sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

ORAÇÃO PELOS MÁRTIRES DE TAWERGA


http://www.algeria-isp.com/videos/politique-libye/201202-V1708/libye-priere-sur-les-martyrs-taouerga-fevrier-2012.html

CONTINUA O MASSACRE DOS TAWERGA PELOS PSICOPATAS DE MISRATA

http://libyasos.blogspot.com/2012/02/libya-tawergans-massacre-by-misrata.html

 MAIS UM CASO DE ESTUPRO, MUTILAÇÃO E ASSASSINATO

http://libyaagainstsuperpowermedia.com/2012/02/10/let-me-show-you-what-nato-rebels-did-to-the-libyan-women/



SÍRIA


3 RATOS LÍBIOS MORTOS EM HOMS

http://www.algeria-isp.com/actualites/politique-syrie/201202-A8621/syrie-video-montrant-les-mercenaires-libyens-tues-par-armee-syrienne-fevrier-2012.html

ALGERIA ISP / Segundo Verdade Síria, o exército sírio realizou uma operação na cidade de Homs e matou três mercenários líbios na região de Baba Omrou. Estes são os nomes dos terroristas:  Jalal Ahmed El Akouri, Talal El Walid Fitouri e Walid Ahmed El Fitouri.



TRAMBIQUE: A TV AL JAZEERA MOSTRA MÃE CHORANDO PELO FILHO COMO SE ELE TIVESSE SIDO MORTO PELO EXÉRCITO, MAS NA SEQÜÊNCIA DA FILMAGEM ELA DIZ QUE FORAM OS TERRORISTAS PRÓ-OCIDENTE QUE O MATARAM, E QUE ELES SÓ CAMPEIAM QUANDO O EXÉRCITO NÃO ESTÁ POR PERTO. ETC...

http://libyaagainstsuperpowermedia.com/2012/02/09/syria-the-truth-against-the-natos-lies-la-verita-contro-la-propaganda-nato-engita/



VILA VUDU REVELA:

CIA TENTOU ALICIAR A OPOSIÇÃO SÍRIA EM 2006

(Só WikiLeaks salva!)


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[Cabeçalho aqui excluído]

ASSUNTO: Mais dinheiro dos EUA para a oposição síria [em 2006]

REF: DAMASCUS 0701

1.  (C) Resumo: A operação “Anunciando a Democracia Síria”, do Governo dos EUA, continua a provocar reações contraditórias em Damasco, entre a oposição e outras figuras políticas. Já informamos em telegrama anterior as primeiras reações negativas. Exame posterior da mesma questão permite ver um conjunto mais nuançado de reações. Alguns receberam com entusiasmo a iniciativa, dizendo que nossa operação envia a mensagem de que os EUA apoiam a oposição e não farão nenhum tipo de “negócio” com o governo de Assad; mas mesmo esses ainda questionam se o dinheiro que estamos oferecendo chegará às mãos dos membros mais sérios da oposição.  Um de nossos contatos descreveu a reação inicial (negativa) de membros da oposição como exagerada, “mas típica”. Vários contatos ofereceram sugestões de como podemos ajudar com dinheiro, apoiando a sociedade civil e o desenvolvimento democrático na Síria.

Um importante dissidente e ex-prisioneiro político, ecoando suspeitas generalizadas sobre as intenções dos EUA, considerou nossa oferta “insultante”. Para ele, os EUA são hipócritas ao apoiar a democracia na região; disse que nos interessamos apenas por encontrar “instrumentos” por aqui, não parceiros. Não se registrou nenhum (ou quase nenhum) apoio público à oferta de dinheiro que fizemos à oposição síria. FIM DO RESUMO.

2.  (C) “Metam o dinheiro numa mala, e estamos conversados”

Basil Dahdouh, deputado independente do Parlamento Sírio entende que o dinheiro agora oferecido envia importante mensagem à oposição, indicando que os EUA estão sendo “sérios”, na disposição para cooperar. Essa mensagem estimulará a oposição. Contudo, o deputado considera o modo como o dinheiro tem sido entregue “burocrático, legalista e ‘público’ demais para dar algum resultado”. “Aqui nessa região as coisas não são feitas desse modo” – disse Dahdouh.  “Khalid Misha'al vai a Teerã e volta com alguns milhões numa mala simples. Não precisa assinar recibos, nem papelada, nem precisa de computadores” – disse ele. Para o deputado, o modo como os EUA entregamos o dinheiro é característico de estado com leis e regulações, “mas nada disso corresponde à mentalidade nessa região”. Por fim, o deputado Dahdouh disse que o fato de a entrega de dinheiro ser pública, do conhecimento de vários, dada a imagem dos EUA no mundo árabe, acabará por destruir a credibilidade de qualquer um que receba o dinheiro. As pessoas dirão “Ora, claro que ele disse tal ou tal coisa. Ele é pago pelos norte-americanos”.

3.  (C) SUGESTÕES MAIS AMPLAS PARA APOIARMOS: Quanto a sugestões de áreas nas quais os EUA poderíamos oferecer apoio mais discreto à oposição, Dahdouh sugeriu ajuda financeira a famílias de prisioneiros políticos, algo como algumas poucas centenas de dólares por mês, por família. Essa ajuda reduziria “alto risco de empobrecimento das famílias” que acompanha sempre a prisão de qualquer dissidente. Embora admita que não sabe como se poderia implementar esse tipo de programa, Dahdouh indicou o International Committee of the Red Cross (ICRC) como possibilidade. Também sugeriu que os EUA ampliemos o alcance dos programas culturais, programas de conferências, bolsas para estudo de inglês e acesso à internet. Na opinião dele, os EUA podem usar relações culturais para canalizar pequenas quantias de dinheiro para bolsas de estudo, prêmios, remuneração de conferencistas e painelista e coisas desse tipo. A chave é não procurar a controvérsia, mas manter programas regulares com reuniões, através das quais pequenas quantidades de dinheiro possam ser distribuídas. Dahdouh também sugeriu que se crie um centro de traduções que se concentraria não nas manchetes e nas opiniões “das vozes mais ouvidas” (quase todas de apoio ao regime), mas em ideias alternativas, com bom conteúdo intelectual sério. Esse centro também poderia ser usado como veículo para distribuir alguns subsídios informais. (...)

9. (C) CRÍTICA DOS DISSIDENTES: Yassin Haj  Saleh, prisioneiro político por 18 anos, foi quem apresentou a crítica mais consistente contra nossa proposta de oferecer dinheiro à oposição. Disse que a oferta é “insultante”. Pede que os EUA “parem de negociar com os sírios desse modo desrespeitoso”. Solicitado a explicar-se melhor, Saleh disse que os EUA são hipócritas quando oferecem apoio à democracia no mundo árabe, mas só apoiam democracia na Síria, e não apoiam democracia alguma na Palestina – onde os EUA ignoraram completamente o governo democraticamente eleito do Hamás. “Vocês cortam milhões de ajuda à democracia na Palestina e oferecem centavos à democracia síria. Vocês só querem instrumentos, subordinados, não querem nem parceiros nem amigos” – Saleh insistiu.

10.  (C) Na opinião de Saleh, os EUA “continuam a ser profundamente hostis a qualquer ideia de independência no mundo árabe, mesmo hoje”, anos depois do fim da Guerra Fria e décadas depois de Nasser ter desaparecido do cenário. O “maior presente que os EUA poderiam dar, para ajudar a democracia na Síria, seria uma proclamação pública em que criticassem a ocupação israelense no Golan, exigissem a imediata retirada de Israel e oferecessem apoio a negociações” – disse Saleh. Saleh também observou que as pessoas que aceitarem dinheiro dos EUA “são as menos confiáveis de toda a oposição síria.” Disse que os EUA dariam melhor uso ao seu dinheiro se oferecessem bolsas para estudantes sírios pobres estudarem nos EUA.

11.  (C) NENHUM APOIO POPULAR: Figuras do campo das Relações Públicas tendem a dividir-se entre declarações categoricamente críticas (dos nacionalistas tradicionais), e formulações um pouco mais nuançadas – mas sempre rejeitando qualquer ajuda, por princípio –, dos que parecem mais simpáticos ao apoio ocidental. Hassan Abdul Azim, porta-voz do Grupo Democrático Nacional, coalizão de cinco partidos da oposição constituído de pan-arabistas e ex-comunistas, disse que seu grupo recusaria qualquer “financiamento vindo do lado ocidental” e puniria membros que aceitassem aquele dinheiro.

Michel Kilo, ativista, disse que os problemas da oposição síria são políticos, não financeiros. Acrescentou, porém, que a oposição não quer receber apoio financeiro dos EUA, por causa “da política dos EUA no Oriente Médio e sobre a Palestina”.


[assina] SECHE

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