terça-feira, 4 de junho de 2013

GREVE GERAL NA TURQUIA



"Duas mortes foram confirmadas desde o início da violenta repressão policial contra manifestantes em Istambul na sexta-feira de manhã, causando a mobilização de mais de 200.000 pessoas em 35 cidades na sexta-feira à noite, e eclodiram protestos em massa e confrontos violentos.

Ontem testemunhas de Istambul informaram de muitas mortes e pelo menos 1.700 feridos. A maioria dos feridos são noticiados a partir de Istambul, mas os protestos se espalharam para Ankara, Izmir, Adana, Antakya e muitas outras cidades. Na segunda-feira houve protestos em 48 cidades.

Muitos dos feridos são tratados em instalações de emergência improvisados, pois os manifestantes temem serem presos se buscarem atendimento médico em hospitais, e porque a polícia e os confrontos muitas vezes impedem evacuações de emergência. Desde domingo, a polícia começou uma literal caçada humana pelos manifestantes em bares, restaurantes e lojas. As detenções são descritas como extraordinariamente brutais.

De acordo com relatos da mídia turca, a Turquia importou ao longo dos últimos 12 anos US$ 21 milhões de spray de pimenta, principalmente dos EUA e do Brasil. No total, relata o jornal turco Sozcu, a Turquia importou 62 toneladas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta, entre 2000 e 2012.

Os policiais que estão reprimindo os manifestantes turcos estão vestidos com equipamento anti-motim de estilo militar. Os protestos e a repressão policial são os maiores e mais violentos que o povo turco tem testemunhado por décadas.

Os protestos na Turquia devem continuar durante toda a semana e é provável que culminará com protestos renovados em toda a Turquia na sexta-feira e durante todo o fim de semana. A participação de destacados membros dos partidos da oposição tem atraído os sindicatos e outras organizações de massa para os protestos. A maior união sindical da Turquia, que representa mais de 200.000 trabalhadores, declarou uma greve de dois dias. A Turquia pode enfrentar uma greve geral.

Se uma grande greve ou de uma greve geral resultar em um prolongado impasse entre os manifestantes e o governo, a ponto de ameaçar a segurança nacional da Turquia, não é improvável que os militares intervenham.

Sob determinadas circunstâncias, poderia surgir a possibilidade de um contra-golpe dos militares. Há 600 militares detidos sob acusações forjadas de espionagem, terreno fértil para um possível impasse interno entre os militares, que poderia determinar seu posicionamento ao lado do governo ou dos manifestantes.

A Turquia está hospedando milhares de terroristas associados à Al-Qaeda. As fronteiras com a Síria são porosas, e as armas entram de navio na Turquia. As negociações de paz entre o governo turco e o PKK [guerrilha curda] não avançaram tanto quanto era esperado de ambos os lados, e ao longo das últimas duas semanas houve novos confrontos entre o exército turco e os combatentes do PKK.

A situação na Turquia é tão volátil como complicada, e o país poderia entrar em erupção em uma guerra civil, mais rápido do que qualquer um poderia ter previsto que seria possível apenas uma semana atrás."

Publ. 4/6/2013 - http://nsnbc.me/2013/06/04/turkey-violent-clashes-and-mass-protests-continue-death-toll-and-number-of-injured-raises-as-country-could-descend-into-civil-war/









JORNAL DA SÍRIA - 04/06/2013 (Fr)


~ As Forças Armadas eliminam terroristas em Homs e em seus subúrbios.

~ Putin: "Qualquer tentativa de usar a força contra a Síria está condenada ao fracasso."

~ Al-Halaqi: "O Governo vai mobilizar todos os potenciais nacionais para a fase de reconstrução"

~ Um mártir devido à queda de dois morteiros na área residencial de al-Adawi em Damasco.

~ A União dos Ulemás de Bilad al-Sham: as fatwas takfiristas de Qaradawi violam as regras da Sharia e a Sunna do Profeta Maomé. [que esteja em paz]

~ O Ministério das Relações Exteriores russo declarou: "A iniciativa britânica de publicar no Conselho de Segurança um comunicado sobre al-Qusseir é inadequada."

~ O Grande Mufti da República, Dr. Bader Eddin Hassoun afirmou que a Síria é o país do amor e da paz, e que hospeda os árabes e muçulmanos.


Especulação: Correntes do Hamás querem reconciliar-se com o Hezbollah e o Irã

"De acordo com fontes confiáveis, precipitam-se eventos que podem ameaçar a unidade do Hamas. Discrepâncias vieram à luz do dia após uma das correntes do movimento expressar seu desejo de se reconciliar com o Hezbollah e o Irã, e romper sua aliança com o Qatar. Essa corrente acredita que o primeiro passo para romper com Doha é a saída do presidente do bureau político, Khaled Meshaal, da capital do Qatar, devido à posição hostil do Qatar ao Hezbollah e ao Irã, e sua atitude em relação à crise síria.

Essa crise no Hamas foi agravada pelo sermão incendiário do pregador Youssef Qaradawi em Doha, na presença do Sr. Meshaal. Ele descreveu o Hezbollah como 'o partido de Satã' e seu secretário-geral, Hassan Nasrallah, 'o maior tirano'.

O comando do Hamas não apóia esse tipo de discurso e dois dos principais líderes do movimento, Imad el-Ali Mahmoud al-Zahar, enviaram uma mensagem urgente para Meshaal, pedindo-lhe para afastar-se publicamente de Qaradawi. Os líderes da Ezzedin al-Qassam, o braço militar do Hamas, enviaram uma mensagem similar."

(Al Jarida - diário kuwaitiano)

http://www.almanar.com.lb/french/adetails.php?eid=114779&cid=18&fromval=1&frid=18&seccatid=20&s1=1



"Combatentes do 'Exército Sírio Livre' [FSA] preparam-se para invadir uma casa em Deraa - 16/5/2013."




(Reuters / Thaer Abdallah)




COSTA DO MARFIM

TPI (ICC) NÃO TEM NEM SOMBRA DE PROVA DAS ACUSAÇÕES CONTRA GBAGBO

Música: "Haut les Cœurs Patriotes!" (Elevem os corações, patriotas!)

"REBELDES" QUE DERRUBARAM GBAGBO ASSUMEM QUE TRABALHAM PARA A FRANÇA

Enviado em 26/10/2010 - Em uma reunião organizada pela rebelião no norte da Costa do Marfim, Kone Zakaria, líder rebelde e chefe Vavoua, declarou que foi verdadeiramente Alassane Ouattara quem financiou a rebelião e foi por ele que pegou em armas.

http://allainjules.com/2013/06/04/cote-divoire-laurent-gbagbo-vs-cpi-que-fait-il-encore-a-la-haye-sans-preuve-contre-lui/


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