REFLEXÕES SOBRE O ATENTADO EM BENGAZI

RATOS MARCAM SEUS VEÍCULOS COM UM "N" DE NATO (OTAN) PARA NÃO SEREM DRONADOS

ALGERIA ISP / "Segundo Akhbar Elmokawama Líbia, o assassinato do embaixador dos EUA foi planejado pela Al-Qaeda na Líbia. A operação foi organizada por Abdelhakim Belhadj, Soufiane Ben Kamou e Hassadi, para vingar a morte de seu colega Abu Yahia Al-Libi, morto recentemente por um drone americano no Afeganistão.

O aeroporto internacional de Trípoli e o aeroporto de Benina em Bengazi foram fechados por 72 horas sem nenhum motivo. Os passageiros não obtêm nenhuma informação sobre o motivo do fechamento. Um funcionário do aeroporto falou da chegada de tropas americanas e que as autoridades tentam esconder isso dos líbios.

Desde o assassinato do seu embaixador, os americanos estão usando 20 drones para  sobrevoar a Líbia. Já em 14/9 bombardearam quartéis dos 'rebeldes' em Brega e na região de Tajura.

Em Trípoli, os soldados americanos apoiados por drones vêm atacando campos de 'rebeldes' da Al-Qaeda, com grande número de mortos e feridos. Os 'rebeldes' se retiraram de todos os postos de controle da cidade por medo de serem 'dronados'.

Confirmada a presença de elementos da Al-Qaeda na cidade de Misrata. Os líderes Ismael Salabi, Abdelhakim Belhadj e mercenários da Tunísia, Marrocos, Afeganistão... vieram para Misrata para se esconderem dos drones americanos.

As companhias de petróleo estrangeiras decidiram suspender suas atividades na Líbia e evacuar seus funcionários."

http://www.algeria-isp.com/actualites/politique-libye/201209-A11551/libye-operation-ambassade-americaine-etait-organisee-par-abdelhakim-belhadj-septembre-2012.html


Presidente da Líbia diz que 50 pessoas foram presas por ataque ao consulado dos EUA em Benghazi

Diante da ameaça de Obama de enviar fuzileiros para a Líbia, para buscar os autores do ataque, o presidente da Líbia, Mohammed Magarief, disse neste domingo (16) que cerca de 50 pessoas foram presas por conta do ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi.

Segundo o presidente, o ataque foi planejado por estrangeiros ligados à rede Al-Qaeda.

As autoridades pretendem atribuir o ataque a um movimento de protestos por conta de um vídeo feito nos EUA para ofender o profeta Maomé e os muçulmanos em todo o mundo.

Em entrevista à CBS, Magarief disse que alguns dos presos não eram líbios e eram ligados à rede Al Qaeda.

"Foi definitivamente planejado por estrangeiros, por pessoas que entraram no país alguns meses atrás e estavam planejando atos criminosos desde que chegaram", disse o presidente da Líbia, acrescentando que alguns deles eram do Mali e da Argélia.

O presidente da Líbia ocupada por tropas militares estrangeiras não falou uma palavra sobre as notícias de que o embaixador norte-americano estaria em Bengazi para fazer pagamentos a mercenários – incluindo membros da Al Qaeda – que viajariam à Síria para promover ataques terroristas, exatamente como fizeram na Líbia, financiados pelo governo dos EUA e seus aliados.

Após um desentendimento sobre valores, o tiroteio ter-se-ia iniciado, e em seguida o suplício do embaixador, cujo corpo foi arrastado pelas ruas de Benghazi.

É curioso que o embaixador que mais financiou rebeldes e mercenários, que festejou o martírio do líder Muamar Kadafi em Sirte, veio a ser morto, após tortura, na cidade berço da invasão da Líbia – cidade onde o embaixador conquistou fama junto aos governantes norte-americanos e israelenses.

http://www.marchaverde.com.br/2012/09/presidente-da-libia-diz-que-50-pessoas.html


MANIFESTAÇÕES ANTI-EUA se espalharam pelo Mundo - Abayomi Azikiwe - Libya 360°

O General Presidente do Congresso Nacional da Líbia apoiado pelos EUA, Mohamed Yusef al-Magariaf, disse sobre o 11 de setembro que "A forma como esses criminosos agiram e se moveram, e sua escolha da data específica para essa assim chamada demonstração, não deixa dúvida de que isso foi planejado antecipadamente, predeterminado".

No mesmo dia, a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Susan E. Rice, disse que "Com base nas melhores informações que temos até agora... tudo começou espontaneamente em Benghazi como uma reação ao que tinha acontecido algumas horas antes, no Cairo, onde, é claro, como vocês sabem, houve um violento protesto do lado de fora da nossa embaixada provocada por esse vídeo odioso. Mas logo depois que o protesto espontâneo começou diante do nosso consulado em Benghazi, acreditamos que parece que juntaram-se elementos extremistas, indivíduos com armas pesadas, do tipo que são, infelizmente, prontamente disponíveis agora na Líbia pós-revolução". (Face the Nation, 16 de setembro)

Nem a administração os EUA nem o governo  do CNT da Líbia poderiam abordar as razões que estão por trás dessas manifestações generalizadas tanto pacíficas como violentas. Washington e seu regime fantoche instalado na Líbia criaram desemprego em massa, pobreza e deslocamento social forçado, como resultado do bombardeio em larga escala, do bloqueio naval e da derrubada de um dos governos mais prósperos e estáveis da África sob a liderança de Gaddafi...

A política dos EUA para as nações da África, do Oriente Médio e da Ásia está se tornando mais agressiva devido ao agravamento da crise econômica do Capitalismo e do fracasso do Pentágono e da CIA em controlar eventos dentro dessas regiões geo-políticas. Com a implantação de novas tropas imperialistas na Líbia, os  militares se tornarão alvos não só para os grupos identificados por os EUA como seus inimigos, mas pelos líbios comuns que vão se opor e se opõem à ocupação ainda mais agressiva do seu país.

http://libya360.wordpress.com/2012/09/17/white-house-sending-more-marines-drones-and-spies-to-libya-as-anti-us-demonstrations-spread-throughout-the-world/


Alexander Mezyaev - Líbia 360°
 

Em contraste com outros ataques a missões diplomáticas dos EUA em todo o mundo - um total de 23 desde 14 de setembro - o da Líbia surgiu do fundo de combates sangrentos permanentes que está inundando o país, e do turbulento contexto da Líbia pós-Gaddafi.

Sem dúvida, essa demonstração da espetacular incapacidade da atual administração da Líbia foi um evento cuidadosamente planejado, com uma série de objetivos em mente, para garantir uma presença militar ocidental mais forte no mundo árabe e mergulhá-lo em caos permanente, que é o mesmo que uma revolução permanente...

http://libya360.wordpress.com/2012/09/16/libya-permanent-chaos-permanent-revolution/

Mahdi Darius Nazemroaya foi entrevistado por Semana Vida, uma grande revista chinesa com sede em Pequim. Trecho da entrevista com Xuxu Jingjing:

XUXU JINGJING: A cena política na Líbia comporta diversos campos: nacionalistas, liberais, islamitas e secularistas. Quais são as suas respectivas influências agora?

NAZEMROAYA: Há imensas diferenças políticas na Líbia e rivalidades internas entre os membros dos mesmos grupos. Isso ficou claro desde o nascimento do Conselho de Transição em Bengazi. Com efeito, isso é o que os EUA e seus aliados queriam na Líbia desde o início. Eles queriam uma oposição dividida ao governo de Muammar Gaddafi, que só iria permanecer unida sob o controle e gestão dos EUA, da NATO e das monarquias árabes. A razão para isso é que Washington pode neutralizar qualquer grupo de oposição da Líbia que sair da linha, utilizando os outros grupos contra eles. Além disso, se os novos líderes políticos da Líbia se recusarem a obedecer Washington, os americanos poderão fazê-los lutar entre si.

Da Bósnia ao Iraque e Afeganistão, aonde os EUA vão, criam deliberadamente uma ordem política frágil que pode ser manipulada e perturbada de fora. Desta forma, a América pode manter a influência sobre esses países buscando manter o equilíbrio de poder entre os grupos rivais.

http://libya360.wordpress.com/2012/09/15/libya-towards-a-politically-divided-state/


Um novo vídeo que mostra líbios aparentemente comemorando a morte do embaixador dos EUA

"O embaixador dos EUA para a Líbia Christopher Stevens morreu quando 'combatentes da liberdade' invadiram o consulado dos EUA em Benghazi, o berço da revolução dos EUA/OTAN/CNT.

Foi uma operação terrorista executada profissionalmente por uma equipe de assassinato da Al-Qaeda, cujos 20 membros agiram sob as ordens de seu líder, Ayman al Zawahri, depois de um treinamento especial. Eles eram todos líbios, libertados no ano passado de prisões onde cumpriam sentenças por terrorismo.

Uma testemunha ocular diz que o embaixador dos EUA Chris Stevens ainda respirava quando foi arrastado para fora da sala onde foi encontrado depois do ataque."

http://libyasos.blogspot.com.br/2012/09/us-ambassador-killed-in-benghazi-libya.html?spref=bl

SÍRIA

Cuba reitera em Genebra rejeição à intervenção na Síria

Cuba reiterou hoje perante o Conselho de Direitos Humanos sua rejeição a qualquer tentativa de abolir a independência, soberania e integridade territorial da Síria.

"Uma guerra civil na Síria ou uma intervenção de forças estrangeiras semeariam maior destruição e multiplicariam as mortes, desestabilizariam toda a região e haveria graves consequências para os povos do Oriente Médio", advertiu o embaixador cubano em Genebra, Rodolfo Reyes.

Ao intervir no diálogo interativo com a Comissão de Investigação à nação árabe, Reyes condenou as pretensões de alguns países de impor a esse povo uma mudança de regime e as ações dirigidas a promover uma agressão contra dito território.

O representante permanente em Genebra chamou a atenção sobre recentes experiências nas quais se evidenciam a manipulação da Carta da ONU e a dupla moral que caracteriza a conduta dos Estados Unidos e outras potências da Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Reyes pediu o fim da violência, dos massacres e atos terroristas que retiram vidas inocentes, assim como o fim do envio clandestino de armas e dinheiro aos grupos insurgentes, e da manipulação midiática, ações promovidas por algumas potências da OTAN.

"O papel da comunidade internacional é apoiar todo esforço que contribua à salvaguarda da paz e à estabilidade da Síria", assinalou o embaixador cubano em Genebra.

17 de setembro de 2012 - http://www.marchaverde.com.br/2012/09/cuba-reitera-em-genebra-rejeicao.html

TURQUIA - MANIFESTAÇÃO EM ANTIOQUIA CONTRA A INVASÃO DA SÍRIA