domingo, 13 de abril de 2014

8.000 NOVOS TERRORISTAS NA SÍRIA


Publicado em 12/04/2014

- As autoridades competentes libertam um cidadão austríaco seqüestrado por terroristas em Homs
- Fontes diplomáticas ocidentais: A administração Obama incitou Israel a atacar o exército sírio no Golã sírio.
- Comprovado o envolvimento do governo Erdogan no uso de armas químicas em Ghouta.
- Eliminação de terroristas nos subúrbios de Homs, Alepo e Idleb.

TEERÃ (FNA) - "Sábado, algumas fontes bem informadas asseguraram que milhares de mercenários se agruparam na cidade de Alepo, no norte da Síria, vindos da fronteira com a Turquia: '5.000 terroristas apoiados do exterior totalmente equipados com diversos equipamentos militares, inclusive armas pesadas, cruzaram a fronteira em Bab Al-Hava em direção ao norte da província de Alepo', disse uma fonte militar à FNA. A fonte acrescenta que, segundo os serviços de inteligência, os terroristas receberam treinamento militar em uma base militar turca antes de serem enviados para Alepo. 

Entretanto, 3.000 terroristas também se reuniram na região de Al-Rashedin na cidade de Al-Atareb. Na semana passada, as tropas sírias repeliram repetidas tentativas de grupos terroristas de se infiltrarem na parte oriental da antiga cidade de Alepo, onde está localizada a Mesquita dos Omíadas [minúsculo enclave turco dentro da Siria], eliminando grande número de mercenários."

IRIB - "De acordo com o jornal palestino Al Manar, os Estados Unidos interferem diretamente nos combates entre terroristas takfiris e o exército sírio em Latakia. De acordo com relatórios de serviços de inteligência estrangeiros, os Estados Unidos estavam presentes no ataque takfiri lançado contra a cidade armênia de Kessab na Síria, ao lado do exército turco e mercenários takfiris. Oficiais de inteligência dos EUA participaram das operações militares, juntamente com seus colegas da Turquia e do Qatar!

Às primeiras horas do ataque contra Latakia, os drones norte-americanos enviaram aos terroristas informações sobre os movimentos das tropas sírias. Al Manar acrescenta: 'A ofensiva contra os subúrbios ao norte de Latakia e a intervenção direta de Ancara marcam um ponto de viragem na crise da Síria. Os terroristas envolvidos no ataque são de diferentes nacionalidades e foram treinados em cursos especiais e intensivos durante o primeiro trimestre do ano sob a supervisão de instrutores americanos e ocidentais nos países vizinhos da Síria (Jordânia e Turquia)'.

De acordo com fontes consultadas pelo Al Manar na Palestina, 'Os Estados Unidos intensificaram o armamento dos terroristas e entregam-lhes  todo tipo de armas, especialmente mísseis anti-tanque. Outros países como a Arábia Saudita, Qatar e Turquia fornecem outras armas, incluindo mísseis portáteis, para os terroristas. Essas armas são enviadas não só por Riad, mas também por Doha e Ancara, através de traficantes de armas.'"

http://allainjules.com/2014/04/12/video-syrie-journal-de-syrie-du-1242014-le-pentagone-est-lorigine-du-gaz-sarin-utilise-en-syrie/


OITO CIDADÃOS SÍRIOS QUE PERDERAM AS CABEÇAS




















http://allainjules.com/2014/04/13/video-journal-de-syrie-du-1342014-attaque-terroriste-au-gaz-toxique-2-morts-et-100-blesses/


ÁFRICA

Paul Kagame, Presidente de Ruanda, acusa a França
de envolvimento no genocídio de 1994

Por Abayomi Azikiwe (excertos)

"(6 de abril) O presidente de Ruanda, Paul Kagame, mais uma vez escalou o confronto com o governo da França, acusando o país europeu de desempenhar um papel fundamental no extermínio em massa de pessoas no interior do país há vinte anos.

Em entrevista à publicação francesa Jeune Afrique (Jovem África), Kagame condenou o que descreveu como o 'papel central da Bélgica e da França na preparação política para o genocídio'. A França tinha forças militares estacionadas dentro de Ruanda como parte de uma força de paz, juntamente com a Bélgica.

A França treinou tropas ruandesas sob o governo do presidente Juvenal Habyarimana, e a guarda presidencial foi acusada de iniciar os assassinatos em massa de tutsis, juntamente com as milícias conhecidas como Interahamwe. Mesmo a derrubada do jato presidencial que desencadeou a luta tem sido geralmente atribuída à França e à Bélgica.

Em 6 de abril de 1994, um avião foi abatido perto da capital, Kigali, matando os presidentes de Ruanda e do vizinho Burundi, que retornavam de uma reunião regional para resolver a guerra civil, que vinha recrudescendo desde 1990. O então presidente de Ruanda, Habyarimana, e o presidente do Burundi, Cyprien Ntayamira, foram mortos no acidente, desencadeando os assassinatos em massa de tutsis, juntamente com os hutus que não apoiavam os elementos extremistas.

Kagame disse à publicação que 'Vinte anos depois, a única coisa que você pode dizer na cara deles [os franceses] é que eles não fizeram o suficiente para salvar vidas durante o genocídio. Isso é um fato, mas esconde o ponto principal: o papel direto da Bélgica e da França na preparação política do genocídio, e a participação da França na própria execução.'

Duas décadas atrás, o mundo ficou profundamente abalado pelos assassinatos em massa que ocorreram por mais de três meses em Ruanda. Estima-se que entre 500.000 - 1.000.000 pessoas foram mortas quando grupos de milícias hutus torturaram e executaram membros da população minoritária tutsi.

Hoje Ruanda participa da intervenção imperialista na República Centro-Africano (CAR) onde a França também mantém uma presença de 2.000 soldados.

Desde 2008, com a formação do estadunidense Africa Command (AFRICOM), o continente tem sido alvo de intervenções militares em larga escala, sob pretexto de combater o terrorismo. Apesar de Ruanda acusar a França por seu papel no genocídio de 1994, ainda está sendo empregada pelos EUA como agente do Pentágono e de Wall Street na África.

Os estados africanos podem bandear-se entre alianças com os EUA, a França e outros países imperialistas europeus, mas uma verdadeira independência política e econômica só poderá ser alcançada através da união intercontinental baseada na defesa da soberania e da integridade territorial do continente e do seu povo. Nenhum país africano está seguro enquanto depender do apoio econômico, militar e diplomático do sistema capitalista mundial."



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