FESTA DA CRUZ EM MALULA, SÍRIA, COMEMORANDO A LIBERTAÇÃO DA CIDADE - 13/9/2013
O MISTÉRIO DOS MÍSSEIS BALÍSTICOS DE 3 DE SETEMBRO
"Obama mentiu, a Rússia abateu dois mísseis americanos lançados contra a Síria da base da OTAN na Espanha"
"Consta que, em 3 de setembro de 2013, a Rússia abateu dois mísseis balísticos dos EUA que estavam se dirigindo para a costa da Síria, supostamente na direção de Damasco.
A agência de notícias Interfax citou um porta-voz russo dizendo: 'A trajetória desses objetos vai da parte central do Mar Mediterrâneo em direção à costa oriental do Mediterrâneo.'
Em 3 de setembro, Israel disse que não tinha conhecimento de qualquer lançamento de míssil balístico sendo realizado no Mediterrâneo oriental.
'Nós não estamos cientes, neste momento, de tal ter acontecido', disse um porta-voz militar em Jerusalém."
http://aangirfan.blogspot.co.uk/2013/09/russia-shot-down-two-us-missiles-fired.htm
A Verdade sobre a Confrontação EUA-Rússia
Daoud Rammal - As-Safir
"Uma fonte diplomática bem informada comunicou ao jornal As-Safir que 'a guerra dos EUA contra a Síria começou e terminou no momento em que esses dois mísseis balísticos foram disparados.
'Havia informações conflitantes, com Israel negando o ataque de mísseis e a Rússia confirmando o ataque de mísseis.
'Israel então emitiu uma declaração de que os mísseis foram disparados no contexto de um teste conjunto israelense-americano e caíram no mar, e que não tinham relação com a crise síria.'
A bem informada fonte diplomática disse ainda ao diário libanês que 'as forças dos EUA dispararam os dois foguetes a partir de uma base da OTAN na Espanha, e foram detectados instantaneamente pelos radares russos e confrontados com os sistemas de defesa russos, assim um deles explodiu no espaço aéreo e o segundo foi desviado para o mar.'
[Segundo aangirfan.blogspot.co.uk, trata-se da Base Naval de Rota - N.T.]
"No momento em que a operação militar foi lançada, o chefe do Serviço de Inteligência russo contactou a inteligência dos EUA e informou-a de que 'atacar Damasco significa atacar Moscou, e nós omitimos da declaração que derrubamos os dois mísseis, para preservar a relações bilaterais e para evitar uma escalada. Portanto, vocês devem reconsiderar imediatamente suas políticas, abordagens e intenções na crise síria, e também estejam certos de que não podem eliminar a nossa presença no Mediterrâneo.'
A fonte diplomática esclareceu que 'em sua primeira declaração, Israel negou saber qualquer coisa sobre o lançamento de foguetes, o que era verdade. Então Washington pediu para Tel Aviv assumir a responsabilidade por disparar os foguetes, para salvar a face dos EUA diante da comunidade internacional.'
Finalmente, a fonte destacou que 'Um dos primeiros resultados da confrontação militar russo-americana foi a recusa da Câmara dos Comuns Britânica em participar de uma guerra contra a Síria, seguida por outras declarações européias, mais significativamente a posição alemã contra a guerra, anunciada pela chanceler Angela Merkel'."
http://www.almanar.com.lb/english/adetails.php?eid=110043&cid=31&fromval=1&frid=31&seccatid=71&s1=1
UMA VISÃO IRANIANA OTIMISTA
IRIB - "O Presidente russo, Vladimir Putin discorreu na segunda-feira sobre os compromissos russos em contrapartida à aprovação sírio-iraniana da iniciativa proposta pelo seu país para eliminar arsenais químicos da Síria. Ele anunciou que:
Em primeiro lugar, 'A renúncia às armas químicas pela Síria será efetivamente implementada simultaneamente à renúncia dos Estados Unidos em usar a força'. Esta declaração significa um claro compromisso com a segurança da Síria como um aliado estratégico contra os Estados Unidos e o Ocidente.
Em segundo lugar, 'A Síria considera seus arsenais químicos como armas estratégicas face às armas nucleares de Israel'. O mais importante nesta declaração é a decisão de Moscou de colocar a Síria sob seu guarda-chuva nuclear, por ter renunciado à sua força de dissuasão química.
Em poucas horas, a guerra dos EUA contra a Síria foi desmontada. Os russos anunciaram a iniciativa de colocar o arsenal químico da Síria sob supervisão internacional, em troca do fim da ofensiva. Damasco concordou imediatamente. Washington respondeu positivamente, mas com prudência simulada. De fato, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, rapidamente declarou que a iniciativa tinha sido acordada com o governo dos EUA."
LÍBIA
Instabilidade Paralisa a Indústria Petrolífera
(uma visão pró-imperialista)
(uma visão pró-imperialista)
CLIFFORD KRAUSS - New York Times (excertos)
"Protestos e greves em vários terminais e campos de petróleo estrangularam a produção diária de petróleo da Líbia a um décimo da sua capacidade nos últimos dias, prejudicando a economia nacional e reduzindo da oferta mundial de petróleo num momento em que a agitação está se espalhando no Oriente Médio.
O primeiro-ministro Ali Zeidan anunciou na terça-feira que seu governo tinha emitido mandados de prisão para os líderes da greve, criando um confronto potencialmente crítico. Mas analistas políticos manifestam dúvidas de que ele poderia fazer cumprir suas ameaças, já que a Polícia Nacional e as forças militares permanecem em grande parte impotentes.
A crise começou no mês passado, quando grupos armados tomaram os principais terminais de exportação de petróleo do país, alegando que a companhia nacional de petróleo estava envolvida em práticas corruptas. Eles também exigem autonomia para a região leste, onde a oposição ao governo de Kadafi era mais forte. Os protestos então passaram ao oeste, levados principalmente pelos guardas de vários campos de petróleo e oleodutos, que buscam maiores pagamentos do governo.
As concessionárias locais foram forçadas a cortar a geração de energia, causando apagões. Os protestos no oeste são apoiados pelas fortemente armadas milícias de Zintan, com base em uma cidade nas montanhas ocidentais.
O Parlamento concordou na semana passada com um aumento salarial de 20 por cento para os funcionários públicos, incluindo os guardas de segurança do petróleo. Há tembém um comitê de crise, nomeado para ir de cidade em cidade para negociar com os conselhos governamentais locais, aliados das milícias.
A queda na produção de petróleo da Líbia - que, sob circunstâncias normais, representaria cerca de 2 por cento da oferta global - vem em um momento ruim. A agitação na Síria e no Egito ameaça potencialmente se espalhar pelas regiões produtoras de petróleo do Oriente Médio, especialmente no Iraque. Ataques persistentes sobre um grande oleoduto no norte do Iraque já impediram a produção de 150 mil barris por dia nas últimas semanas.
Antes da revolta apoiada pela OTAN contra o governo de Kadafi, a Líbia produzia mais de 1,5 milhão de barris de petróleo de alta qualidade por dia, e vendia principalmente para a Europa e Ásia. A produção de Petróleo parou durante a revolta de 2011, mas recuperou-se rapidamente quando terminou o combate.
A recuperação da indústria de petróleo da Líbia ajudou a garantir os mercados globais quando os Estados Unidos e a Europa apertaram o embargo ao petróleo do Irã no ano passado. As empresas petrolíferas internacionais como a italiana ENI esperavam investir mais na Líbia, encontrar novas reservas e aumentar a produção.
Agora poucas empresas estrangeiras têm mais do que equipes-esqueletos de expatriados a trabalhar nos campos, por causa das perigosas condições de segurança. A OMV, uma empresa petrolífera austríaca que era uma grande produtora na Líbia, anunciou nesta semana que estava suspendendo a produção."
Postado por Pan-African News Wire em 12 de setembro de 2013 - 09:03
http://panafricannews.blogspot.com.es/2013/09/occupied-libya-unrest-bring-oil.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário