ARMAMENTO DOS "INSURGENTES" TOMADO PELO EXÉRCITO SÍRIO - 19/06/2012
A culpa predeterminada: A guerra e a cumplicidade da imprensa-empresa
23/6/2012, Viktor Litovkin, Russia & India Report - Tradução: Vila Vudu
23/6/2012, Viktor Litovkin, Russia & India Report - Tradução: Vila Vudu
http://rickrozoff.wordpress.
A secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton disse recentemente que a Rússia estaria fornecendo helicópteros militares ao exército sírio, os quais estariam sendo usados em ataques contra civis[1]. Clinton nada apresentou como prova. Mas sua frase apareceu imediatamente em jornais e televisões de todo o mundo, distribuída pelos veículos da empresa-imprensa, como se, por ser frase emitida dos lábios de Clinton, fosse, por isso, fato comprovado. Até um porta-voz do Pentágono teve de admitir, pouco depois, que a norte-americana “pecara contra a verdade”. O desmentido circulou entre especialistas, mas nunca chegou às manchetes dos veículos da empresa-imprensa mundial.
Clinton fez-se de desentendida. Uma de suas assistentes recebeu a tarefa de reinterpretar as palavras da chefa: disse que Clinton não se referira a novos helicópteros ou a novos fornecimentos de helicópteros, mas de helicópteros que foram reformados na Rússia e apenas voltaram ao proprietário. Importante esclarecimento, mas nenhuma correção para a grande opinião pública. E a imprensa-empresa mundial não considerou relevante noticiar que Clinton fora forçada a desdizer-se.
O fato é que a Síria tem cerca de 100 helicópteros Mi-8 e Mi-17, versão aperfeiçoada do “8.” Os especialistas sabem perfeitamente que o Mi-8/17 é helicóptero de transporte multifuncional. É helicóptero, primeiro, de transporte; só secundariamente é helicóptero multifuncional. Pode ser convertido em helicóptero de assalto, armado, se receber armas, o que é feito por quem o use: é possível instalar nele uma metralhadora. Mas essa é decisão e responsabilidade de quem compre o equipamento.
Acusar Moscou de promover “o assassinato de cidadãos sírios pacíficos” é leviandade. É acusar Moscou de uma guerra pela qual não somos responsáveis. E faz esquecer que os EUA fornecem armas (à razão de 5-7 bilhões de dólares por ano) aos seus aliados no mundo árabe – Arábia Saudita e Qatar – sabendo perfeitamente que, assim, os EUA estão armando ativamente a oposição síria, que luta com armas norte-americanas. Naquele país conflagrado, cometem-se assassinatos em massa com armas norte-americanas, usadas não só pelos apoiadores alawitas do presidente Assad, mas, também por grupos cristãos. Isso, exatamente, se viu em Homs.
O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, falou publicamente sobre isso. Suas palavras não chegaram às manchetes dos veículos da imprensa-empresa. Todas as grandes redes de televisão e jornais do ocidente, e seus sócios árabes, dedicaram-se a ‘noticiar’ exclusivamente “os agressivos planos dos russos”.
Considere-se, por exemplo, o que os canais de televisão norte-americanos estão divulgando, citando o Pentágono. “Os EUA vigiam de perto a movimentação de um cargueiro militar russo que ruma para a Síria, carregado de armas, munição e um destacamento de *marines*.”[2]
“A inteligência dos EUA acredita” – diz a rede CNN – “que a Rússia enviou um navio para proteger sua base logística no porto sírio de Tartus”. E acrescenta que fotos de satélite mostram que se trata do navio Nikolay Filchenkov. Pode ter sido carregado em Sevastopol dia 7/6 e agora ruma para Tartus.” [3]
Como se soube logo depois, quando a ‘notícia’ já se espalhara, de jornal para jornal e de rede de televisão para rede de televisão, o Filchenkov nunca saiu do porto de Sevastopol, onde permanece ancorado até hoje. Nada disso impediu que a campanha de desinformação continuasse. Hoje, se fala regularmente de navios da Frota do Mar Negro, com destacamentos de soldados da Marinha, em preparação para partir em ajuda à Síria, “para ações especiais no porto de Tartus, onde há uma base naval russa de apoio logístico.”
Noticiários de televisão e jornais oferecem nomes de navios: o Kaliningrad,grande navio de desembarque da Frota do Báltico, estaria sendo preparado para essa ação (o Kaliningrad participa, atualmente, da regata Kiel Week, 16-24/6, em Kiel, Alemanha[4]). Outros canais, dentre os quais se destaca a rede de televisão árabe *Al Arabia*, estão noticiando que estariam em preparação exercícios militares quadrilateriais em território sírio, dos quais participariam russos, chineses, sírios e iranianos, todos com milhares de soldados.
Chega a ser embaraçoso desmentir essas ‘notícias’. É inconcebível, impensável, esse tipo de manobras em país dilacerado pela guerra civil. E em nenhum caso haveria exercícios militares sob aquela configuração. São ‘notícias’ que visam, exclusivamente, a turvar cada vez mais a água, a desacreditar Russia e China, num só movimento.
O ministério da Defesa da Rússia, depois de longo silêncio, decidiu informar: não há qualquer tipo de exercício militar planejado ou em preparação para o território sírio[5]. E o Kaliningrad, grande navio de guerra russo, depois de encerrada a Regata Kiel Week, voltará ao porto de registro. O porta-voz do ministério da Defesa nada disse sobre os navios Caesar Kunikov e Nikolay Filchenkov, os quais, segundo notícias distribuídas pelas agências ocidentais estariam prontos para partir rumo à Síria.
O que, afinal, preocupa realmente, é que o comando militar russo não tenha ainda qualquer plano claro de ação, para o caso de nossos militares em Tartus e em outras cidades sírias serem ameaçados. Preocupa, isso sim, que os russos não tenhamos pensado em proteger os interesses nacionais russos no Mediterrâneo e no Oriente Médio. Façamos votos que não tenhamos de esperar que comecem a morrer russos, nos cenários das guerras criadas pelo Ocidente, para que, só então, a Rússia decida-se a agir e anuncie publicamente os próprios planos de defesa.
[1] O Globo, 12/6/2012, em
http://g1.globo.com/revolta-
Folha de S.Paulo, 13/6/2012, em
http://www1.folha.uol.com.br/
O Estado de S.Paulo, 15/6/20112, em
http://www.estadao.com.br/
-- tooooooooooooooooooodos requentando matéria da France Press, 12/6/2012, em
http://www.clipsyndicate.com/
[2] 19/6/2012, CNN (transcrições) em
http://edition.cnn.com/
[3] 16/6/2012, CNN, em
http://www.wcvb.com/news/
[4] Notícia e fotos em http://www.vosizneias.com/
[5] 19/6/2012, http://en.ria.ru/world/
"INSURGENTES" SAQUEIAM UMA IGREJA ORTODOXA
REPORTAGEM SOBRE O ATAQUE À TELEVISÃO SÍRIA
(Publicado em 27/06/2012 por ActualidadRT)
{Al menos tres periodistas y cuatro empleados del canal de televisión Al Ikhbariya de Siria murieron como resultado de un ataque a la sede de ese medio, que la oposición califica como progubernamental. Se informa que la cadena no ha interrumpido su emisión pese el atentado. En la mañana de este miércoles, hombres armados irrumpieron en el edificio de Al Ikhbariya, ubicada en la ciudad de Drousha, a unos 20 kilómetros al sur de Damasco.
Los atacantes detonaron explosivos que destruyeron completamente el estudio de noticias. Según el ministro de Información de ese país, la responsabilidad por el ataque la tienen los grupos terroristas, las instituciones de la Unión Europea y las organizaciones internacionales y árabes. La oposición, en tanto, acusa a este canal de estar a favor del presidente Bashar Al Assad. La cadena Al Ikhbariya siempre ha calificado a las protestas como una conspiración terrorista respaldada desde el exterior. Mientras tanto, el opositor Ejército Libre Sirio (ELS) afirmó que el ataque fue cometido por desertores de la Guardia Republicana, uno de los cuerpos de élite del régimen.
Desde Turquía, el "número dos" del ELS, coronel Malek Kurdi, agregó que en las últimas horas, un grupo de militares de ese cuerpo decidió desertar, pero antes llevó a cabo una operación contra el régimen, algo que suelen hacer los soldados disidentes cuando deciden unirse a las filas rebeldes.}
Los atacantes detonaron explosivos que destruyeron completamente el estudio de noticias. Según el ministro de Información de ese país, la responsabilidad por el ataque la tienen los grupos terroristas, las instituciones de la Unión Europea y las organizaciones internacionales y árabes. La oposición, en tanto, acusa a este canal de estar a favor del presidente Bashar Al Assad. La cadena Al Ikhbariya siempre ha calificado a las protestas como una conspiración terrorista respaldada desde el exterior. Mientras tanto, el opositor Ejército Libre Sirio (ELS) afirmó que el ataque fue cometido por desertores de la Guardia Republicana, uno de los cuerpos de élite del régimen.
Desde Turquía, el "número dos" del ELS, coronel Malek Kurdi, agregó que en las últimas horas, un grupo de militares de ese cuerpo decidió desertar, pero antes llevó a cabo una operación contra el régimen, algo que suelen hacer los soldados disidentes cuando deciden unirse a las filas rebeldes.}
RT en vivo: http://actualidad.rt.com/mas/envivo/
2010 - UMA AULA DE SAIF AL ISLAM KADAFI SOBRE A LÍBIA (em Inglês)
http://www.leonorenlibia.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1256:el-profesor-saif-al-islam&catid=5:historia
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