, da ONU. Revela também que a Rússia vem dando apoio político e militar ao general renegado Kalifa Haftar (que o artigo pinta como ex-agente da CIA, que hoje teria outras ambições):



Trump se recusa a apoiar a CIA enquanto tropas
russo-chinesas se preparam para retomar a Líbia


Por: Sorcha Faal - 7/12/2017

"Outro relatório impressionante do Ministério da Defesa (MoD) que circula no Kremlin hoje afirma que o presidente Donald Trump se recusou a apoiar o 'plano diretor' da Agência Central de Inteligência (CIA) para semear o caos e a destruição na Líbia. Trump se recusou a proteger a pessoa ou o governo do primeiro-ministro Fayez al-Sarraj, ao mesmo tempo em que as tropas da Força Especial da Guarda Russa e as tropas da Polícia Armada do Povo Chinês estão quase concluindo seu treinamento no Deserto de Gobi e, depois disso, serão implantadas para retomar a Líbia dos terroristas do Estado Islâmico (ISIS / IS / ISIL / Daesh) com que  a CIA inundou essa região...

De acordo com este relatório, ao mesmo tempo em que o Estado-Maior russo declarou que a Síria já foi liberada de todas as forças terroristas do ISIS, os Estados Unidos anunciaram que quadruplicaram suas forças militares para 2.000 -- o que eles afirmam ser para a propósito de 'estabilizar as áreas liberadas' -- mas não têm o direito de fazê-lo, pois já estão violando o direito internacional somente por estarem ali.

Porém não é para 'estabilizar' nada, explica o relatório. Os EUA invadiram a Síria com suas forças militares dirigidas pela CIA, mas para essas tropas americanas ajudarem e protegerem a retirada em massa dos combatentes terroristas do ISIS, ajudando-os a fugir para o Norte da África através do Egito até a Líbia...

O líder do ISIS, Abu Bakr al-Baghdadi, não fez segredo na semana passada, quando conclamou seus combatentes terroristas a se reunirem no sul da Líbia e se prepararem para atacar países do norte da África para compensar suas perdas territoriais na Zona de Guerra do Levante (Síria / Iraque)...

Na Síria e no Iraque, nem a Rússia nem a China poderiam inicialmente compreender que os EUA realmente criaram e financiaram os terroristas islâmicos mais bárbaros que o mundo já viu, observa o relatório, mas desta vez será diferente, pois a utilização pela CIA dos terroristas do ISIS é bem conhecida -- e é por isso que o porta-aviões Almirante Kuznetsov navegou para a costa da Líbia em janeiro passado -- e que, quando a guerra vier, será usado para defender a cidade costeira líbia de Tobruk, onde a China está construindo o maior porto de águas profundas do país, um aeroporto, uma estrada de ferro para o sul, ao longo da fronteira egípcia até o Sudão, 10.000 casas, um hospital de 300 leitos e uma universidade.

Enquanto as forças navais e militares russas estarão protegendo o litoral oriental da Líbia, o relatório continua, a China também está preparando sua enorme base militar em Djibouti (no Chifre da África) - que será usada como o principal ponto de partida para as forças especiais russa e chinesa que estão treinando para combater os terroristas do ISIS da CIA - e cujo treinamento antiterrorista atual no deserto de Gobi (que simula as condições climáticas na Líbia) entrou agora em sua 'fase ativa'."

http://impiousdigest.com/trump-refuses-to-back-cia-as-russian-chinese-troops-prepare-to-retake-libya/



SOBRE KALIFA HAFTAR


"Kalifa Haftar, criminoso, terrorista, agente da CIA e traidor, sonha ser o ditador/rei da Líbia. Haftar é bem conhecido do povo líbio como um agente da CIA, desde quando foi levado do norte da África secretamente pela CIA, durante as guerras do Chade na década de 1970, porque ele se havia tornado traidor do seu próprio país aliando-se ao inimigo. Quando o lado para o qual ele estava trabalhando começou a perder, seus novos mestre da CIA o levaram para Langley, Virginia, lar da CIA, onde residiu por mais de 35 anos nas costas dos contribuintes dos EUA. Ele foi novamente lançado na Líbia pela CIA em 2011 durante a falsa revolução para liderar os 250 mil mercenários trazidos pela OTAN e Clinton. Após a completa destruição da Líbia, tanto do governo quanto da infra-estrutura, e a morte de um milhão de libios, com milhares de pessoas presas ilegalmente e mais de 2 milhões no exílio, Haftar mudou de posição para se tornar o 'salvador' da Líbia. Este esquema inteiro foi estabelecido pela CIA para colocar seus agentes em posições de liderança e realizar o antigo sonho de Haftar de ser o ditador da Líbia.

A situação na Líbia é muito horrível para a pessoa média nos dias de hoje, a comida é escassa e muito cara, a eletricidade falta diariamente, a medicina é muito escassa e os hospitais exigem dinheiro para qualquer tratamento. O Dinar da Líbia foi desvalorizado e são precisos 8 Dinares para 1 Dólar. Os bancos fornecem quantias muito pequenas de dinheiro, enquanto as pessoas esperam em longas filas às vezes por horas e até dias. Este ataque contínuo contra o povo da Líbia torna-o muito vulnerável a subornos e fácil para Haftar explorar, pois o palco está montado para as pessoas ficarem desesperadas.

Haftar conseguiu se esgueirar para uma posição de semi-liderança (usando subornos e ameaças) como o chamado líder do Exército Nacional da Líbia. Ele assumiu que todos os passados crimes contra a Humanidade, atos de terrorismo, mentiras, roubos e traições seriam esquecidos pelo povo líbio. Mesmo com a situação horrível na Líbia, as pessoas e as grandes tribos não esqueceram quem é realmente Haftar. Eles culpam-no, com razão, pela confusão horrível em que agora se encontram. Por isso, Haftar passou a matar aqueles que se opõem a ele, especialmente aqueles que se opõem abertamente a ele. Ele continua seus atos de terrorismo e crimes contra a Humanidade na tentativa de controlar o povo líbio. Seu último crime foi a destruição do equipamento de votação em Bengazi e outras cidades do Leste. Ele sabe que, se o povo da Líbia puder votar, ele não terá a mínima chance de ser eleito para nada. A única esperança de Haftar é se auto-nomear o ditador da Líbia, daí a destruição do equipamento de votação.

Esta foi na verdade uma jogada muito infantil do Sr. Haftar. Esse tipo de crime é incrivelmente típico da agenda de um megalômano delirante."



quarta-feira, 22 de novembro de 2017

SOBRE ESCRAVIDÃO NA LÍBIA

Uma Mensagem para nossos Irmãos e Irmãs
na África e na Diáspora

"Esta carta é dirigida aos nossos irmãos, dirigentes e habitantes dos países da África subsaariana, que são caracterizados pela pele escura.

Houve muitas reações e declarações de líderes, políticos, organizações e instituições africanos após uma investigação publicada pelo canal CNN relatando que existem mercados para a venda de africanos de pele escura na Líbia.

Ninguém parou para questionar a validade dessa reportagem, e onde é o mercado? Quando isso aconteceu? Onde estão os alegados escravos?

Ninguém perguntou como a emissora chegou ao suposto mercado, e como foi possível filmar o 'leilão'? Qual é o propósito do canal americano para transmitir um programa como esse que distorce a imagem de um povo inteiro e o acusa de cometer um crime hediondo, inaceitável para uma mente razoável e contrário a toda lógica?

Podemos encontrar explicações e motivos, para uma emissora dos EUA com propósitos escusos de fomentar a desunião e instigar sedições.

Como resposta às vozes e forças que vêem nisso uma oportunidade de falsificar os fatos e de minimizar as conquistas do povo da Líbia lado a lado com seus irmãos e irmãs africanos nos tempos de ouro da Revolução al-Fateh, cabe esclarecer alguns pontos:

1. A Líbia, como vocês sabem, foi seqüestrada desde o outono de 2011, e seus recursos estão sendo controlados por gangues criminosas que foram habilitadas pela máquina de guerra ocidental da OTAN, depois de destruir os fundamentos do estado.

2. A Líbia era a sede dos movimentos de libertação, que treinou, armou e equipou milhares de jovens nas regiões do sul da África, da Rodésia, da África do Sul, da Namíbia, de Moçambique, da Zâmbia e de Angola, o que lhes permitiu retornar com plena capacidade militar, com conselheiros líbios para lutar nas batalhas pela libertação.

3. A Líbia ofereceu apoio total à luta de Amílcar Cabral na Guiné Bissau e em Cabo Verde, e enviou oficiais líbios como voluntários para lutar ao lado dele, alguns dos quais ainda são testemunhas vivas entre nós.

4. A Líbia deu apoio absoluto aos regimes revolucionários e progressistas nos países africanos a buscar a libertação do imperialismo e do neocolonialismo no Congo, Gana, Burkina Faso, Chade e outros.

5. A Líbia sozinha resistiu ao processo de Barcelona, ​​que tinha como objetivo a separação dos povos de pele clara no norte do Continente, ligando-os ao Mediterrâneo na chamada 'Organização do Mediterrâneo', e criou o CEN-SAD em resposta ao processo de Barcelona, para provar a unidade do continente africano.

6. A Líbia batalhou pela unificação do Continente e pela afirmação de sua liberdade, identidade e dignidade, impulsionando a criação da União Africana.

7. A Líbia abraçou os movimentos de oposição política africana, apoiando seus programas e encaminhando muitos de seus líderes ao poder.

8. A Líbia representou a luta pela paz, desenvolvimento e construção, ainda em curso. Convocou dezenas de encontros, organizou dezenas de iniciativas de mediação e reconciliação. Também investiu enormes somas em importantes projetos de desenvolvimento na maioria dos países do Continente.

Podemos continuar com mais detalhes, mas queremos dizer-lhes e ao Mundo que seus irmãos e irmãs líbios não podem aceitar se desassociar de seu continente, não importa o quanto tentem os inimigos da África."

Dr. Salem Zubeidy

Movimento dos Comités Revolucionários da Líbia

Publicado por INTERNATIONALIST 360 ° em 21 de novembro de 2017

https://libya360.wordpress.com/2017/11/21/libyan-revolutionary-committees-movement-a-message-to-our-brothers-and-sisters-in-africa-and-the-diaspora/

https://libya360.files.wordpress.com/2017/01/screenshot-www-youtube-com-2016-11-06-16-43-03.png?w=1000
Tribos do Sul da Líbia em manifestação em apoio a Saif Al Islam Kadafi, janeiro de 2017


https://i1.wp.com/www.aljazeera.com/mritems/Images/2011/8/26/2011826192417932734_8.jpg
Muammar Kadafi, Fórum dos Reis da África


Image result for Muammar Gaddafi with black libyans
Mulheres valentes da Líbia



Tuaregues da Líbia

https://libya360.files.wordpress.com/2013/12/mandela-gaddafi.jpg?w=1000
Kadafi e Mandela


https://africafeeds.com/wp-content/uploads/2017/08/mugabe-and-gaddafi.jpg
Kadafi e Mugabe



Declaração sobre a cobertura da mídia do tráfico de escravos na Líbia

Publicado por INTERNATIONALIST 360 ° em 21 de novembro de 2017

Tradução não oficial - Declaração oficial em árabe


O Movimento Popular Nacional da Líbia

Sobre a cobertura da mídia do tráfico de escravos na Líbia

O Movimento Nacional do Povo da Líbia (LPNM) acompanha as recentes notícias sobre a venda e compra de seres humanos nas regiões do sul e oeste, o grande alarme dos líderes dos países africanos e a ameaça de intervenção militar direta, bem como manifestações diante das embaixadas do Governo de Reconciliação Nacional da Líbia nos países ocidentais.

O Movimento denuncia à opinião pública que esse crime reflete a degeneração moral e política da Líbia. A comunidade internacional é culpada de transformar a Líbia de um estado seguro e estável em um estado falido, uma incubadora de terrorismo e um mercado de escravos. O comércio de migrantes é resultado da intervenção e da agressão de 2011 e da derrubada da Jamahiriya, e essa calamidade permitiu que terroristas e criminosos controlassem o país. A Líbia tornou-se sede do terrorismo e das gangues criminosas envolvidas no tráfico de seres humanos. Tudo isso aconteceu sob a tutela internacional do Conselho de Segurança. Antes de 2011, sob a liderança revolucionária da Líbia, a nação era uma força preeminente na promocão do desenvolvimento africano, da independência africana, e a Líbia contribuiu diretamente para a libertação dos africanos da escravidão, do racismo, da exploração, da pobreza e da privação social.

O Movimento Nacional do Povo da Líbia lembra as práticas racistas do Ocidente contra a África e os africanos, que é a principal causa do sofrimento dos africanos hoje.

O Movimento imputa o Conselho Presidencial do chamado Governo da Reconciliação, suas instituições e suas milícias, plenamente responsáveis ​​por suas violações dos direitos humanos e crimes contra a Humanidade, que incluem o tráfico de seres humanos, bem como a máfia européia que gerencia e financia o deslocamento dos africanos.

O Movimento lembra que os cidadãos líbios estão sujeitos a operações repressivas diante dos olhos do mundo, e talvez a pior delas seja a extorsão das famílias dos abduzidos.

O Movimento exorta a comunidade internacional e o Tribunal Penal Internacional a tratar deste caso e processar os órgãos locais e internacionais, indivíduos e organizações envolvidos nesses crimes hediondos, que trazem à memória lembranças dolorosas da escravidão e servidão do passado.

O Movimento renova sua solidariedade com aqueles que defendem os direitos humanos e exorta os países africanos a assumirem suas responsabilidades em relação aos seus cidadãos.

O Movimento apela aos países africanos para ajudar o povo líbio a se livrar da trama imperialista para que os líbios possam restaurar uma nação africana capaz de cumprir seus compromissos com seus irmãos africanos.

Liberdade para a pátria e soberania das pessoas.

Movimento Popular Nacional da Líbia

Emitido na cidade de Benghazi na terça-feira, 21/11/2017





Atualização - 26/11/2017

Artigo de Joanne Moriarty (publicado em 25/11/2017)


"Para que toda pessoa que ler este artigo entenda claramente ..."

AS NOTÍCIAS SOBRE A ESCRAVIDÃO NA LÍBIA
SÃO MENTIRAS

"As Grandes Tribos da Líbia confirmaram-me pessoalmente que as histórias da escravatura da Líbia são falsas. As fotos e os vídeos são velhos e reeditados. Eu sei que isso é verdade porque eu tenho algumas fotos e vídeos em meus arquivos a partir de 2011. Como os sionistas não têm Ghadafi para caluniar, eles agora estão tentando suscitar ódio contra a Líbia novamente - acusando os líbios de fazerem o que os seus próprio mercenários fizeram em 2011.

Na invasão e destruição de 2011 da Líbia pelos sionistas da Nova Ordem Mundial, mais de 250 mil mercenários islâmicos radicais foram trazidos para a Líbia por Clinton e Obama usando a OTAN como seu exército testa-de-ferro para ajudar nos hediondos crimes cometidos contra o povo líbio inocente. No topo da lista de crimes contra a Humanidade estava a tentativa de limpar etnicamente a Líbia de todas as pessoas de pele escura. Os mercenários criminais apoiados por Clinton / Obama / McCain / Sarkozy e outros não fizeram nenhum mistério sobre suas intenções, e isso foi relatado em várias publicações.

Na Líbia, cerca de 30% da população é de pele escura. Estes são cidadãos líbios, não mercenários, nem refugiados. Durante o ataque ilegal de 2011 na Líbia, 5 cidades negras da Líbia foram arrasadas pelos mercenários da OTAN. As pessoas que viviam nessas cidades foram mortas ou forçadas a viver em horríveis condições em miseráveis campos ​​improvisados. Tenho a prova disso, tenho fotos das fossas comuns dos corpos, na maioria negros, na Líbia. Há mais de 128 dessas sepulturas em massa. Os criminosos responsáveis ​​por isso são a ONU, os imperialistas ocidentais (EUA, Reino Unido, França e outros que se juntaram aos bombardeios mortais de inocentes em 2011), Israel, Wahabistas da Arábia Saudita, Qatar e Turquia. Mas os criminosos que estão no topo são a máfia kazariana, os malvados banqueiros Rothschild que controlam o complexo industrial militar usando seu papel higiênico fiat [dólar, sem lastro] e aproveitam os lucros de ambos os lados de qualquer conflito.

Na Líbia hoje, as pessoas sofrem terrivelmente nas mãos dos marionetes dos sionistas da ONU. Esses criminosos destruíram a Líbia além do bombardeio e destruição de 2011. Eles roubaram os recursos da Líbia, destruíram (intencionalmente) o valor do dinar líbio (antes de 2011 era 1,35 dinar por 1 dólar americano, agora é 8 dinares por 1 Dólar americano). Há pouca comida, nenhum remédio, a água é restrita, a eletricidade sempre falta, nenhum emprego, e bandidos armados percorrem as ruas. O governo de marionetes das Nações Unidas que foi levado à Líbia sem voto e sem o apoio do povo líbio não faz absolutamente nada para ajudar as pessoas. Não existe um governo, só há roubo. Recentemente, Serraj, o chefe criminal das marionetes das Nações Unidas roubou 50 milhões de dinares e deu a um líder da milícia terrorista, subornando-o para atacar a tribo Wershaffana em Trípoli. A tribo Wershaffana é a 2ª maior tribo da Líbia e controla as estradas para Trípoli. As marionetes das Nações Unidas se vêem perdidas, assim tomam medidas desesperadas, enquanto o povo líbio continua a sofrer.

Ainda assim, essas marionetes sionistas estão perdendo. As Tribos Líbias (que representam todos os líbios) continuam ganhando terreno contra os odiosos ocupantes ilegais de seu país.

Há outro grande problema que os sionistas têm na Líbia. Em um futuro muito próximo haverá uma eleição nacional para o Povo eleger um novo líder e um novo governo. Não há a mínima chance de qualquer fantoche, qualquer rato terrorista, qualquer traidor libio ou qualquer islamista radical serem eleitos. Isso expulsará todos os sionistas, todos os ocupantes ilegais e entregará a Líbia de volta ao Povo. Este evento não será tolerado pelos sionistas, eles devem manter seu controle ilegal da Líbia e seus recursos. O que fazer? A mesma resposta, como sempre, uma mentirosa operação de 'bandeira falsa' para promover sua agenda. Essa mentira foi lançada pela CNN esta semana e apanhada por toda a máfia da mídia comprada sionista. 'Mercadores de escravos na Líbia' - sua nova mentira para fomentar (assim eles esperam) uma nova invasão da Líbia.

Enquanto isso, a CIA não parou, é claro que eles estão promovendo o mantra do tráfico de escravos e fornecendo velhos vídeos e fotos, mas eles também têm Khalifa Haftar,  seu agente no terreno na Líbia de longa data, tentando se promover a uma posição de liderança em Líbia. Haftar é um rato TRAIDOR da Líbia. Ele se voltou contra o seu país durante as guerras do Chade e, quando Chade estava perdendo, ele foi retirado da África pela CIA, juntamente com cerca de 30 de seus camaradas traidores e levado para Langley, Virginia, onde residiu por mais de 30 anos, a soldo e a serviço da CIA. Em 2011, ele foi implantado na Líbia para liderar os mercenários enviados para destruir a Líbia. Em algum momemto em 2012, Khalifa Haftar mudou de idéia e disse que queria ajudar a limpar a Líbia dos mercenários que ele liderava. Ninguém acredita nisso, Haftar estava apenas cumprindo as ordens de seus amos da CIA. Ele abriu caminho no Exército Nacional da Líbia (LNA) e subornou ratos suficientes dentro do Parlamento de Tobruk para nomeá-lo comandante do LNA. Mesmo assim, ele não tem apoio na Líbia. Recentemente, suas verdadeiras cores começaram a aparecer novamente, mais de 30 líbios mortos encontrados fora de Benghazi ao longo da estrada eram prisioneiros de Haftar. Ele assassinou todos eles. Ele também contratou um grupo de lobistas em Washington DC para promover o seu futuro (em seus sonhos) de líder da Líbia.

O último truque de Haftar é uma petição (para torná-lo o líder) que ele está promovendo em toda Benghazi. Ele está tentando obter assinaturas suficientes para mostrar que ele deve ser o dirigente. Mas está tendo problemas para obter assinaturas, então ele oferece dinheiro para assinarem. Como é que Haftar tem dinheiro suficiente para comprar assinaturas, para viajar por todo o Mundo, para comprar suas armas (ninguém mais na Líbia pode obter armas), para contratar um grupo de lobistas por US $ 20.000 por mês, etc.? Os líbios não têm capacidade para pagar um salário suficiente para arcar com todas as suas atividades. É incrivelmente óbvio que a CIA o está financiando e dando-lhe ordens. O que é triste é a exploração do povo líbio sofredor, tendo todas as suas vidas arruinadas pelos sionistas, apenas para que esses mesmos sionistas lhes ofereçam $ para fazer seus 'rolos'. Os sionistas criaram uma situação tão horrível que, para sobreviver, voltam irmão contra irmão.

Ainda assim, as tribos líbias lutam, estão avançando e sabem que, no final, terão seu país de volta. O 'estado profundo', a camarilha, a máfia da Kazária, como quer que se chame, não pode penetrar na estrutura tribal. Eles são como uma família e sabem se um de seus membros foi comprometido. Fomos informados pelo agente da DIA em nossa casa que nunca na História mundial nenhum grupo de inteligência conseguiu penetrar nas tribos de qualquer país. Este é o poder das tribos líbias, das tribos egípcias, das tribos sírias, etc. Não serão quebradas, existem há mais de 8000 anos, e prevalecerão."

http://www.libyanwarthetruth.com/new-attack-libya-using-fake-news

(Achamos que Joanne Moriarty escreve movida mais pela fé que pela razão. É temerário afirmar que "em um futuro muito próximo haverá uma eleição nacional para o Povo eleger um novo líder e um novo governo". Ainda que haja, lembremo-nos da eleição passada, quando os terroristas perderam e, inconformados, impuseram-se à força. Mas o artigo vale pela informação que traz e pelo seu tema central: a mídia do Imperialismo mais uma vez distorce os fatos para justificar uma intervenção.)




SÍRIA E IRAQUE




Em 23 de novembro, o Exército Árabe Sírio (SAA), as Forças Tigre [com tanques] e seus aliados continuaram sua operação contra o ISIS [Estado islãmico, Daesh] na margem ocidental do Eufrates. As forças pró-governo estabeleceram o controle sobre as aldeias de Mahkan, Quriyah, Subaykhan, Kashma e Tashreen.

No mesmo dia, os bombardeiros estratégicos Tu-22M3 atingiram posições do ISIS na província de Deir Ezzor tendo voado cerca de 2.000 km desde a Rússia. O ataque atingiu combatentes do ISIS, veículos e fortificações perto de Al-Katia.

Em 24 de novembro, o SAA e seus aliados avançaram ainda mais na direção de al-Bukamal.

No sudoeste de Aleppo, estão ocorrendo confrontos entre o SAA e o Hayat Tahrir al-Sham (anteriormente Jabhat al-Nusra, ramo sírio da al-Qaeda) nas aldeias de al-Rashadiya e al-Hajara. Fontes pró-governo afirmam que o SAA recentemente implantou reforços na área. No entanto, isso não ajudou ainda as forças do governo.

No oeste de Ghouta, a SAA liberou a aldeia de Beitima do Hayat Tahrir al-Sham (HTS) e enfrenta milicianos na colina Bardae ao sul da cidade de Beit Jinn. Se o SAA tomar esta importante colina, poderá estabelecer o controle de fogo sobre a principal cidade tomada por militantes na região.

De acordo com fontes pro-HTS, 15 soldados do SAA foram mortos durante os confrontos perto da colina.

Enquanto isso, relatórios surgiram na mídia 'mainstream' de que Washington não vai se retirar da Síria após a derrota do ISIS.

Anteriormente, o governo dos EUA justificava sua invasão no país pela necessidade de derrotar o grupo terrorista. Agora, pretende permanecer lá para reduzir a influência do Irã e do governo Assad no período pós-ISIS.

Em 23 de novembro, o Exército iraquiano e as Unidades de Mobilização Popular (PMU) lançaram uma operação militar para libertar so ISIS a restante área fronteiriça no oeste do Iraque. De acordo com a assessoria de imprensa das PMU, as tropas do governo libertaram 56 aldeias, as pontes de al-Sukariat, al-Akarb e al-Bka e o aeroporto 'Geneva'.

O exército e as PMU destruíram 8 dispositivos explosivos improvisados ​​(VBIEDs) [carros=bomba] do ISIS e capturaram outros 3. Eles também destruíram 3 veículos e várias posições de lançamento de morteiros do ISIS.

De acordo com a agência de notícias Amaq, ligada ao ISIS, dois terroristas suicidas atacaram uma reunião dos combatentes do PMU ao norte de Baiji. Não há relatórios confirmados sobre o número de vítimas devido ao ataque.

Após a libertação da parte iraquiana do Vale do Eufrates, milhares de combatentes do ISIS foram forçados a retirar-se para a região desértica na fronteira sírio-iraquiana. Uma parte deles agora procura se infiltrar nas cidades controladas pelo governo e estabelecer redes criminosas nelas. Outra parte aderiu ao fluxo de migração, que está indo pela Turquia para a União Européia.

http://thesaker.is/syrian-iraqi-war-report-november-25-2017-us-forces-to-remain-in-syria-to-oppose-iran-assad/

https://southfront.org/syrian-iraqi-war-report-november-24-2017-us-forces-to-remain-in-syria-to-oppose-iran-assad/

(Obs.: afirmar que "pretende permanecer para reduzir a influência do governo do país" é mais uma incrível tirada surrealista do governo dos EUA)



ASSAD E PUTIN EM SOCHI, 21/11/2017





DISCURSO DE NASRALLAH:

os EUA continuam a apoiar o ISIS de todas as formas possíveis (leg. Fr./Ingl.)



Discurso do secretário-geral do Hezbollah, Sayed Hassan Nasrallah, em 20 de novembro de 2017, após a vitória de Abu Kamal e no dia seguinte ao encontro da Liga Árabe que novamente declarou o Hezbollah como organização terrorista.

http://thesaker.is/hassan-nasrallah-the-us-keep-supporting-isis-in-every-possible-way/


[…] Agora, quando os dirigentes do Iraque anunciarão sua vitória final sobre o Daech e com os dirigentes sírios já se preparando para fazer o mesmo, é hora de sentar e discutir. Teremos de distribuir convites, organizar conferências e estudos... 

Claro, também haverá festas para celebrar a vitória, porque será grande vitória, vitória contra aquela organização que representava o maior perigo (para todos) e que sujou mais que qualquer outro inimigo a religião de Maomé [que a paz e todas as bênçãos estejam sobre ele e sua família], em 1.400 anos. Será a vitória dos valores humanos e morais contra a bestialidade, a crueldade e a violência mais atrozes. E vitória que terá enormes repercussões no plano cultural, religioso, humanitário, militar, de segurança, no plano político, para a própria imagem (do Islã e dos muçulmanos) e em todos os níveis.

Nesse momento, será preciso reiterar os objetivos pelos quais [lutaram] o povo iraquiano, o povo sírio, o povo libanês, todas as elites e todos os dirigentes e todos os povos da região. Todos devemos refletir, ponderar, examinar e reexaminar a questão da identidade dos criadores, mantenedores, defensores e promotores do Daech, que lhes deram autorização para cometer tantos massacres e ações de terrorismo. E, de outro lado, também sobre quem são os que se ergueram contra o Daech, que lhe deram combate, que sofreram baixas, que ofereceram seus mártires nessa luta e derrotaram o Daech e todos que estavam à sombra deles.

Essa é discussão a ser feita em profundidade e com empenho, para que os muçulmanos fiéis não se deixem apanhar duas vezes na mesma armadilha.

Reexaminemos a vitória de Abou Kamal [último bastião territorial do Daech na Síria], retomado pelas forças da Síria, do Irã, do Hezbollah e da Rússia. O que fizeram os norte-americanos? Aí está outro tema que cuja discussão muito contribuirá para as discussões que terão de acontecer daqui por diante. 

Na batalha de Abou Kamal, os norte-americanos fizeram tudo ao alcance deles para ajudar o Daech, menos uma: só faltou atirarem diretamente contra as forças aliadas que abriram caminho para libertar Abou Kamal. Isso não fizeram, é verdade: não atiraram a queima-roupa contra nós. Forças aéreas dos EUA não atacaram as forças sírias e aliadas que libertaram Abou Kamal, do Daech.

Dou-lhes alguns exemplos do que fizeram.

Para começar, garantiram cobertura aérea aos terroristas do Daech em toda a área a leste do rio Eufrates, entre o rio e a fronteira do Iraque. Naquela região, o Daech se deslocava livre e abertamente, com homens, tanques, armas pesadas, seus mísseis, suas linhas de frente, tudo protegido pelos norte-americanos. As forças aéreas jamais fizeram qualquer movimento contra eles, embora fingissem que comandariam uma aliança internacional criada para combater o Daech. E também impediam que aviões russos e sírios se aproximassem daquela região. E ameaçaram, no caso de russos ou sírios atacarem a leste do Eufrates, que atacariam a oeste do Eufrates, quer dizer, atacariam as forças aliadas que combatiam contra o Daech. Esse o primeiro ponto: os norte-americanos deram cobertura e completa proteção aérea ao Daech a leste do Eufrates e, claro, às linhas de frente do Daech quando nós avançamos sobre elas e o Daech iniciou a retirada.

Em segundo lugar, os norte-americanos enviaram seus drones, que sobrevoaram nossas forças aliadas que libertaram Abou Kamal, para reunir informações muito sensíveis que em seguida entregaram – e não faço acusações gratuitas, entregaram, sim, informações precisas – ao Daech, que conseguiu atacar alguns alvos localizados pelos drones norte-americanos.

Em terceiro lugar, fizeram guerra eletrônica muito intensa, que queimou os aparelhos eletrônicos que nossas forças usavam. Os norte-americanos, não o Daech, fizeram isso.

(Em quarto lugar), quando afinal o Daech a foi derrotado em Abou Kamal, fizeram de tudo para ajudar o Daech na retirada, para protegê-los e salvá-los. É sempre a mesma história, e nem vale a pena repetir. Tudo que podiam fazer para facilitar e proteger a retirada do Daech, dos dirigentes e das suas forças, de Abou Kamal, os norte-americanos fizeram. E os terroristas também foram acolhidos e receberam instruções nas regiões controladas pelos curdos, as chamadas 'forças democráticas sírias'.

Entre parênteses, devemos todos nos preparar – é possibilidade real e hipótese legítima – para, em futuro mais ou menos próximo, o surgimento de grupos residuais do Daech, que se reconstituirão e se converterão em novas 'forças sírias democráticas', dirigidas, sustentadas e como hoje realmente orientadas pelas forças norte-americanas na Síria.

Um último ponto. Durante a batalha e depois dela, helicópteros norte-americanos pousavam em regiões do Daech e dali evacuavam dirigentes, pessoas (que tiravam das fileiras do Daech), para salvá-las. Será interessante perguntar o que faziam aqueles helicópteros, que papel tinham, que ordens receberam dos EUA que protegiam o Daech. E isso aconteceu em vários pontos, várias vezes, especialmente em Deir Ezzor e no Iraque.

Aí está o que fizeram os norte-americanos. A real preocupação deles era que o Daech não desistisse, que resistisse em Abou Kamal até o fim, sempre interessados em fazer do ataque das forças sírias e aliadas contra Abou Kamal, completo fracasso. Aí está uma prova a mais da extensão da intromissão dos EUA, do apoio e proteção que dão ao Daech e que queriam continuar a dar pelo maior tempo possível. Não esqueçam que os norte-americanos declararam que para eliminar o Daech seriam necessários 30 anos, segundo alguns, 25, para outros; e dez para os mais otimistas. 

O que aconteceu foi que o Eixo da Resistência na região conseguiu infligir derrota quase definitiva ao Daech em apenas uns poucos anos. Essa é humilhação grande demais para os dirigentes dos EUA e para a política dos EUA. E essa ingerência nefasta permanece ativa até hoje. É importante que todas essas mentiras e farsas que os norte-americanos inventam e urdem sejam reveladas publicamente a todos os nossos povos.

Há alguns dias, um amigo e aliado dos EUA – e não foi governante iraniano –, o presidente da Turquia Erdogan, acusou abertamente os EUA de continuar a manter financeiramente o Daech. Digo-lhe que não é só a ajuda financeira. Mas, sim, fiquemos só com o que disse o presidente turco. É o presidente de estado grande e forte, e aí está, dizendo publicamente, em fala pública – não são declarações gravadas clandestinamente –, que os EUA continuam, ainda hoje, a manter financeiramente o Daech, porque os EUA continuam decididos a utilizar o Daech. O perigo agora é que o Daech seja reconstruído pelos norte-americanos, sob outro nome, outros slogans e novas formas, para executar o mesmo serviço que fez o Daech. […]

(Tradução: Vila Vudu)




PARA NÃO ESQUECER...

Testemunho de irmã Guadalupe, missionária na Síria.



(Publicado em 19 de fevereiro de 2016)


quarta-feira, 8 de novembro de 2017

COMEMORANDO O CENTENÁRIO DA REVOLUÇÃO



Abby Martin entrevista Brian Becker, ativista de longa data dos Estados Unidos, e co-autor do livro "Assaltando os Portões: Como a Revolução Russa Mudou o Mundo" ("Storming the Gates: How the Russian Revolution Changed the World").



sexta-feira, 20 de outubro de 2017

SEIS ANOS DEPOIS


"No sexto aniversário do brutal assassinato de Muamar Kadafi, expressamos nossa grande tristeza e dor pelo povo da Líbia e da África. Este homem,  Muamar Al-Kadafi, um visionário que se importava muito com o seu país e com o seu povo, era tanto uma ameaça para a Nova Ordem Mundial sionista, que eles não só o assassinaram brutalmente (e seu filho Mutassim), mas também destruíram sua linda Líbia.

A Líbia era um exemplo de como a riqueza de um país pode ser compartilhada pelo Povo, e não podia ser tolerada. Ainda pior do que isso, esses banqueiros sionistas criminosos não tinham controle sobre a Líbia, pois o país não tinha dívidas e não fazia parte do FMI ou do Banco Mundial.

Kadafi entendeu o jogo sujo da 'moeda fiat' [dinheiro sem lastro] e iniciou a criação do Banco Africano, operando com uma moeda de ouro para a África. Essa iniciativa teria destruído os 'banqueiros-fiat'.

A destruição da Líbia, o roubo de todas as suas reservas, a invasão por mercenários islamistas radicais (250 mil) e a morte de cerca de 1 milhão de líbios inocentes foram e são considerados pelos sionistas da Nova Ordem Mundial como 'danos colaterais aceitáveis'.

Quanto ao resto do mundo, despertar para o mal que controla este mundo não é uma opção. Acorde ou seja destruído."

http://libyanwarthetruth.com/moammar-al-ghadafi-great-leader-libya-and-africa-assassinated-6-years-ago-today






Parlamento britânico reconhece que a intervenção na Líbia
foi mera agressão

"Relatório do Parlamento britânico mostra que a guerra da OTAN na Líbia baseou-se em uma série de mentiras:

'Líbia: o exame da intervenção e o colapso e as futuras opções políticas do Reino Unido', uma investigação do Comitê de Relações Exteriores bipartidário da Câmara dos Comuns, condena fortemente o papel do Reino Unido na guerra, que derrubou o governo do líder da Líbia, Muamar Kadafi e mergulhou o país norte-africano no caos.

'Não vimos nenhuma evidência de que o governo do Reino Unido tenha realizado uma análise adequada da natureza da rebelião na Líbia', afirma o relatório. 'A estratégia do Reino Unido foi fundada em pressupostos errôneos e uma compreensão incompleta das evidências'.

O inquérito da Líbia, iniciado em julho de 2015, é baseado em mais de um ano de pesquisas e entrevistas com políticos, acadêmicos, jornalistas e muito mais. O relatório, divulgado em 14 de setembro, revela o seguinte:

Kadafi não estava planejando massacrar civis. Este mito foi exacerbado pelos rebeldes e pelos governos ocidentais.

A ameaça dos extremistas islâmicos, que teve grande influência na revolta, foi ignorada - e o bombardeio da OTAN tornou ainda pior a ameaça, dando ISIS uma base no norte da África.

A França, que iniciou a intervenção militar, foi motivada por interesses econômicos e políticos, não humanitários. [em diversas passagens o relatório procura amplificar a culpa da França e relativizar a do Reino Unido]

A rebelião - que foi violenta, não pacífica - provavelmente não teria sido bem sucedida se não fosse pela intervenção e ajuda militar estrangeira [ou melhor, não teria havido rebelião sem interferência estrangeira]. Os meios de comunicação estrangeiros, particularmente a Al Jazeera do Qatar e a Al Arabiya da Arábia Saudita, também espalharam rumores infundados sobre o governo da Líbia e Kadafi [que os meios ocidentais divulgaram, juntamente com suas próprias invenções].

O bombardeio da OTAN mergulhou a Líbia em um desastre humanitário, matando milhares de pessoas e deslocando centenas de milhares mais, transformando a Líbia do país africano com o mais alto padrão de vida em um estado fracassado devastado pela guerra.

O Mito de que Kadafi iria massacrar civis

'Apesar de sua retórica, a proposição de que Muamar Kadafi teria ordenado o massacre de civis em Bengazi não foi apoiada pela evidência disponível', afirma claramente a Comissão dos Negócios Estrangeiros... 'Em suma, a escala da ameaça para os civis foi apresentada com certeza injustificada'.

O resumo do relatório também assinala que figuras políticas de oposição exiladas como Soliman Bouchuiguir, presidente da Liga da Líbia para os Direitos Humanos, com sede na Europa, alegaram que, se Kadafi retomasse a cidade: 'Haverá um verdadeiro banho de sangue, um massacre como vimos em Ruanda'.

O relatório do Parlamento britânico, no entanto, observa que o governo líbio havia retomado as cidades dos rebeldes no início de fevereiro de 2011, antes que a OTAN lançasse sua campanha de ataque aéreo, e as forças de Kadafi não atacaram civis. Kadafi fez um discurso acalorado que ameaçava os rebeldes que haviam conquistado as cidades. Ele disse que 'eles são poucos' e 'alguns terroristas', e os chamou de 'ratos' que 'estão transformando a Líbia nos emirados de Zawahiri e bin Laden', referenciando os líderes da Al Qaeda. No final de seu discurso, Kadafi prometeu 'limpar a Líbia, centímetro por centímetro, casa por casa, beco por beco', desses rebeldes. Muitos meios de comunicação ocidentais, no entanto, implicaram ou relataram que sua observação era uma ameaça para todos os manifestantes. William Hague, que serviu como o secretário de Estado britânico para assuntos do exterior e da Commonwealth durante a guerra na Líbia, afirmou à comissão que o governo de Kadafi prometeu 'ir de casa em casa, beco por beco, exigindo sua vingança contra o povo de Bengazi'. Ele acrescentou: 'Muitas pessoas morreriam'.

George Joffé, estudioso da Universidade King's College de Londres e especialista no Oriente Médio e Norte da África, disse à Comissão dos Negócios Estrangeiros que, enquanto Kadafi às vezes usava uma retórica intimidante, exemplos anteriores mostram que o líder libio sempre foi 'muito cuidadoso' em evitar vítimas civis.

Em um caso, Joffé observou: 'em vez de tentar remover as ameaças ao regime no leste, na Cirenaica, Kadafi passou seis meses tentando pacificar as tribos que estavam localizadas lá'.

Kadafi 'teria tido muito cuidado na resposta real', disse Joffé no relatório. 'O medo do massacre de civis foi muito exagerado'.

Alison Pargeter, pesquisadora sênior do Royal United Services Institute e especialista em Líbia, que também foi entrevistada para a investigação, concorda com Joffé. Ela disse ao comitê que não havia 'evidência real de que naquela época, Kadafi estava se preparando para lançar um massacre contra seus próprios civis.' Pargeter acrescentou que os libios que se opunham ao governo exageraram o uso de 'mercenários' de Kadafi - um termo que costumavam usar como sinônimo para os líbios da descendência subsaariana. Pargeter disse que 'Na verdade os negros foram violentamente oprimidos pelos rebeldes líbios. A Associated Press informou em setembro de 2011: 'Forças rebeldes e civis armados estão reunindo milhares de negros líbios e migrantes da África subsaariana'. 'Praticamente todos os detidos dizem que são trabalhadores migrantes inocentes'. (Os crimes dos rebeldes contra os líbios negros passariam a piorar ainda. Em 2012 o Human Rights Watch informou que os rebeldes líbios realizaram 'deslocamentos forçados de aproximadamente 40 mil pessoas, detenções arbitrárias, e a tortura e os assassinatos são generalizados, sistemáticos e suficientemente organizados para constituírem crimes contra a humanidade'.) 

Hillary Clinton, que desempenhou um papel de liderança no empurrar para o bombardeio da OTAN da Líbia, afirmou que Kadafi faria 'coisas terríveis' se não fosse parado. De março a outubro de 2011, a OTAN realizou uma campanha de bombardeio contra as forças do governo da Líbia. Afirmou estar perseguindo uma missão humanitária para proteger civis. Em outubro, Kadafi foi brutalmente morto - sodomizado com uma baioneta por rebeldes. (Ao ouvir a notícia de sua morte, a secretária Clinton anunciou, ao vivo na TV, 'Viemos, vimos, ele morreu!')

O relatório do Comitê de Relações Exteriores ressalta, no entanto, que, enquanto a intervenção da OTAN foi vendida como uma missão de ajuda humanitária, seu objetivo ostensivo foi realizado em apenas um dia. Em 20 de março de 2011, as forças de Kadafi recuaram aproximadamente 40 milhas para fora de Bengazi, depois que aviões franceses atacaram. 'Se o principal objetivo da intervenção da coalizão fosse a necessidade urgente de proteger civis em Bengazi, esse objetivo foi alcançado em menos de 24 horas', diz o relatório. No entanto, a intervenção militar prosseguiu por vários meses. O relatório explica que 'a intervenção limitada para proteger civis havia se tornado uma política oportunista de mudança de regime'.

Esta visão foi desafiada, no entanto, por Micah Zenko, um membro sênior do Conselho de Relações Exteriores. Zenko usou os próprios materiais da OTAN para mostrar que 'a intervenção da Líbia era sobre mudanças de regime desde o início'. Na sua investigação, a Comissão dos Assuntos Externos cita um relatório de Anistia Internacional de junho de 2011, que observou que 'a cobertura da mídia ocidental desde o início apresentou uma visão muito unilateral da lógica dos eventos, retratando o movimento de protesto como totalmente pacífico e sugerindo repetidamente que as forças de segurança do regime massacraram inexplicavelmente manifestantes desarmados que não apresentavam nenhum desafio à segurança'.

A Anistia Internacional também não conseguiu encontrar provas da acusação de que o governo da Líbia deu Viagra às suas tropas e as encorajou a violar mulheres em áreas dos rebeldes. Então, a secretária de estado Clinton, entre outros, contribuiu para este mito não provado.

... Hoje, a Líbia é o lar da maior base do grupo extremista genocida ISIS fora do Iraque e da Síria. Outros grupos islamistas apropriaram grandes territórios depois que o governo líbio foi destruído. 'Agora está claro que as milícias islamistas desempenharam um papel crítico na rebelião a partir de fevereiro de 2011', afirma claramente a Comissão dos Negócios Estrangeiros."

Naturalmente, o relatório não diz tudo. Por exemplo, não reconhece os grupos islamistas como agentes do Ocidente. Mas pode vir a ser um passo importante para estabelecer a culpabilidade dos governos que agrediram a Líbia.



"Líbia 2017: A ascensão de Saif al Islam"


https://www.youtube.com/channel/UCLs05UqJXI1c1s0eW79umIg



Tunísia: encerrada pelo Parlamento de Tobruk
a reunião da ONU para controlar a Líbia

http://libyanwarthetruth.com/un-meeting-tunisia-control-libya-shut-down-hor - 17/10/2017

"A ONU, totalmente culpada da destruição ilegal da Líbia em 2011, continua a tentar impor seu controle sobre o povo líbio. O governo das marionetes das Nações Unidas, formado fora da Líbia sem a aprovação ou votação do povo da Líbia em 2015 e obrigado a entrar furtivamente em Trípoli no escuro da noite, não tem nenhum apoio na Líbia. O Governo de Acordo Nacional (GNA) de Sarraj sabe que o povo da Líbia está cansado de ser controlado pelos fantoches da Nova Ordem Mundial e não agüenta mais. O Exército Nacional da Líbia agora controla 95% do país e está prestes a tomar Trípoli, e segue eliminando as milícias terroristas, radicais e fantoches ocidentais sionistas.

Com o fim de sua posição na Líbia à vista, e com as Grandes Tribos da Líbia unidas sob a bandeira verde da Jamahiriya trabalhando para expulsar do país esses traidores e invasores; a ONU decidiu convocar uma reunião. A reunião foi na Tunísia e contou com a presença de líderes do governo legalmente 'eleito' de Tobruk (a Câmara dos Representantes, HOR[*]) e do seu próprio governo fantoche de Trípoli (GNA). A reunião foi convocada supostamente para discutir a unificação do país e uma eleição que instauraria um governo recém-formado, apoiado e eleito pelo povo. Claro, na realidade a ONU estava na reunião para manter sua posição e ditar as futuras atividades do governo na Líbia. O resultado foi que a reunião foi encerrada hoje pela HOR de Tobruk. Tendo lidado com os jogos sujos dos sionistas da Nova Ordem Mundial nos últimos 7 anos, os líbios não serão enganados ou forçados a permitir que os marionetes sionistas sigam controlando e roubando seu país por mais tempo.

Não há trabalho com os sionistas, a única opção é limpar o país dos usurpadores e acabar com eles. Os criminosos banqueiros imperialistas sionistas não têm interesse pelo povo da Líbia, apenas pelas suas terras e seus recursos. Assim, por que qualquer líbio confiaria ou trabalharia com a ONU? A ONU e a OTAN são as duas organizações criminosas que ilegalmente bombardearam o seu país à extinção, deixaram milhares de terroristas criminosos no terreno, prenderam, torturaram e mataram milhares de libios, roubaram todo o dinheiro dos bancos, roubaram as casas e os carros das pessoas, estupraram e abusaram de mulheres e crianças, destruíram fontes de água e energia, etc., etc.

A ONU está vivendo em algum tipo de universo alternativo se acha que o povo da Líbia a ouvirá ou participará de qualquer iniciativa em prol da sua Nova Ordem Mundial."

Joanne Moriarty 

[*] Obs.: o Parlamento Líbio, ou Casa dos Representantes (HOR - House of Representatives) foi legalmente eleito no sentido de que a eleição seguiu as leis vigentes. Porém não foi legitimamente eleito, porque essas leis não foram deliberadas pelo Povo Líbio, mas pelo governo fantoche anterior. Nessa eleição, porém, as milícias ligadas à Fraternidade Muçulmana, até então no poder, perderam todos os cargos, e resolveram retomá-los à força, em uma guerra que durou um ano e destruiu parte de Trípoli. O Parlamento refugiou-se em Tobruk. A ONU, que tanto se empenhara em legitimar a eleição, passou a apoiar os islamistas, e em seguida criou um novo governo (GNA, Governo de Acordo Nacional), supostamente de coalizão dos dois supostos governos. Porém a única entidade realmente representativa do Povo Líbio é o Conselho das Tribos, que apóia taticamente o Parlamento de Tobruk e o remanescente do Exército Líbio, comandado pelo general traidor Kalifa Haftar, que se opõem em certa medida aos islamistas.



Manifestantes em Bani Walid se reúnem na noite de sábado pedindo a Saif al-Islam Kadafi para liderar o país. - 24/06/2017






EUA 16 anos depois: um pesquisador do governo americano fala sobre os atentados de 11/9/2001 (leg. em diversas línguas)



http://thesaker.is/stand-for-the-truth-a-government-researcher-speaks-out-911-evidence-and-nist/



Síria

EUA criticam Assad por "dificultar" seus esforços anti-ISIS


19 de outubro de 2017 

"O exército árabe sírio (SAA) e o Estado Islãmico (ISIS) ainda estão lutando pela cidade de Al-Qaryatayn, na província de Homs. Em 18 de outubro, o SAA retomou a estação ferroviária a norte da cidade. Em 17 de outubro, a ISIS afirmou que 20 membros da SAA foram mortos em confrontos nas adjacências.

De acordo com fontes locais, o SAA ainda não iniciou uma ofensiva direta na cidade porque o ISIS usa civis locais como escudos humanos.

Na província de Deir Ezzor, o SAA avançou ao norte da capital provincial, na margem oriental do Eufrates. De acordo com fontes pró-governamentais, todas as aldeias agora estão sob controle das tropas do governo. No entanto, esses relatórios ainda precisam ser confirmados por fotos ou vídeos.

Em 18 de outubro, o Gen Issam Zahreddine da Guarda Republicana foi morto em uma explosão de IED (bomba improvisada) durante a operação contra o ISIS na Ilha Saqr, a nordeste da cidade de Deir Ezzor. Zahreddine foi um dos mais proeminentes generais sírios e um herói da batalha por Deir Ezzor. Ele liderava as tropas governamentais que defendiam a cidade dos terroristas do ISIS nos últimos anos. Sob o seu comando, as tropas locais do governo mantiveram o controle sobre a base aérea militar e uma parte da área urbana até que a força de desbloqueio atingisse a cidade, quebrando o cerco do ISIS em setembro de 2017.

No mesmo dia, a secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Huckabee, acusou a aliança sírio-iraniana e russa de prejudicar os esforços da coalizão dirigida pelos EUA contra o ISIS durante a batalha pela cidade de Raqqa.

'Esta grande vitória da coalizão global e dos nossos valentes combatentes teve um alto custo, particularmente para as Forças Democráticas da Síria, que sofreram muitas baixas ao lutarem para libertar seu próprio país da a opressão do ISIS', disse ela, acrescentando que 'Infelizmente, o regime sírio e seus aliados obstruem os esforços para libertar Raqqa. Em vez de se concentrarem na luta contra o ISIS, as forças pró-regime atacaram nossos parceiros e tentaram impedi-los de libertar o povo sírio da brutalidade do ISIS'.

Huckabee também acrescentou que os EUA continuam 'empenhados em apoiar os esforços de estabilização e forças de segurança locais nas áreas liberadas, em prol de uma transição política na Síria'.

Durante a administração Obama, as palavras 'transição política' significavam que os EUA estão tentando derrubar Assad e impor o governo da 'oposição moderada' [acidentalmente ligada à Al-Qaeda] em Damasco. Agora, não está claro o que significa quando a administração Trump usa essas palavras.

Enquanto isso, a mídia da aliança das Forças Democráticas da Síria (SDF) anunciou que o Enviado Especial dos EUA para a coalizão norte-americana, Brett McGurk, afirmou durante uma reunião com o Conselho Civil de Raqqa, vinculado às SDF, que 'o regime sírio nunca terá um ponto de apoio em Raqqa.'

A retórica americana mostra definitivamente que Washington usará as SDF e a área ocupada pelas SDF como ponto de apoio para as suas próprias ações diplomáticas e, no pior cenário, ações militares, no esperado impasse entre os seus aliados e o governo de Damasco, na Síria pós-ISIS."

http://thesaker.is/syria-war-report-october-19-2017-u-s-blames-assad-for-hindering-its-anti-isis-efforts/