Tunisianos de Ben Guerdane içam a bandeira verde em solidariedade à Resistência Líbia (26/01/2012)
A invasão da Líbia pela OTAN e seus aliados foi impingida como um esforço para proteger civis. Algumas pessoas menos distraídas ficaram intrigadas com essa proteção que consistia em bombardear cidades populosas e instalações como emissoras de TV, "para impedir que Kadafi as utilize para incitar à violência contra civis". Mas incitar quem? E contra que civis?
É que, sem avisar, a ONU e a OTAN mudaram o significado do termo "civil": Até pouco tempo atrás, pessoas armadas e organizadas para o combate eram chamadas de "paramilitares". A população de um país, desde que não se dedicasse a ações armadas, era "civil". Mas a OTAN passou a aplicar o termo "civil" aos paramilitares fundamentalistas de Bengazi, Derna e Misrata, que até então eram considerados terroristas porque enforcavam e esquartejavam pessoas na rua, e por causa da sua vinculação à Al Qaeda do Magreb.
Enquanto demonizava Kadafi, a grande mídia internacional celebrizou esses "civis" e suas picapes equipadas com artilharia. Depois o termo "civil" estendeu-se às dezenas de milhares de combatentes estrangeiros que a OTAN desembarcou na Líbia.
Gente assim, contratada por empresas ocidentais de segurança (Private Military Companies), era até então qualificada como "mercenários", mas na Líbia da OTAN, este termo se aplica especialmente aos negros, sejam líbios ou imigrantes.
A verdade seja dita, a denominação "mercenário" não seguiu estritamente um critério racista, pois alguns sérvios e ucranianos que alegavam trabalhar na construção civil (!) foram também presos e executados como mercenários.
Quanto à população da Líbia, 90% dela não poderia ser qualificada de "civil", porque apoiava Kadafi ou ao menos não aceitava que estrangeiros viessem derrubar o seu governo. Tratava-se portanto de perigosos "apoiadores de Kadafi", e não de civis.
Pois então, agora que já conhecemos o moderno significado de "civil", podemos entender por que se diz que a OTAN protege civis, e por que a Líbia está em "guerra civil": é que antigamente este termo indicava um conflito entre uma parte da população e outra, e agora indica a guerra da população contra os "civis" da OTAN e da Al Qaeda (Para nós, estes últimos são mercenários e terroristas, mas como não são negros nem falam língua eslava, e como trabalham para o Ocidente, esses termos atualmente não lhes são aplicados).
Agora a ONU planeja enviar uma força "de paz" (outro termo falacioso) para conter a "guerra civil" na Líbia.
Líbia - A tomada de consciência da ONU, ou antes uma preparação para o envio de forças de paz da ONU à Líbia! (26 de janeiro de 2012)
ALGERIA ISP / Por uma semana, a grande mídia relatou informações que "podem ser" da ONU, que dizem que a ONU está preocupada com as brigadas "revolucionárias" (ratos) na Líbia, que mantêm milhares de líbios verdes em prisões secretas.
Isto é simplesmente uma estratégia da ONU para preparar a entrada das suas forças de paz.
Quando a OTAN bombardeou durante meses as cidades da Líbia, assassinando civis (bebês, crianças, mulheres, velhos...), a ONU ficou em silêncio.
Todo esse massacre se fez sob a capa de uma elástica resolução da ONU.
As duas cidades mártires de Sirte e Bani Walid não pararam de pedir ajuda para salvar as pessoas que estavam cercados pelos rebeldes, bombardeadas por aviões da OTAN e bombardeadas por artilharia pesada. A ONU saiu de férias.
Agora o caos reina na Líbia. As ovelhas não querem juntar-se ao rebanho, que é o exército nacional, isto é, exército de rebeldes sob comando de um governante caído de paraquedas dos EUA. Agora a ONU quer revelar a índole diabólica dos seus amigos ratos para facilitar o envio das suas forças de paz.
A delegação da ONU que esteve recentemente em Bani Walid foi expulsa por crianças e jovens que atiravam pedras e sapatos.
Vêm depois de todo esse caos, a nos dizer essas saladas. Nós não somos idiotas!
Isto é simplesmente uma estratégia da ONU para preparar a entrada das suas forças de paz.
Quando a OTAN bombardeou durante meses as cidades da Líbia, assassinando civis (bebês, crianças, mulheres, velhos...), a ONU ficou em silêncio.
Todo esse massacre se fez sob a capa de uma elástica resolução da ONU.
As duas cidades mártires de Sirte e Bani Walid não pararam de pedir ajuda para salvar as pessoas que estavam cercados pelos rebeldes, bombardeadas por aviões da OTAN e bombardeadas por artilharia pesada. A ONU saiu de férias.
Agora o caos reina na Líbia. As ovelhas não querem juntar-se ao rebanho, que é o exército nacional, isto é, exército de rebeldes sob comando de um governante caído de paraquedas dos EUA. Agora a ONU quer revelar a índole diabólica dos seus amigos ratos para facilitar o envio das suas forças de paz.
A delegação da ONU que esteve recentemente em Bani Walid foi expulsa por crianças e jovens que atiravam pedras e sapatos.
Vêm depois de todo esse caos, a nos dizer essas saladas. Nós não somos idiotas!
A caminho da ratoeira
"Combatentes leais ao Conselho Nacional de Transição reúnem-se num posto de controle fora de Bani Walid após os pró-Gaddafi assumirem o controle da cidade e hastearem a bandeira verde do antigo regime. Abdullah Mohammed, presidente do Conselho de Bani Walid, diz que esta é a maior operação militar desde a formação do novo governo na Líbia. Diz que estão bem equipados e bem treinados."
(RTArabic, 25/01/2012)
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