Os Tawerga foram massacrados pelos ratos de Misrata e tiveram sua cidade destruída. Até hoje são caçados por toda a Líbia. Alguns conseguiram abrigar-se em campos de refugiados, onde vivem como prisioneiros. Este vídeo mostra cenas desse genocídio.
Veja também:
http://defesadalibia.blogspot.com.br/2011/11/engenharia-social-da-otan-e-da-al-qaeda.html
http://defesadalibia.blogspot.com.br/2011/12/lembrando-tawerga.html
http://defesadalibia.blogspot.com.br/2012/02/mais-massacre.html
http://defesadalibia.blogspot.com.br/2012/02/ratos-de-misrata-atacam-refugiados-em.html
OS RATOS E SUAS VITÓRIAS
Cenas da destruição da Líbia pela OTAN
"VIVO NOS CORAÇÕES DE MILHÕES"
http://www.leonorenlibia.com/
O BEM-TE-VI DO IMPERIALISMO
O CARCARÁ DO IRÃ
O Ministro da Defesa do Irã apresenta o 1º avião de combate 100% iraniano.
http://allainjules.com/2013/02/02/guerre-au-mali-drame-seydou-keita-assassine-papa-hollande-mali-a-bamako/
SOLIDARIEDADE DOS COMUNISTAS
PORTUGUESES AO POVO SAARAUI
PORTUGUESES AO POVO SAARAUI
Os Saarauis não estão sós - "Começou em 1 de Fevereiro, num tribunal militar marroquino, o julgamento de 23 presos políticos saarauis, detidos desde 2010 por terem participado, naquele ano, do acampamento de Gdeim Izik. Essa iniciativa política de massas que reuniu 20 mil pessoas a escassos 15 quilómetros de El Aaiún, a capital ocupada da República Árabe Saaraui Democrática, foi brutalmente desmantelada pelas forças ocupantes do Marrocos.
Além de serem sujeitos a processos políticos, os 23 detidos foram torturados e mantidos em condições degradantes durante o período de cativeiro, informa uma nota divulgada pelo Conselho Português para a Paz e a Cooperação (CPPC).
No mesmo texto, divulgado dia 25 de Janeiro, expressa-se a solidariedade para com uma acção internacional de apoio aos encarcerados, que decorreu dia 26 de Janeiro, e salientou-se o apoio à luta do povo saaraui, «a quem cabe decidir do seu futuro, sem ocupações e ingerências de qualquer tipo».
Aquando da sua publicação, o documento já tinha sido subscrito por outras 20 organizações, entre as quais a CGTP-IN, Interjovem e federações e estruturas sindicais, pelo Partido Ecologista «Os Verdes» e pela Ecolojovem, pela Juventude Comunista Portuguesa, Movimento Democrático de Mulheres, Associação de Amizade Portugal-Cuba e Associação de Intervenção Democrática."
2 de Fevereiro de 1943: A Vitória de Stalingrado
"HOJE É [ontem foi] UM DIA ESPECIAL: PARA QUEM NÃO SABE, OU NÃO SE LEMBRA, É O DIA EM QUE SE COMEMORA O 70º ANIVERSÁRIO DO FINAL DA BATALHA MAIS HERÓICA DA HUMANIDADE (SIM, É POSSÍVEL ENCONTRAR ISSO – HEROÍSMO NA GUERRA, POR MAIS QUE OS 'HUMANISTAS' DISCORDEM) COM A RENDIÇÃO DO 6º EXÉRCITO NAZISTA, DO MARECHAL VON PAULUS, ÀS TROPAS DE JUKOV (CHUICOV).
STALINGRADO, CIDADE HERÓICA, A SUPORTAR O HOLOCAUSTO DE MAIS DE DOIS MILHÕES DE VIDAS PERDIDAS (SIM, É ISSO MESMO), QUE A HISTÓRIA OCIDENTAL RELEGA A PLANO INFERIOR (MUITO) AO QUE MERECE, NO PANTEÃO DOS GRANDES FEITOS DA HUMANIDADE!
STALINGRADO!!! TEU NOME, COMO DIZ CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, MERECE A IMORTALIDADE DE UM POEMA. QUE HOJE RETORNA À VELHA CIDADE, PARA A NOMEAR. PARA LEMBRAR QUE, ANTES DE VOLGOGRADO, E MUITO ACIMA DE VOLGOGRADO, É O NOME QUE, AFINAL, MOSTRA O QUE A HUMANIDADE TEM DE REVERENCIAR..."
STALINGRADO!!! TEU NOME, COMO DIZ CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, MERECE A IMORTALIDADE DE UM POEMA. QUE HOJE RETORNA À VELHA CIDADE, PARA A NOMEAR. PARA LEMBRAR QUE, ANTES DE VOLGOGRADO, E MUITO ACIMA DE VOLGOGRADO, É O NOME QUE, AFINAL, MOSTRA O QUE A HUMANIDADE TEM DE REVERENCIAR..."
[Contribuição de Pérsio Dutra, o Peninha.]
A Rosa do Povo
Stalingrado...
Depois de Madri e de Londres, ainda há grandes cidades!
O mundo não acabou, pois que entre as ruínas
outros homens surgem, a face negra de pó e de pólvora,
e o hálito selvagem da liberdade
dilata os seus peitos, Stalingrado,
seus peitos que estalam e caem,
enquanto outros, vingadores, se elevam.
A poesia fugiu dos livros, agora está nos jornais.
Os telegramas de Moscou repetem Homero.
Mas Homero é velho. Os telegramas cantam um mundo novo
que nós, na escuridão, ignorávamos.
Fomos encontrá-lo em ti, cidade destruída,
na paz de tuas ruas mortas mas não conformadas,
no teu arquejo de vida mais forte que o estouro das bombas,
na tua fria vontade de resistir.
Saber que resistes.
Que enquanto dormimos, comemos e trabalhamos, resistes.
Que quando abrimos o jornal pela manhã teu nome (em ouro oculto) estará firme no alto da página.
Terá custado milhares de homens, tanques e aviões, mas valeu a pena.
Saber que vigias, Stalingrado,
sobre nossas cabeças, nossas prevenções e nossos confusos pensamentos distantes
dá um enorme alento à alma desesperada
e ao coração que duvida.
Stalingrado, miserável monte de escombros, entretanto resplandecente!
As belas cidades do mundo contemplam-te em pasmo e silêncio.
Débeis em face do teu pavoroso poder,
mesquinhas no seu esplendor de mármores salvos e rios não profanados,
as pobres e prudentes cidades, outrora gloriosas, entregues sem luta,
aprendem contigo o gesto de fogo.
Também elas podem esperar.
Stalingrado, quantas esperanças!
Que flores, que cristais e músicas o teu nome nos derrama!
Que felicidade brota de tuas casas!
De umas apenas resta a escada cheia de corpos;
de outras o cano de gás, a torneira, uma bacia de criança.
Não há mais livros para ler nem teatros funcionando nem trabalho nas fábricas,
todos morreram, estropiaram-se, os últimos defendem pedaços negros de parede,
mas a vida em ti é prodigiosa e pulula como insetos ao sol,
ó minha louca Stalingrado!
A tamanha distância procuro, indago, cheiro destroços sangrentos,
apalpo as formas desmanteladas de teu corpo,
caminho solitariamente em tuas ruas onde há mãos soltas e relógios partidos,
sinto-te como uma criatura humana, e que és tu, Stalingrado, senão isto?
Uma criatura que não quer morrer e combate,
contra o céu, a água, o metal, a criatura combate,
contra milhões de braços e engenhos mecânicos a criatura combate,
contra o frio, a fome, a noite, contra a morte a criatura combate,
e vence.
As cidades podem vencer, Stalingrado!
Penso na vitória das cidades, que por enquanto é apenas uma fumaça subindo do Volga.
Penso no colar de cidades, que se amarão e se defenderão contra tudo.
Em teu chão calcinado onde apodrecem cadáveres,
a grande Cidade de amanhã erguerá a sua Ordem.
Carlos Drummond Andrade.
Veja a letra de "Voina Narodnaia" em http://defesadalibia.blogspot.com.br/2012/07/falsificaram-mahmudi.html
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